terça-feira, 31 de julho de 2012

Nasa mostra órbita de asteroides que podem ameaçar a Terra


A Nasa divulgou nesta segunda-feira um diagrama que ilustra as diferenças entre as órbitas de um típico asteroide próximo da Terra (em azul) e um asteroide potencialmente perigoso (PHA, na sigla em inglês, em vermelho). PHAs são um subconjunto de asteroides próximos da Terra (NEAs) e têm órbitas próximas à do nosso planeta, chegando a cerca de 8 milhões de km. Eles também são grandes o suficiente para sobreviver à passagem pela atmosfera terrestre e causar danos regionalmente - ou em maior escala.
A imagem divulgada pela Nasa compara as órbitas de
um típico asteroide próximo da Terra (em azul) e um asteroide
potencialmente perigoso (em vermelho), com a da Terra (em verde)
Foto: Nasa/Divulgação
O Sol fica no centro da "multidão", enquanto as órbitas de Mercúrio, Vênus e Marte estão em cinza na imagem divulgada. A órbita terrestre está destacada em verde entre Vênus e Marte. Como indica o diagrama, os PHAs tendem a ter órbitas mais semelhantes à órbita terrestre do que os asteroides próximos. As órbitas do asteroide são simulações de como pode ser o caminho de um objeto em torno do sol.
Os pontos ao fundo são baseados em dados do Neowise, o "caçador de asteroides" da Nasa na missão Wide-field Infrared Survey Explorer, que varreu o sol duas vezes com luz infravermelha, antes de entrar em modo de hibernação em 2011. Os pontos azuis e laranjas representam uma simulação da população de asteroides próximos da Terra e PHAs, respectivamente, que têm mais de 100 m.
O Neowise forneceu a melhor noção geral até o momento dos PHAs, refinando as estimativas de seu número, tamanhos, tipos, órbitas e riscos potenciais. A equipe do Neowise estima que de 20 a 30% dos PHAs que se pensou existir foram efetivamente descobertos em maio de 2012, data da imagem divulgada hoje.
FONTE: TERRA

segunda-feira, 30 de julho de 2012

IMAGEM DA SEMANA

O Tulip do Cisne
Popularmente chamada de Nebulosa Tulip, cerca de 8.000 anos luz de distância da Terra.

CRÉDITO: NASA

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Simpósio Nacional de Educação em Física - SNEF

O Simpósio Nacional de Educação em Física - SNEF é um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Física - SBD, e que acontece a cada dois anos, mudando a cidade-sede a cada simpósio.
O próximo ocorrerá entre os dias 20 e 25 de janeiro/2013, no instituto de Física da USP, na cidade de São Paulo.

Confira o site do evento : http://www.sbfisica.org.br/~snef/xx/





Das datas de inscrição:

- inscrições on line até 01/12
- submissão de trabalhos (oral e poster) até 30/07
- submissão de propostas de cursos, oficinas, mostras e exposições até 30/07

terça-feira, 24 de julho de 2012

Telescópio da Nasa detecta planeta 'alienígena' a 33 anos-luz da Terra


Um novo planeta "alienígena", com apenas dois terços do tamanho da Terra, está sendo considerado pelos cientistas como um dos menores já registrados. O corpo celeste fica fora do Sistema Solar e foi detectado pelo telescópio espacial Spitzer, da Nasa. Uma ilustração dele foi divulgada na quarta-feira (18) nos EUA.
Ilustração do candidato a exoplaneta UCF-1.01
Conhecido como UCF-1.01, o exoplaneta orbita uma estrela chamada GJ 436, localizada a 33 anos-luz de distância da Terra. A identificação de planetas pequenos e próximos à principal estrela de seus sistemas ajuda nas pesquisas para encontrar, um dia, um corpo parecido com a Terra e que seja habitável aos seres humanos.
Atualmente, são conhecidos mais de 700 planetas fora do Sistema Solar. A contagem começou em 1995, quando o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol foi observado.
Fonte: G1

IMAGEM DA SEMANA

Nebulosa de Órion, também conhecida como M42, apenas a 1.500 anos luz de distância.

CRÉDITO: Nasa

quarta-feira, 18 de julho de 2012

XXXII EREA em Vassouras/RJ


Encontro Regional do Ensino em Astronomia

Desde 2009 o EREA ocorre em todo Brasil. O evento terá oficinas, palestras, exposições, mesa-redonda, além de observações. Ainda conta com nomes como Marcos Pontes, o engenheiro e astronauta brasileiro, que palestrará no primeiro dia do evento.
O público alvo será predominantemente de professores, visando a formação continuada, mas as inscrições podem ser feitas por estudantes da graduação, nem como o público em geral.

De 7 à 11 de agosto de 2012 estará acontecendo em Vassouras-RJ.

Acesse a página do evento e confira!
Página do Evento: AQUI
Programação: AQUI

terça-feira, 17 de julho de 2012

Com o Hubble, astrônomos descobrem a quinta lua de Plutão

As agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa) divulgaram nesta quarta-feira a descoberta de uma nova lua em Plutão feita com o uso do telescópio Hubble. Estima-se que ela tenha entre 10 e 25 km, formato irregular e uma órbita de aproximadamente 95 mil km ao redor do planeta anão. 


A maior lua de Plutão, Caronte, foi descoberta em 1978. Somente em 2006, o Hubble foi achar mais dois corpos ao redor do planeta anão - Nix e Hidra. Em 2011, foi encontrado o quarto satélite natural, chamado por enquanto de P4. A nova lua é designada temporariamente como "S/2012 (134340) 1", ou apenas P5. 


Mas por que Plutão, um corpo tão pequeno que nem é considerado planeta, tem tantos satélites naturais? Uma teoria afirma que isso seria resultado de um choque com outro objeto transneptuniano (aqueles que ficam além de Netuno, o último planeta do Sistema Solar). Os escombros dessa colisão teriam dado origem a P5 e suas "irmãs". 


O time de astrônomos, liderados pelo Instituto Seti (sigla em inglês para "busca por inteligência extraterrestre"), utilizou nove conjuntos de imagens registrados pelo telescópio entre 26 de junho e 9 de julho deste ano. 


A sonda New Horizons está a caminho de Plutão e deve fazer o primeiro sobrevoo em 2015 - o resultado, espera a Nasa, serão as primeiras imagens detalhadas já feitas do planeta anão e suas luas, que estão tão distantes que até mesmo o Hubble tem dificuldade em registrá-los. 


FONTE: TERRA

segunda-feira, 16 de julho de 2012

IMAGEM DA SEMANA

Teimareh, no centro do Iran.
Trilhas gravadas por estrelas.

CRÉDITO: Nasa

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Espaço Cultural Promovendo Divulgação Científica em Resende - RJ

Um projeto de extensão está ajudando a despertar gosto pela ciência e tecnologia em estudantes de Resende, no sul fluminense, e de toda região. O Espaço Ciência e Tecnologia está localizada no campus, do município de Resende, da Faculdade de Tecnologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FAT/Uerj). O espaço está destinado para realizações de atividades didáticas e exposições para promover a educação científica.

"O Espaço Ciência e Tecnologia oferece diversas atividades presenciais, como oficinas e palestras, e conteúdos de divulgação científica on-line, que estão disponíveis na internet" diz Germano Monerat, coordenador do projeto que é professor da FAT/Uerj. E o coordenador completa: "Estamos produzindo também material didático de ciências e tecnologia, em DVD, para ser distribuído nas escolas públicas de Resende, e nos preparando para receber uma sala multimídia".

O grupo responsável tem a participação de 13 professores e pesquisadores da FAT/Uerj, formados nas áreas como matemática, física, química e engenharia.

O projeto já vem gerando seus impactos, pois desde a sua inauguração (set/2010) já recebeu a visita de 210 alunos do ensino médio de escolas da região. Além de 438 alunos universitários que participaram de palestras e minicursos ministrados no espaço. E nas oficinas de física, 12 professores do ensino médio participam do treinamento. 


E o projeto tem seu espaço na internet:     Página do Projeto - AQUI
Canal no YouTube, onde reúne 42 videos com tópicos de Física e vídeos de minicursos e oficinas - AQUI


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Programação - Para o segundo semestre de 2012, a programação do espaço prevê a realização mensal de oficinas de física para professores do ensino médio, com a montagem de experiências com material reciclável. "As montagens também são filmadas e algumas delas encontram-se disponíveis em vídeo no nosso canal on-line, criando assim um efeito multiplicador", destaca Monerat, adiantando que há previsão de realização de um ciclo de palestras no segundo semestre de 2012, ainda sem data marcada. O espaço encontra-se aberto a visitas escolares guiadas por um professor, mediante agendamento prévio. Os formulários estão disponíveis no site Espaço Ciência e Tecnologia e devem ser encaminhados para o e-mail espacocienciaetecnologia@yahoo.com.br.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Astronomia e Astrologia: não convém confundir


Não iremos muito longe se formos descobrir pela formação da palavra (a morfologia). Astronomia vem do radical grego nomos, lei, e astér , astros: lei dos astros. E a astrologia também deriva de astér e lógos, colóquio, estudo: estudo dos astros. Não seriam sinônimos, apenas palavras diferentes significando a mesma atividade?

Não. Astronomia e astrologia são hoje tão diferentes que não é exagero afirmar que a única coisa em comum são as cinco primeiras letras de cada palavra.
  • Astronomia é uma ciência exata que se preocupa com a origem, evolução, composição, classificação e dinâmica dos corpos celestes – todos eles. O astrônomo profissional é necessariamente alguém com formação superior, e seu trabalho inclui o domínio de Física e Matemática, aliado a um senso crítico aguçado e boa habilidade observacional.
  • astrologia dá ênfase apenas a um certo grupo de astros. Ela busca identificar uma relação entre suas posições e deslocamentos no céu e o destino e a conduta moral dos seres humanos. Apenas os astrólogos constroem horóscopos e mapas astrais. Seu trabalho está ligado ao aspecto místico que o Universo desperta no ser humano, e não raramente os astrólogos são também praticantes de outras artes divinatórias.
A distinção hoje é clara, mas nem sempre foi assim. O nascimento da ciência moderna, fruto da teoria e observação, surge em meados do século XVI e início do século XVII, com os estudos do alemão Johannes Kepler.

Naquela época as estrelas eram consideradas perfeitas, eternas, e o próprio Kepler manteve durante toda sua vida uma relação ambígua com a astrologia. Ele se perguntava se não haveria aspectos ocultos nos céus que regessem o aparente caos do dia-a-dia.

Astronomia e astrologia possuem, portanto, uma origem em comum, movidas pelo mesmo fascínio que uma simples noite estrelada desperta em nós. Ambas coexistem hoje em relativa harmonia, mas seus praticantes têm formações diferentes e objetivos muito distintos que não convém confundir.

Fonte: Astronomia no Zênite

terça-feira, 10 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estrela semelhante ao Sol perde brilho em apenas 2 anos, diz estudo


Concepção Artística mostra a estrela TYC 8241 2652
emitindo radiação inflavermelha  há vários anos.
Uma estrela semelhante ao Sol sofreu um dramático escurecimento em um curto espaço de tempo, aponta estudo realizado pela Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos, e divulgado pela revista “Nature”.
A pesquisa, publicada na edição impressa desta quinta-feira (5) relata que a estrela TYC 8241 26521, localizada a 456 anos-luz da Terra, perdeu em 30 vezes seu fluxo de radiação infravermelha em apenas dois anos e houve ainda um rápido desaparecimento dos restos de poeira em uma região equivalente ao nosso Sistema Solar.
Com os resultados, os cientistas sugerem que o sistema passou por um acontecimento dramático, mas afirmam que não existe atualmente nenhuma explicação ou modelo que detalhe tais observações.
Fonte : G1

terça-feira, 3 de julho de 2012

Astrônomos querem identificar asteroides em rota de colisão com a Terra


Um grupo de astrônomos da Califórnia está empenhado em uma missão que pode salvar o mundo. Na quinta-feira, 28, os pesquisadores anunciaram um projeto para lançar operar um telescópio que será usados para identificar asteroides que possivelmente estariam em rota de colisão com a Terra.

A Fundação B612 - batizada em homenagem ao planeta ficcional do livro O Pequeno Príncipe - conta com doações para construir o equipamento e seu plano de operações. O telescópio de tecnologia de raios infravermelhos tem o custo estimado de algumas centenas de milhões de dólares. O objetivo é catalogar 500 mil corpos que estejam relativamente próximos do nosso planeta. 

O telescópio, chamado de Sentinela, será colocado em órbita mais próximo do Sol que a Terra, de modo a identificar asteroides meses antes de eles se aproximarem da Terra, afirmou Rusty Schweickart, astronauta do programa Apollo e presidente emérito da B612. 

A tecnologia do Sentinela permitiria provocar desvios na rota do asteroide contando que ele seja identificado a tempo, disse Ed Lu, presidente da fundação. O bjetivo, diz, é ter décadas de preparo para isso. "Seria embaraçoso se fôssemos atingidos por uma grande rocha nas próximas décadas só porque não conseguimos fazer o mapeamento necessário para achar esses cortpos", disse. 

Para Schweickart, é apenas uma questão de tempo para que a Terra seja atingida por um asteroide. Há 65 milhões de anos, uma colisão extinguiu os dinossauros e causou mudanças extremamente significativas nas condições climáticas do planeta. Mais recentemente, um asteroide caiu na Sibéria em 1908, devastando mais de 2 mil km² de árvores. 

Durante sua missão, que deverá durar 5 anos e meio, o Sentinela deverá encontrar cerca de 90% dos asteroides cujas rotas têm projeções próximas da terra e que tenham mais de 140 metros de diâmetro e cerca de 50% dos que tenham 40 metros de diâmetro. A expectativa é de que o equipamento começa a operar em 2017 ou 2018.
 


FONTE: Estadão

segunda-feira, 2 de julho de 2012