Um blog de divulgação científica na área de Astronomia, no IFRJ - Campus Volta Redonda
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Padre-Cientista ganha medalha Carl Sagan 2014
A Divisão de Ciências Planet´rias da Associação Americana de Astronomia (American Astronomical Society) anunciou que a medalha Carl Sagan pela excelência na divulgação científica junto ao público será concedida, em 2014, ao padre e cientista planetário do Observatório do Vaticano, Guy Consolmagno.
Diz a nota da A.A.S.:
"A medalha Carl Sagan pela excelência na comunicação ao público por um ativo cientista planetário vai para o Pe. Guy Consolmagn que tem um histórico de décadas comunicando a ciência planetária ao público, ao tempo em que mantém uma carreira científica ativa. Além disso, ele ocupa uma posição única em nossa profissão como orador confiável pela honestidade científica dentro do contexto de fé religiosa. Pe. Guy usa diversos meios para alcançar sua audiência. É autor ou editor de seis livros estando "Dobre à Esquerda em Órion" em sua quarta edição ("Turn Left at Orion"). Este livro teve um enorme impacto na comunidade astronômica amadora, estimulando o apoio público à astronomia. Além de escrever livros ele é um orador popular dinâmico dando 40 a 50 palestras públicas por ano entre Europa e estados Unidos, alcançando milhares de pessoas. Regulamente dá entrevistas na Radio BBC abordando tópicos de ciência planetária e manteve seu próprio programa na rádio discutindo as origens do universo ("Uma breve história do fim de tudo").
Essas palestras abordam tanto ciência pura quanto assuntos relacionados à ciência versus religião. Como padre Jesuíta, Guy tornou-se a voz da justaposição da ciência e religião podem coexistir para os crentes". (Fim da nota a A.A.S.).
FONTE: APA / GAEA
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quarta-feira, 30 de julho de 2014
Convite para toda a comunidade IFRJ - VR
Com prazer convidamos toda a comunidade do IFRJ-CVOR para seminário desta semana intitulado: "A influencia do campo magnético galático no estudo da anisotropia dos raios cósmicos." com o Prof. MSc. Jaime Souza de Oliveira.
Os seminários ocorrem às 5ª feiras, das 16 h 30 min às 18 h.
RESUMO
A análise das direções de chegada dos raios cósmicos é objeto de estudo da Física de Partículas/ Astrofísica que pode trazer novas descobertas sobre a existência de Galáxias de Núcleo Ativo bem como do processo de aceleração dessas partículas. O Observatório Pierre Auger (OPA) tem coletado dados ininterruptamente desde 2004 que permitem reconstruir as trajetórias dessas partículas, a influência do campo magnético galáctico é de suma importância para assegurar a exatidão dos resultados obtidos.
Jaime Souza de Oliveira é bacharel, licenciado e mestre em Física pela UFJF, doutorando em Física pela UFF, membro da Colaboração Internacional Pierre Auger e professor do IFRJ.
Os seminários funcionam como uma disciplina optativa para os alunos da Física, e estão abertos para licenciados de Física e Matemática não inscritos que ganharão horas de Atividades Complementares, aos alunos da Especialização e aos servidores do campus.
Por Marco Pacheco e Ana Paula Damato Bemfeito.
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terça-feira, 29 de julho de 2014
Imagem da Semana
NGC 4651: A Galaxia do Guarda-chuva
Crédito e Imagem: R Jay Gabany (Blackbird Observatories)
Colaboração: C. Foster (Australian Astronomical Obs), H. Lux (U. Nottigham, Oxford).
A Romanowsky (Sa Jose State, UCO), D. Martinez - Delgado (Heidelberg), et al.
Explicação: Galáxia espiral NGC 4651 é de apenas 62 milhões de anos-luz de distância, na direção da constelação do norte Coma Berenices. Sobre o tamanho da nossa Via Láctea, esta ilha universo é visto como tendo uma estrutura em forma de guarda-chuva fraca que parece estender (esquerda) cerca de 100 mil anos-luz além do disco galáctico brilhante. O guarda-chuva cósmica gigante é conhecido agora para ser composto por fluxos de maré estrelas - extensas trilhas de estrelas gravitacionalmente despojado de uma galáxia menor satélite. Eventualmente, a pequena galáxia foi dilacerado em encontros repetidos, uma vez que varreu e para trás em órbitas excêntricas através de NGC 4651. De fato, a inserção de imagem amplia núcleo remanescente menor da galáxia, identificado em uma exploração extensiva do sistema, utilizando-se os dados dos grandes telescópios Subaru e Keck em Mauna Kea. Trabalho iniciado por uma colaboração notável de astrônomos amadores e profissionais, a estruturas fracas ao redor de galáxias brilhantes sugere que mesmo em galáxias próximas, correntes de maré estrelas são marcadores comuns de fusões galácticas mais disponíveis. O resultado é explicado pelos modelos de formação de galáxias que também se aplicam à nossa própria Via Láctea.
FONTE: NASA
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segunda-feira, 28 de julho de 2014
Morre aos 79 anos o astrônomo brasileiro Ronaldo Mourão
Uma enorme perda para Brasil.
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Morreu na noite desta sexta-feira (25), aos 79 anos, o astrônomo carioca Ronaldo Mourão. Ele estava internado no Quinta D'Or, em São Cristóvão, Zona Oeste do Rio. As causas da morte ainda não foram divulgasas.
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão foi um dos mais importantes astrônomos no Brasil. As suas principais contribuições astronômicas foram efetuadas no campo das estrelas duplas, asteróides, cometas e estudos das técnicas de astrometria fotográfica. Fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), pesquisador e sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IGHB). Também participou da política, sem, no entanto, alcançar algum cargo eletivo. Ficou conhecido como a maior autoridade em astronomia do Brasil.
Trajetória
Mourão ingressou na Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ) em 1956 e diplomou-se em Física quatro anos depois. No mesmo ano em que ingressou na universidade foi nomeado auxiliar de Astrônomo do Observatório Nacional.
Logo no início de suas atividades ele editou suas observações do planeta Marte feitas antes mesmo de sua admissão. Algumas elas foram reproduzidas em revistas estrangeiras importante da astronomia.
Em 1967 ele concluiu o doutorado na Universidade de Paris com menção "Très honorables". Em dezembro desse ano voltou para o Brasil, reassumindo suas funções como astrônomo no Observatório nacional e de Pesquisador no Conselho Nacional de Pesquisa. No ano seguinte foi nomeado Astrônomo-Chefe da Divisão de Equatoriais.
Mourão também elaborou todos os verbetes sobre Astronomia e Astronáutica do Novo Dicionário da Língua Portuguesa (1975 e 1986) de Aurélio Buarque de Holanda. Em 1978, Mourão recebeu pelo conjunto de seus trabalhos, o Prêmio José Reis de divulgação científica, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
No dia 25 de maio de 2005, recebeu o título "Suprema Honra ao Mérito" da Universidade Soka, Tóquio em reconhecimento "aos notáveis empreendimentos realizados, em prol da ciência, educação e do bem estar da humanidade, do verdadeiro testemunho de uma vida exemplar dedicada às causas públicas e humanitárias".
No dia seguinte recebeu o Prêmio de Cultura e Paz da SGI - Soka Gakkai International, Tóquio, "em reconhecimento pela sua grande contribuição de uma paz duradoura e a promoção da cultura baseado nos nobres ideais do humanismo". Mourão é conhecido na atualidade como um dos maiores céticos em relação a Ufologia. Foi um grande entusiasta e participante do Projeto SETI.
FONTE: CBN - A Ilha
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sexta-feira, 25 de julho de 2014
Imagem da Semana
O que é que aconteceu com o nosso Sol? Nada muito incomum - ele só jogou um filamento. Em meados de 2012, um filamento solar de longa data de repente explodiu em espaço produzindo uma enérgica ejeção de massa coronal (CME). O filamento havia sido realizada por dias pelos Suns sempre mudando o campo magnético e o momento da erupção foi inesperado. Assistidos de perto pelo Sol em órbita solar Dynamics Observatory, a explosão resultante elétrons e íons tiro no Sistema Solar, alguns dos quais chegaram a Terra três dias depois e impactado Terras magnetosfera, provocando auroras visíveis. Loops de plasma em torno de uma região ativa pode ser visto acima do filamento em erupção na imagem de ultravioleta. Durante a semana passada o número de manchas solares visíveis no Sol inesperadamente caiu para zero, causando especulações de que o sol já passou um máximo solar muito incomum, o tempo nos Suns ciclo de 11 anos, quando é mais ativo.
FONTE: NASA
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quarta-feira, 23 de julho de 2014
Um grande marco para a astronomia brasileira (Erea)
A astronomia é uma das mais antigas ciências. E, até hoje, desperta interesse em pessoas de todas as idades. Quem nunca olhou para o céu e ficou admirando o brilho intenso da lua cheia ou as diferentes cores aparentes das estrelas? Mas a astronomia não se resume a isso. Vai muito além. Por isso, é preciso que os professores se especializem cada vez mais para que possam transmitir informações atuais e corretas para os seus alunos.
E foi com essa missão que, em 2009, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) criou os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAS). O objetivo era capacitar, de maneira contínua, professores dos ensinos fundamental e médio. Em média, por edição, são atendidos 120 educadores.
Nesse ano, ultrapassamos o nosso 50º Erea, uma marca impressionante para um país no qual a ciência ainda engatinha lentamente. Conseguimos levar o conhecimento dessa ciência para quase 6 mil professores de Norte a Sul do Brasil, indo de capitas até cidades longínquas do interior. Além disso, distribuímos 2.000 galieoscópios (lunetas). Nessas ocasiões, são expostas novas metodologias na área das ciências espaciais e são sugeridas atividades práticas.
Passamos pelo Estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e até em Santa Fé, na Argentina.
A missão central dos encontros é debates e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da astronomia, além de divulgar o valor dessa ciência em âmbito regional.
Os Ereas contam com o apoio de parcerias locais e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e junto ao Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INespaço). Muito se tem feito. as sabemos que ainda é pouco.
O País tem hoje 50 milhões de alunos, dois milhões de professores e 190 mil escolas. A ciência precisa de mais investimentos para capacitar mais educadores. Para tanto, são necessários mais recursos. Nosso sonho é cobrir todo o território nacional. E é só por meio da disseminação científica que, no futuro, seremos uma grande potência do conhecimento.
Por João Batista Garcia Canalle, no Diáro da Manhã.
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terça-feira, 22 de julho de 2014
Observatório apresenta imagem incrível de uma área de formação de estrelas quase desconhecida
Observatório Europeu do Sul (OES/ESO) apresentou uma imagem incrível do Gum 15, um pouco conhecido acúmulo de estrelas jovens; Assim que elas alcançarem a idade adulta, provavelmente causarão sua morte.
Reprodução: ESO
A imagem foi feita nas instalações do observatório em Cadeira (Chile), como parte do programa Joias Cósmicas do OES, e mostra essa nuvem estelar situada na constelação de Vela, a cerca de 3 mil anos luz da Terra.
Gum 15 é um peculiar exemplo de região HII - grande nuvens de gás e pó que abrigam explosões de formação estelar e estrelas recém-nascidas. Além sua forma interessante, destaca-se bifurcada mancha escura de pó visível no centro desta imagem e algumas frágeis estruturas de reflexão azul que a atravessam.
O aspecto granulado e irregular dessa nebulosa não é incomum para uma região HII e, novamente, é o resultado das estrelas que contém - jovens, maciças e muito quentes. As regiões HII têm formas diversas porque a distribuição de estrelas e gás em seu interior é muito irregular.
Segundo o OES, essas nuvens formam alguns dos objetos astronômicos mais espetaculares que se podem observar como, por exemplo, a Nebulosa da Águia - que inclui a formação apelidada "Os pilares da criação" - a grande Nebulosa de Órion e essa menos conhecida Gum 15.
Especialistas do observatório afirmam que uma região HII como essa poderia gerar milhares de estrelas ao longo de milhões de anos.
Essas são as que fazem-na brilhar, determinam sua forma e são as que, finalmente, a destruirão uma vez cheguem à idade adulta, uma etapa na qual as estrelas alcançam tal tamanho que acabarão explodindo como supernovas e dispersando os últimos restos das regiões de HII, deixando só um grupo de estrelas muito jovens.
FONTE: Revista Galileu
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Astrobiologia ou Ufologia? - Um Conflito Entre Ciência e Pseudociência
Existe um "problema" quando abordamos assuntos relacionados à vida extraterrestre na astrobiologia e na ufologia. O problema é que ambos os casos é impossível não especular.
"Mas qual é o problema de ambos os métodos buscarem algo dito popularmente em comum?"
O problema é que somente a astrobiologia trata de assuntos relacionados à vida extraterrestre de maneira científica. Apesar de a própria ufologia alegar que estamos sendo visitados por seres extraterrestre sem apresentar evidências, essa não é função da ufologia, não é o dever dela saber se tal premissa é verdadeira ou falsa.
"O que é astrobiologia?"
A astrobiologia, em suma, é o estudo da vida e sua evolução no universo. Ela é uma área multidisciplinar que atua em diferentes campos da ciência. Quem faz astronomia, ciências biológicas,ciências moleculares, física ou geologia, por exemplo, pode atuar no campo da astrobiologia. A astrobiologia estuda exoplanetas (planetas extrassolares), busca sinais e vida inteligente tecnologicamente avançada forra da Terra (Instituto SETI) e busca entender como a vida pôde se originar, se desenvolver nos ambientes mais extremos (muito quente e muito frio).
"A astrobiologia é ciência?"
Não há registros publicamente conhecidos e amplamente propagados de que observaram algum ser extraterrestre ao longo da história, o que pode soar como um problema em estabelecer uma ciência da astrobiologia. Porém, nos últimos 20 anos, os cientistas encontraram indícios de que a vida pode ser bastante comum no universo, e muitos estão esperançosos de que em breve encontrarão provas de vida fora da Terra. Algumas dicas vêm da vida terrestre. Biólogos descobriram muitas espécies de extremófilos - microorganismos que se desenvolvem em ambientes extremos, como lagos alcalinos e fissuras da rocha no subsolo. A vida por ter se originado no fundo do oceano em torno de fontes hidrotermais, podem ser características comuns de outros planetas e luas. E os traços químicos do metabolismo aparecem em rochas logo após os ferozes bombardeios por meteoritos na Terra, o que implica que a vida pode ser capaz de começar rapidamente e facilmente.
Meteoritos de Marte ocasionalmente atingiram a Terra. Bactérias ou seus esporos provavelmente podem sobreviver à viagem no espaço, apesar do frio e da radiação intensa, o que significa que a vida primitiva pode um dia ter sido trazida de outros planetas do sistema solar - uma hipótese chamada panspermia.
"Como é feita a busca pela inteligencia extraterrestre?"
A equação de Drake prevê quantas civilizações na galáxia estão atualmente tentando se comunicar conosco. Todavia alguns fatores na equação são meras conjecturas, e recentemente ela sofreu um upgrade com os dados do Kepler. Os otimistas enfrentam o paradoxo da Fermi: e civilizações são comuns, então por que nós não os vemos? Os cientistas passaram mais e 40 anos na busca por inteligencia extraterrestre (SETI), usando telescópios ópticos para procurar "sinais" de laser. Alguns especialistas acham que devemos procurar estruturas espaciais gigantes.
Sem sorte até agora, mas provavelmente vamos encontrar alguns sinais estranhos antes de sintonizarmos na "TV alienígena".
"O que é ufologia?"
A ufologia é o estudo de objetos voadores não identificados (OVNIs). Ela não trabalha com a premissa de que os OVNIs sejam naves extraterrestres, apesar de alguns ufólogos afirmarem o contrário, gerando assim uma contradição referente ao seu significado.
Mas o problema é que qualquer pessoa pode se rotular ufólogo, não existe um critério de seleção, não existe curso ou faculdade de ufologia, até porque ela não tem base de estudo científico. A ufologia sempre esteve cercada contradições. Um dos casos que vale ser citado como exemplo é o caso Varginha, que ocorreu em 1996, no qual 3 jovens alegaram ter visto uma criatura agachada no meio do mato. Um dos principais pesquisadores do caso Varginha foi o ufólogo Ubirajara Rodrigues que na época do caso, segundo à mídia, ousou fazer alegações extraordinárias sem universidade de Campinas, e que mais tarde, em uma reportagem na revista UFO, ele ousou desmentir o caso.
Mas há alguns problemas com as alegações citadas acima:
1. O Ubirajara Rodrigues nunca afirmou que as supostas criaturas eram extraterrestres.
2. O que ele disse foi que existem indícios e que o exército levou duas criaturas. Mas que criaturas? Animais desconhecidos pela ciência? Seres extraterrestres? Mendigos? Seres humanos geneticamente modificados? Animais geneticamente modificados? Simplesmente não sabemos.
3. A revista UFO fez o desserviço de manipular a entrevista do Ubirajara Rodrigues é um dos poucos ufólogos que tiveram a honestidade de admitir que não haviam provas de que algo extraordinário ocorreu naquele ano. Por mais que muitos ufólogos famosos digam o contrário.
Vale lembrar que não houve uma investigação científica adequada no caso Varginha.
"A ufologia é ciência?"
A ufologia não é ciência, pois ela não é falseável (não coloca suas hipóteses à prova). Não há evidências, ela não tem base científica para sustentá-la. A ufologia é totalmente baseada em relatos e documentos (registros) e evidências anedóticas (observações que não podem ser provadas, testemunho). Lembrando, relatos e documentos não são evidências científicas.
Você pode utilizar alguns métodos e técnicas de análise em imagem (mas não o método científico em si) para tentar identificar o OVNI.
A maioria dos OVNIs que já identifiquei, eram pipas, satélites, balões meteorológicos, balões de ar quente, bexigas de gás, sacos plásticos, fenômenos naturais, planetas, estrelas, insetos e sujeiras na lente da câmera e até mesmo efeitos de reflexão da lente da câmera em relação ao flash e ao ambiente.
Talvez existam extraterrestres nos visitando, não descarto tal hipótese. Porém, ainda não há evidências científicas.
O problema em estabelecer uma análise crítica na ufologia é que muita pessoas desconhecem a própria natureza (fenômenos naturais). Por exemplo, não sabem o que é halo solar, halo lunar, nuvens lenticulares e sun dogs. E convenhamos, a maioria das pessoas nem sempre gosta de ouvir respostas simples, dando preferencia a ouvir algo que condiz com suas crenças (viés de confirmação).
"Como você explica relatos e documentos que estão sendo liberados pelo governo sobre o fenômeno UFO?"
Eu particularmente li a maioria dos documentos que foram liberados pelo governo brasileiro, e nunca vi nada relativamente absurdo, como, por exemplo, alegações de que naves ou corpos de alienígenas foram capturados pelo exército. Essas desinformações referentes aos conceitos ufológicos surgem dos próprios ufólogos que se passam por entendedores da ciência e tecnologia, quando na verdade não entendem nem a própria ufologia. Lembrando que ufólogos não são cientistas (mas isso não quer dizer que um cientista não posso se dedicar à ufologia).
"E o efeito da navalha de occam na ufologia?"
A navalha de occam simplesmente destrói todas as hipóteses extraordinárias na ufologia, porque ela busca explicações obvias para determinadas hipóteses.
"O princípio afirma que a explicação para qualquer fenômeno deve assumir apenas as premissas estritamente necessárias à explicação do mesmo e eliminar todas as que não causariam qualquer diferença aparente nas predições da hipótese ou teoria. O princípio recomenda assim que se escolha a teoria explicativa que implique o menos número de premissas assumidas e o menos número de entidades."
Resumindo em apenas uma citação:
"Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor." - William de Ockham
"Que conclusão podemos tirar de astrobiologia e da ufologia?"
Enquanto a astrobiologia afirma ainda não possuir evidências da presença de vida fora da Terra, a ufologia afirma (sem provas) que essas evidências existem e estão na mão do exército, da NASA e do governo. Enquanto à astrobiologia possui uma ferramente científica de maior confiabilidade em relação à busca da vida extraterrestre, a ufologia não possui tal ferramenta e simplesmente se limita à imagens, vídeos e relatos de supostas testemunhas.
Texto retirado do Universo Racionalista.
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terça-feira, 15 de julho de 2014
Imagem da Semana
Estrelas Wolf-Rayet 124: máquina de vento estelar
Crédito da imagem: Hubble Legacy Archive, NASA, ESA - licença de processamento: Judy Schmidt
Explicação: Algumas estrelas explodem em câmera lenta. Raras, enormes estrelas Wolf-Rayet são tão tumultuadas e quentes que eles lentamente se desintegram. Bolhas de gás incandescente normalmente mais de 30 vezes mais massiva que a Terra estão a ser expulsos por violentos ventos estelares. Wolf-Rayet WR 124, visível, perto do centro da imagem acima, abrangendo seis anos luz de estrela, está criando, assim, a nebulosa circundante conhecida como M1-67. Detalhes de porque esta estrela tem sido lentamente soprando em si separados nos últimos 20.000 anos permanece um tópico de pesquisa. WR 124 encontra-se a 15.000 anos luz de distância em direção da constelação de Sagitta. O destino de qualquer estrela de Wolf-Rayet determinado provável depende de quão massivo, mas muitos pensam para terminar sua vida com explosões espetaculares como supernovas ou explosões de raios gama.
FONTE: NASA
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segunda-feira, 14 de julho de 2014
Curso de extensão "Astronomia - Primeiros Passos"
O CEFET- MG oferecerá um curso gratuito de astronomia para docentes da educação básica!
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Objetivo e Motivação
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, o estudo da Astronomia está associado aos Eixos Temáticos "Terra e Universo" (Ensino Fundamental) e "Universo, Terra e Vida" (Ensino Médio), com ênfase para a observação direta do céu. O objeto deste curso consiste em abortar esta ênfase através da identificação dos objetos celestes, da observação astronômica e da astrofotografia. Serão destacadas estratégias de utilização do telescópio e de identificação e localização de objetos de interesse, como nebulosas, aglomerados de estrelas e planetas. A expectativa ao final do curso é de que os participantes estejam motivamos a implementar projetos astronômicos nas escolas, a selecionar materiais de estudo e a interagir com grupos ligados a planetários, observatórios e ao estudo da Astronomia.
Público alvo
Docentes da Educação Básica de áreas interdisciplinares aos eixos temáticos "Terra e Universo" e "Universo, Terra e Vida".
Carga horária
32 horas-aula.
Local
As atividades serão realizadas no campus I do CEFET - MG, localizado na Av. Amazonas 5253, Nova Suíça, Belo Horizonte, MG. As atividades de observação poderão ser realizadas no Parque Estadual do Rola Moça (a confirmar), localizado na Av. Montreal, Jardim Canadá, Nova Lima.
Período de realização
As atividades serão realizadas aos sábados, nos dias 23/08, 30/08, 06/09, 13/09 e 20/09.
Horário
Atividades temáticas: das 14 h às 17 h 40 min (todos os sábados). Atividades práticas de observação: das 18 h às 21 h 20 min (somente nos dias 23/08, 06/09 e 20/09)
Inscrições e informações
O curso é gratuito. O processo seletivo consistirá de análise de currículo (formato lattes ou vitae). Para se candidatar ao curso, basta enviar o curriculum (link do lattes ou arquivo) ao email leogabriel@deii.cefetmg.br até o dia 25 de julho. No corpo do e-mail, o candidato deve expor os motivos de seu interesse pelo curso. A falta de resposta ou confirmação por parte do candidato poderá implicar na eliminação do mesmo.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
As Anãs Brancas
Anã branca é uma estrela muito pequena e pode representar o estágio final da vida de uma estrela como o Sol, por exemplo. O fim da vida de uma estrela pode acontecer de várias formas, dependendo da sua massa e o tamanho que ela tinha no início de sua vida. Para explicar o surgimento das anãs brancas, vamos tomar como exemplo o nosso Sol, cujo o destino será tornar-se uma anã branca.
Os astrônomos calculam que, em cerca de 5 bilhões de anos, o Sol vai se expandir, tornando-se uma estrela gigante vermelha, atingindo as órbitas de Mercúrio, Vênus e Terra, que serão engolidos. Nesse processo, o Sol vai liberar os gases da sua camada mais externa. Esses gases vão se espalhar pelo espaço, formando uma bela nebulosa planetária. Mesmo com a expansão dos gases, continua a existir uma estrela residual do início do processo, com luminosidade equivalente a das gigantes vermelhas, mil vezes mais luminosa do que o Sol, localizada no centro da nebulosa planetária que acaba de se formar.
Enquanto os gases da nebulosa se expandem, a estrela residual passa por inúmeros processos muito lentos, chegando a durar vários milhões de anos, levando a estrela ao fim de sua vida. No início desses processos, a estrela mantém o seu calor residual e as reações nucleares de uma estrela normal. Ao longo de milhares de anos, os processos nucleares vão diminuindo e a luminosidade da estrela vai caindo à medida que a estrela esfria. A estrela residual vai perdendo sua luminosidade e se transforma numa estrela anã branca.
Ao fim do processo de esfriamento, a estrela residual não emite mais radiação para o espaço e, portanto, não fica mais visível, tornando-se uma anã negra, um objeto frio e escuro vagando pelo espaço. Esse é o fim de muitas estrelas e atualmente considerado o final da vida do nosso Sol.
Embora muito pequenas, com tamanho aproximado ao da Terra, as anãs brancas possuem uma enorme quantidade de matéria, com mais da metade da massa solar, o que as torna extremamente densas. Imagine uma estrela menor do que a Terra com mais da metade da massa do Sol!
Essa densidade é equivalente a esmagar uma enorme embarcação, do tipo daqueles navios que transportam petróleo, até que fique do tamanho de 1 metro cúbico. Se pudéssemos juntas uma pequena quantidade - igual à de uma xícara de chá - da matéria estelar de uma anã branca, essa matéria pesaria mais de uma tonelada aqui na Terra.
As estrelas e a Copa do Mundo.
Muitas pessoas acreditam em superstições e tabus. Há até mesmo aqueles que pensam que as posições das estrelas e planetas influenciam nos resultados dos jogos de uma Copa do Mundo.
A primeira Copa do Mundo foi realizada em 1930, no Uruguai, e as posições das estrelas no céu de 1930 são praticamente as mesmas de 2014, como também as que os antigos egípcios viam há 5 mil anos.
A única influência efetiva de uma estrela sobre nós é a que vem do Sol, que fomenta a vida na Terra.
Lamento informar aos que acreditam nessas crenças, que uma Copa do Mundo se ganha com inteligência, competência e disciplina das estrelas que controlam uma pequena bola num enorme campo verde, diagramado com linhas brancas e ladeado por duas traves que são guardadas por uma estrela que fará de tudo para que a bolinha não atinja suas redes.
Por: Dermeval Carneiro
Em: O povo
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sexta-feira, 4 de julho de 2014
IAG (SP) oferece visita monitorada e palestra sobre Astronomia e observação do céu
A partir de julho, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP realizará todos os meses um atendimento especial de Astronomia. A visita monitorada é gratuita e conta com palestra e sessão de observação do céu noturno com um telescópio. A atividade é uma expansão do programa de visita monitorada, que é mais voltado a escolas.
Esse atendimento especial é aberto ao público em geral e acontece na primeira semana do mês. As primeiras datas já estão marcadas: 3 de julho e 5 de agosto, com início às 19 horas. O prazo para as inscrições é 15 dias antes de cada observação.
Interessados devem realizar sua inscrição enviando nome e RG para o email atendimento.aga@iag.usp.br. Crianças a partir de 10 anos também podem participar.
Mais informações aqui.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Imagem da Semana
Junto à beira-mar
Crédito de imagem: Mike Black
Os tirantes de manhã cedo foram tratados com uma bela conjunção de Vênus e Lua crescente em 24 de junho, capturado nesta foto à beira-mar perto de Belmar, Nova Jersey, EUA. O emparelhamento celestial sereno é visto acima do horizonte Oceano Atlântico como o céu do leste cresce mais brilhante com luz do amanhecer. Fios, nuvens esparsas aparecem em silhueta. Mas a exposição também revela o lado noturno do orbe lunar nos braços do crescente iluminada pelo sol. Essa parte sombreada da Lua, com dicas dos, mares lunares escuras lisas ou maria, é iluminado por Earthshine, a luz solar refletida do próprio planeta Terra.
FONTE: NASA
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terça-feira, 1 de julho de 2014
Planetário da Gávea: uma programação especial para as suas férias!
Nesse período de férias dá para aproveitar muito! O planetário já iniciou sua programação de férias, mas ainda tem muita diversão e ciência pela frente.
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As féria chegaram! E para garantir a diversão da garotada, o Planetário da Gávea vai oferecer uma programação especial. durante o período de 20 de junho e 11 de julho, os visitantes poderão, além de visitar o Museu do Universo, assistir Sessões de Cúpula também nos dias úteis. Os filmes serão exibidos de terça a domingo. As sessões em dias de semana ocorrerão às 15h e 16h. Já nos fins de semana, às 15h, 16h e 17h. O ingresso curta R$22. Estudante e deficientes pagam meia (R$11).
Às terças-feiras, abrindo a semana, os filmes Galaktos (15h) e Dois Pedacinhos de Vidro (16h). Às quartas e sextas-feiras, o público poderá assistir Janela Mágica (15h) e Planetas (16h). Às quintas-feiras, O Aniversário de Pingo (15h) e Dois Pedacinhos de Vidro (16h) são atrações. Nos fins de semana acontecerão três sessões por dia. Aos sábados, os filmes, Galaktos (15h), dois Pedacinhos de Vidro (16h) e Desvendando o Sistema Solar (17h) vão proporcionar ao público um espetáculo a parte. Aos domingos e feriados, as projeções da vez são Em Uma Noite de Lua Nova (15h), A Janela Mágica (16h) e Desvendando o Sistema Solar (17h).
Excepcionalmente sábado, dia 21 e domingo, dia 22, a programação será diferente. No sábado, os filmes exibidos serão A Janela Mágica (15h), Dois Pedacinhos de Vidro (16h). É importante ressaltar que durante a Copa do Mundo, nos dias de jogos do Brasil, o Planetário funciona até as 12h30. Essa é a programação para o mês de junho.
Já para julho, o Planetário funcionará de terça a domingo, das 9h às 17h, com a seguinte programação: terça-feira, haverá as sessões Galaktos (15h) e Desvendando o Sistema Solar (16h); na quarta e sexta-feira, os filmes A Janela Mágica (15h) e Desvendando o Sistema Solar (16h) estarão disponíveis para o público. Na quinta-feira, O Aniversário do Pingo (15h) e Desvendando o Sistema Solar (16h) farão parte da programação do dia. Aos sábados e domingos, a Sessões serão iguais as oferecidas durante o fim e semana do mês de julho.
Caso haja jogo da seleção brasileira no fim de semana, o Planetário estará fechado para visitação.
A exposição "Números e Cores" também está incluída na programação. A primeira conta a história da Ciência astronômica por meio de imagens registradas desde os primórdios da astronomia até os tempos atuais. São 15 painéis com 116 fotografias, 34 ilustrações e 4 maquetes distribuídos em dois andares do Museu do Universo. Além disso, a obra traz totens interativos de tecnologia touchscreen e telas de LED para oferecer ao público infantil diversos jogos que ensinam sobre os mistérios do espaço de uma forma lúdica e dinâmica, como quiz, jogo da memória, palavra embaralhada e monte sua nave.
Já a segunda exposição, "O Universo Deslumbrante", com cinco painéis com 38 fotografias, é possível conhecer a história dos 50 anos da fundação do Observatório Europeu do Sul. Às quartas-feiras, o visitante poderá participar da observação do céu noturno por telescópios. A atividade, que é gratuita e começa às 18h30, depende das condições do tempo. Caso esteja chovendo ou nublado, a observação do Planetário. Não fique de fora desse incrível passeio pela ciência!
FONTE: Planetário da Gávea
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segunda-feira, 30 de junho de 2014
Conheça Luna, uma tecnologia que irá transformar o seu quarto em um planetário
Muitos amantes de astronomia compartilham uma vontade em comum: explorar o espaço sem sair da cama. O inventor Roy Johnson queria tanto poder admirar as estrelas de casa que inventou o Luna.
Luna é um aparelho que, quando conectado ao smartphone do usuário por um aplicativo, projeta um planetário na parede do quarto. Não importa onde a pessoa esteja, o céu está nublado ou se a constelação que você quer ver não aparece por causa das luzes da cidade.
Galáxias, planetas e constelações são exibidos em tempo real de qualquer lugar da Terra. O aplicativo ainda exibe informações sobre o objeto celeste que está sendo projetado.
O produto está no site Quirky, uma plataforma colaborativa para a criação, produção e venda de produtos criados por pessoas comuns. A ideia de Johnson foi analisada por especialistas da empresa e por membros cadastrados no site. Atualmente, é possível entrar na página do Luna no site e julgar quanto você acha que o produto vale.
Depois disso, o produto será produzido e entrará em pré-venda até que um número determinado de pessoas se comprometa a comprar o produto quando ele for produzido em larga escala. Quando isso acontecer, o produto entra para o catálogo do site. O lucro das vendas é dividido entre o Quirky, a comunidade e o inventor.
FONTE: INFO
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quinta-feira, 19 de junho de 2014
Google Street View incorpora visita ao observatório ALMA
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O serviço habilitou a visita virtual o observatório astronômico mais importante do mundo, o ALMA.
O serviço Google Street View habilitou, a partir desta terça-feira (10), a visita virtual ao observatório astronômico mais importante do mundo, o ALMA, situado no deserto do Atacama, no norte do Chile.
Um equipamento especial do Google, montado com 15 lentes panorâmicas, dois computadores e um total de 8 horas de autonomia, registrou as imagens mais espetaculares das instalações deste importante observatório, situado em dois níveis, a 2.900 metros de altitude na planície Chajnantor, que se encontra mais de 5.000 metros acima do nível do mar.
A visita virtual com imagens panorâmicas em 360 graus do ALMA se soma às dos observatórios de La Silla e Paranal, também no norte do Chile, que já estavam antes no Google Street View, incorporado ao aplicativo Google Maps.
FONTE: FOLHA
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Curso de Astronomia durante a Reunião Anual da SAB para Professores do Ensino Fundamental e Médio
A OBA recomenda participação no curso abaixo:
A Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) realiza reuniões anuais e nestas ocasiões são oferecidos cursos para professores. O XVII Minicurso de Astronomia da SAB ocorrerá para professores do Ensino Fundamental e Médio.
A programação do curso terá:
* Palestras sobre assuntos atuais em diversas áreas da Astronomia como: Fases da lua, Eclipses, Estações do ano, sistema Solar, Estrelas e Galáxias;
* Oficinas e Observação do céu;
* Discussões e reflexões sobre questões pertinentes ao ensino de Astronomia no contexto de sala de aula.
As inscrições estão abertas e serão limitadas a um número máximo de 100 participantes.
Os interessados devem se inscrever enviando e-mail para minicursoastronomia.2014@gmail.com
A hospedagem na cidade ficará por conta dos participantes.
FONTE: Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos.
terça-feira, 17 de junho de 2014
Imagem da Semana
Uma lua de morango
Copyright de crédito de imagem: Göran Strand
Explicação: Lua cheia de junho (fase completa em 13 de junho de 0411 UT) é tradicionalmente conhecida como a lua de morango ou Rose Moon. Claro, esses nomes também podem descrever a aparência de lua cheia, erguendo-se sobre a pequena aldeia sueca de Marieby. A lua parece grande na imagem porque a cena foi capturada com uma lente de longa distância focal de um lugar a cerca de 8 quilômetros das casas de primeiro plano. Mas só olhar a lua cheia levantando-se, ainda na última sexta-feira (13), parecerá impossivelmente perto do horizonte. Esse efeito há muito tempo tem sido reconhecido como a ilusão da lua. Ao contrário a ampliação fornecida por um telescópio ou uma lente de telefoto, a causa da ilusão da lua é ainda mal compreendida e não explicado pelos efeitos ópticos atmosféricos, tais como dispersão e refração. Esses efeitos produzem as luas coloridas e borda irregular, também visto na fotografia.
FONTE: Nasa
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segunda-feira, 16 de junho de 2014
Brasileira das estrelas
Em entrevista à CH On-lin, astrofísica da Nasa fala sobre o estudo da estrutura e a evolução das galáxias e destaca a importância de atuar na divulgação científica no Brasil.
Não faz tanto tempo que começamos a entender um pouco melhor o infinito espaço que nos cerca. Hoje, equipamentos modernos e potentes investigam a vastidão do cosmos para que nossa espécie consiga compreender ao menos uma fração de sua complexidade. Na Terra, cientistas como astrofísica extragaláctica Duília de Mello, pesquisadora da agência espacial norte-americana (Nasa), trabalham para desvendar esses segredos.
Desde pequena encantada pela beleza e pelos mistérios dos céus, Mello dedica a maior parte do seu tempo hoje ao estudo das galáxias, em especial aos processos de interação e colisão entre elas, que podem dizer muito sobre a história e a estrutura do cosmos e a formação de nosso próprio mundo. no Goddar Space Flight Center, da Nasa, tem participado de alguns dos mais importantes estudos que analisam os registros de equipamentos destinados à observação do universo, como o telescópio Hubble. Ela foi uma das responsáveis pela descoberta das bolhas azuis, regiões com grande número de estrelas jovens no espaço entre galáxias criadas no processo de colisão entre essas gigantescas estruturas do universo.
Mesmo com a cabeça 'nas estrelas', Mello não abandona suas raízes brasileiras - ela vem com regularidade ao país, onde atua na divulgação da ciência, tarefa que também considera fundamental. Além de ministrar palestras sobre temas como astrofísica e o estudo de galáxias, já manteve um blogue intitulado Mulher das estrelas e hoje tem uma página homônima no Facebook. Além disso, coordena o programa Ciência sem Fronteiras na Universidade Católica da América, em Washington, onde também trabalha, e defende a internacionalização dos estudantes brasileiros.
Mello recebeu, na última semana, o Prêmio Profissional do Ano 2013 da Diáspora Brasil, que reconhece o destaque de cidadãos brasileiros que vivem no exterior nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Ela conversou com a CH On-line logo após palestrar no II Encontro de Ciências do Universo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa de Ciências (Nupesc) no sábado (31/05) no Planetário do Rio de Janeiro. Nesta entrevista, ela falou sobre seu trabalho e as perspectivas das missões e projetos que visam estudar o universo e defendeu a importância de divulgar a ciência.
Por: Marcelo Garcia
FONTE: CH On-line
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sexta-feira, 13 de junho de 2014
A história das estrelas da bandeira do Brasil são contadas no Planetário Johannes Kleper (SP)
As estrelas da bandeira do Brasil viram atrações no mês de junho. Aproveitando o espirito patriota da Copa do Mundo 2014, o Planetário Johannes Kleper, na Sabina Escola Parque do Conhecimento, promovendo sessões especiais de "O Céu da Bandeira do Brasil - Especial Copa do Mundo", e "Limite: O Céu de Santo André", com narrações ao vivo sobre as histórias dessas estrelas. Os encontros estão marcados para os dias 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de junho, com entrada até R$15. As sessões para os adultos começam a partir das 16 h, e para as crianças, a partir das 13 h.
Pouca gente sabe que as estrelas da bandeira do Brasil representam o céu do Rio de Janeiro, em 15 de novembro de 1889 - dia da República. E para mostrar a beleza dessa constelação, o Planetário da Sabina Escola Parque do Conhecimento - o mais moderno do país - estampa, em sua cúpula, o céu que deu origem a nossa bandeira.
Confira a programação clicando aqui!
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quinta-feira, 12 de junho de 2014
Observatório Nacional faz bem-humorada relação entre ciência e futebol
EM CLIMA DE COPA!
Em clima de copa, o Observatório Nacional apresenta
exposição associando ciência e astronomia ao futebol!
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O humor é a ferramenta utilizada para associar ciências e astronomia ao futebol, na exposição O Observatório Nacional e a Copa do Mundo de 2014, que o instituto de pesquisa, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, apresenta até o final da Copa. A exposição é gratuita, e ficará aberta de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, na sede do Observatório Nacional (ON), à Rua General José Cristino, 77, em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro. Aos sábados, a mostra também tem visitação guiada.
O pesquisados Carlos Henrique Veiga, chefe da Divisão de Atividades Educacionais do ON, disse hoje (9) à Agencia Brasil que a ideia inicial foi relacionar a astronomia e a geofísica, em especial, áreas de pesquisa do instituto, com futebol. A iniciativa é inédita no mundo, garantiu Veiga, após descobrir que nenhum instituto de pequisa, em qualquer país onde houve a Copa do Mundo, fez um tipo e trabalho semelhante, visando a aproximar a ciência do grande público, a partir do futebol.
Foram produzidos 14 painéis relacionando astronomia e futebol, geofísica e futebol. "Só que eu usei o humor, e o texto científico é pequeno, em uma linguagem bastante acessível", disse ele. Foi também um livreto sobre a exposição, que está sendo distribuído nas escolas e aos visitantes da mostra.
As imagens passam ao público, por exemplo, o que é buraco negro, o que são asteroides e cometas. Ou seja, "toda essa coisa de astronomia que as pessoas têm curiosidade de saber, eu tentei usar o elemento futebol, para poder passar a ideia de ciência por meio do esporte", salientou, para afiançar que "está dando um resultado danado". No final de semana retrasado, a exposição recebeu, em dois dias, 2.236 pessoas, disse o pesquisador.
Uma das ilustrações mostra os asteroides que entram na atmosfera da terra e não conseguem ser destruídos. O painel recebeu o nome de Sistema Brasileiro de Defesa. "Não existe nenhum tipo de arma que consiga impedir a entrada de um asteroide [na atmosfera], ou que possa destruir e pulverizar um asteroide. "Se você botar um bom goleiro fora da atmosfera da Terra, você é capaz de impedir esses asteroides de entrar. É uma imagem de humor, eu falo dos asteroides no texto. Mas uma boa imagem de goleiro, todo mundo entende isso".
Outro painel se refere ao buraco negro, que é uma estrela muito quente situada no centro da galáxia, que atrai toda matéria para ela. Em alusão às obras em curso no Rio de Janeiro, o pesquisador resolveu fazer uma operação "tapa buraco negro". A imagem tem uma série de elementos do cotidiano que remetem a uma grande obra no buraco negro, feita de modo a permitir que as pessoas passem por um viaduto e possam assistir ao futebol, jogado em um campo verde. "São várias ilustrações que usam o futebol para explicar um pouco os problemas da astronomia", acrescentou.
Um terceiro painel chama a atenção da população com a frase "Desculpe o transtorno. Via Láctea em obras". Entre os elementos utilizados, há a figura do repórter aéreo, além da imagem de um acidente, que conta com a participação de médicos do Corpo de Bombeiros. "Essa cena é que a gente coloca para dizer o que é uma estrela de nêutrons, por exemplo. Isso tudo é passado, mas a pessoa, lendo aquilo, não percebe que é ciência pura".
FONTE: Agência Brasil.
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quarta-feira, 11 de junho de 2014
Hubble capta galáxia com núcleo brilhante a 40 milhões de anos-luz
Imagem foi feita pelo telescópio da agência espacial americana, a Nasa. chamada de NGC 1566, ela tem um núcleo pequeno, mas brilhante.
Imagem do telescópio Hubble mostra a galáxia NGC 1566, localizada a
40 milhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/ESA/Hubble/AFP)
Uma nova imagem feita pelo telescópio Hubble, da agência espacial americana, a Nasa, e divulgada nesta terça-feira (10) mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Dourado.
Considerada uma galáxia espiral intermediária, a NGC tem um núcleo pequeno, as extremamente brilhante, como observado nesta imagem do Hubble. Ela também recebe a classificação de galáxia Seyfert.
FONTE: G1
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segunda-feira, 9 de junho de 2014
Imagem da Semana
Camelopardalids and ISS
Image Credit & Copyright: Malcon Park (North York Astronomical Association)
Explicação: Um acampamento às margens do norte do grande lago Erie, três listras brilhantes e curtas de meteoro foram capturadas na skyscape. Gravado durante a madrugada de 24 de maio, os meteoros são Camelopardalids indescritíveis. Suas trilhas apontam para as chuvas de meteoros radiantes perto Polaris, na grande mas fraca constelação de Camelopardalis, o camelo leopardo, ou em termos modernos, a girafa. Enquanto alguns meteoros apareceram, o chuveiro não era um ativo como a terra atravessou através da trilha de detritos previsto do cometa periódico 209PLINEAR. Claro, a raia longa brilhante na imagem apareceu como prevista. Desde o início 24 de maio, a estação espacial internacional fez uma brilhante passagem pelos céus do Norte.
FONTE: NASA
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sexta-feira, 6 de junho de 2014
7º Encontro Brasileiro de Astrofotografia
O Encontro Brasileiro de Astrofotografia (EBA) foi criado a partir de uma ideia que surgiu no décimo ENAST, no Rio de Janeiro.
O objetivo dos criadores era congregar astrofotógrafos e interessados em astrofotografia de todo o país a fim de trocar experiências e difundir a arte e a técnica da fotógrafa astronômica.
Nesta edição, o EBA pretende continuar possibilitando aos astrofotógrafos a troca de experiências ao mesmo tempo que fornece aos participantes um céu de beleza ímpar.
Local
O EBA sera realizado no região de Alto Paraiso de Goiás, local da famosa Chapada dos Veadeiros, em uma Reserva Particular do Patrimônio natural (RPPN) com hospedagem simples e céu espetacular, situada a cerca de 170 km de Brasília e 20 km da cidade de Alto Paraíso, num altitude de 1100 metros.
O local foi criteriosamente escolhido pela equipe do CAsB. A distância em relação aos granes centros urbanos proporciona um céu com poluição luminosa próxima de zero. O horizonte é aberto em 360 graus e local seguro para montagem dos equipamentos. Com apenas 1 km de estrada não asfaltada, a pousada disponibiliza eletricidade no local de observação, além da exclusividade de uso do local durante o evento.
Os participantes de fora do DF deverão chegar ao aeroporto de Brasília e de lá (às 13 horas) sairão diretamente para a pousada por meio de transporte previamente contratado. No último dia do evento, o mesmo transporte faz o translado ao aeroporto.
Cada participante deve trazer seu equipamento de avião ou de automóvel, as na primeira edição alguns enviaram para Brasília via transportadora. Essa possibilidade pode ser estudada junto a organização.
Uma barraca de apoio é montada próxima ao local com chocolate quente, caldos, água e biscoitos para ajudar os participantes na longa jornada fotográfica.
Normalmente são registradas temperaturas entre 15 e 5 graus Celsius durante a madrugada, então é recomendável trazer roupas de inverno.
Público Alvo
Dadas as características do evento, o EBA é voltado aos astrofotógrafos e interessados em astrofotografia e dadas às condições de hospedagem do local, as inscrições são limitadas a um número máximo de 30 participantes.
Site do evento: http://www.eba.astronomos.com.br
Para se inscrever, CLIQUE AQUI!
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quinta-feira, 5 de junho de 2014
SpaceX apresenta nave capaz de levar sete astronautas para o espaço
'Dragon V2' deverá fazer viagem de teste em 2015, sem tripulação. Ela pode ser alternativa à capsula russa Soyuz, utilizada pela Nasa.
Nova cápsula espacial Dragon V2 foi apresentada pela SpaceX em Los Angeles
(Foto: Kevork Djansezian/Getty Imagens North America/AFP)
A empresa viagens espaciais privadas SpaceX apresentou em sua sede de Elon Musk, em Hawthorne, Los Angeles, o novo modelo da cápsula 'Dragon' par levar astronautas em órbita.
O 'Dragon V2' é uma versão modificada da nave espacial já usa para enviar carga para a Estação Espacial Internacional (ISS).
O diretor da SpaceX, Elon Musk, mostra vídeo de animação da Dragon V2
(Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)
O novo modelo, no entanto, é capaz de enviar até sete astronautas ao espaço em um voo, mais do que o dobro do que a cápsula russa Soyuz que é usada atualmente pela agência espacial americana (Nasa).
A nova cápsula foi projetada para ser capaz de pousas sem ter que depender de paraquedas ou pousos arriscados.
Segundo o diretor da empresa Elon Musk, a nava deve fazer um voo de teste já no próximo ano, em tripulação, e enviar seus primeiros astronautas em órbita em 2016. A Nasa busca alternativas para as cápsulas russas. Cada viagem d Soyuz cursa US$ 71 milhões.
Interior da nave tem assento de ouro e preto
(Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America/AFP)
FONTE: G1
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quarta-feira, 4 de junho de 2014
17º ENAST + EREA
O 17º Encontro Nacional de Astronomia acontecerá juntamente com o Encontro Regional de Ensino em Astronomia em Maceió (AL) no mês de novembro, mas as inscrições já começaram!
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As inscrições para 17º ENAST estão abertas e vão até o dia 30 de setembro de 2014. O valor para qualquer inscrição é de R$25,00 e dará direito a participar de todos os dias de evento. As vagas são limitas! Segue o site do evento:
terça-feira, 3 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Planetário da Gávea comemora Dia do Meio Ambiente
O dia do Meio Ambiente, comemorado no dia 05 de junho, terá uma celebração especial na Fundação Planetário do Rio de Janeiro. Nos dias 5 e 8 deste mês de junho acontecerá no Planetário da Gávea atividades gratuita para todas as faixas etárias. O tema deste ano, "O Futuro que Queremos Construir" vai falar sobre o degelo das calotas polares e desaparecimento de pequenas ilhas, além da questão dos plásticos e da energia. Não necessária a inscrição prévia em nenhum dos dias do evento.
As atividades acontecerão ao longo de todo o ia a partir das 10 h nos diversos espaços do Planetário, da cúpula ao jardim. Serão oficinas de origami, aulas de canto, diálogos, exposições e apresentações diversas.
Confira a programação completa:
FONTE: Planetário da Gávea
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sexta-feira, 30 de maio de 2014
E se a Terra parasse de girar? - Ciência Hoje das Crianças
As crianças sempre estão cheias de curiosidade e cheias de perguntas. E o Ciência Hoje sempre tenta respondê-las. E se a Terra parasse de girar?
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Já estamos acostumados a ouvir: a Terra gira o tempo todo, em torno de si mesma e ao redor do Sol. Mas... o que aconteceria se nosso planeta deixasse de fazer esses movimentos? Esta foi a pergunta da leitora Ana Beatriz Kutil Mejia e, para respondê-la, conversei com o astrônomo João Canalle, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Já pensou? Se a Terra parasse de girar, estaríamos encrencados! (Imagem: Nasa / Wikimedia Commons).
Que loucura! Segundo João, as consequências seriam desastrosas para a vida na Terra, pois animais e vegetais não são adaptados para viver nessas condições. As noites seriam muito mais frias e os dias, muito mais quentes!
Já se a Terra parasse de girar em torno do Sol, escaparíamos de nossa órbita usual e passaríamos a fazer uma trajetória em linha reta no espaço, cada vez mais longe da nossa estrela. Para entender melhor: imagine que você está girando uma pedrinha amarrada em um barbante. Se, de uma hora para outra, a pedra se soltasse, sairia voando em uma trajetória independente da força que a mantinha em rotação.
"Eventualmente, passaríamos a estar tão longe do Sol que não teríamos mais dias, apenas noites", conta o astrônomo. Nesse caso, as formas de vida que hoje habitam nosso mundo também não sobreviveriam. Felizmente, não há nenhum indício de que a Terra possa parar de girar - nosso planeta deve continuar nesse movimento de gira-gira por muito tempo!
FONTE: Ciência Hoje para Crianças
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quinta-feira, 29 de maio de 2014
III Simpósio Nacional de Educação em Astronomia - Segunda Circular
O III Simpósio Nacional de Educação em Astronomia acontecerá entre os dias 21 e 24 de outubro de 2014 e liberou a segunda circular do evento, seguem as datas importantes. Fique ligado.
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Inscrições:
Início 28 de fevereiro de 2014
Término: 20 e setembro de 2014
Submissão de trabalho:
Término: 13 de junho de 2014
O II Simpósio Nacional de Educação em Astronomia (SNEA) será realizado no Campus da Universidade Federal Tecnológica do Paraná sede central, na cidade de Curitiba PR, no período de 21 a 24 de outubro de 2014 com os seguintes objetivos:
- reunir pesquisadores, estudantes e professores interessados na Área de Educação em Astronomia envolvidos em todos os níveis escolares promovendo discussões e ações a respeito das dificuldades e perspectivas na Área;
- apresentar trabalhos de pesquisa e aprofundar reflexões sobre as possibilidades didáticas da Astronomia bem como suas abordagens interdisciplinares e culturais;
- fomentar a interação de grupos de pesquisa que atuam na Área de Educação em Astronomia visando a discussão de metodologias e elaboração de políticas de médio e longo prazo para o Ensino e Divulgação da Astronomia no país, assim como incentivar a eventual criação de outros grupos de pequisa na Área.
A programação do Simpósio será constituída de: comunicações orais, apresentações de painéis, mesas redondas, conferências convidadas, cursos e oficinas.
INSCRIÇÕES
Os colegas interessados em submeter trabalhos deverão preencher a ficha de inscrição on-line na página do Simpósio (http://www.sab-astro.org.br/IIISNEA) a partir de 15 de fevereiro até a data limite de 20 de setembro de 2014. A data final para submissão de trabalhos foi prorrogada para 13 de junho de 2014.
Taxas de inscrição até 25 de julho
- R$ 150,00 (doutores)
- R$ 100,00 (doutorandos e mestrandos)
- R$ 50,00 (graduados e professores do ensino fundamental e médio)
Taxas de inscrição após 25 de Julho
- R$ 200,00 (doutores)
- R$ 150,00 (doutorandos e mestrandos)
- R$ 100,00 (graduados e professores do ensino fundamental e médio)
Membros a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) poderão pagar o valor com desconto até o final das inscrições no dia 20 de Setembro.
SUBMISSÃO DE TRABALHOS
Há duas modalidades de apresentação de trabalhos no III SNEA:
Apresentação em forma de painel
Apresentação Oral
Recomenda-se que trabalhos em Pesquisa empírica e teórico em Educação em Astronomia sejam submetidos na forma de comunicação oral ou painel e Relato de experiências em educação em astronomia para apresentação em forma de painel.
Apresentação como comunicação em forma de painel
É obrigatório a submissão de um resumo e opcional a submissão de um trabalho completo.
Apresentação como comunicação oral.
É obrigatório submissão de um trabalho completo.
Como submeter um trabalho para o III SNEA:
Faça o cadastro e inscrição no site:
No painel superior clique em cadastro e preencha seus dados
Ao final do cadastro marque a caixa Cadastrar como Autor: Permitido submeter à conferência.
Escreva seu resumo ao trabalho completo utilizando o modelo Word disponível no site http://www.sab-astro.org.br/IIISNEA - Submissão de Trabalho.
Após logar no site, clique em autor e em seguida CLIQUE AQUI PARA INICIAR O PROCESSO DE SUBMISSÃO
Siga as instruções dadas no site e ao final anexe o seu resumo ou trabalho completo.
HOSPEDAGEM
A hospedagem deverá ficar a cargo dos participantes. Uma lista de hotéis na cidade poderá ser consultada oportunamente na página do evento.
RECURSOS FINANCEIROS
O Comitê Organizador do SNEA apenas deverá cobrir despesas de passagem e estadia de membros do Comitê Científico e palestrantes convidados para o evento.
Não está garantida a obtenção de recursos junto a agências financiadoras para cobrir as despesas do evento. Portanto, recomendamos que os participantes procurem apoio financeiro de suas instituições.
DATAS IMPORTANTES
28 de Fevereiro - Início das Inscrições
13 de Junho - Prazo final para submissão de trabalhos
25 de Julho - Prazo para pagamento da inscrição com valor reduzido.
20 de Setembro - fim das Inscrições/Prazo Final para pagamento das Inscrições
21 a 24 de Outubro - Realização do Evento
Para mais informações: iiisnea@uepg.br
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quarta-feira, 28 de maio de 2014
Mas, afinal, o que é o "Big Bang"?
Essa é, talvez, a primeira pergunta feita por aqueles que se interessam pelo estudo do Universo. Causa um grande efeito começar um discurso sobre cosmologia dizendo que o Universo foi formado a partir de uma grande explosão, um "Big Bang", que o Big Bang criou as galáxias, que no Big Bang tivemos a origem do tempo, etc. Ocorre que o term "Big Bang" é usado de forma abusiva, e na maioria das vezes errada.
E qual é a dificuldade com esse termo? Porque ele dá margem e tantas interpretações erradas?
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O tiro que saiu pela culatra
O físico inglês Fred Hoyle era um forte critico da teoria que defendia um processo de criação para o Universo. Ele havia proposto uma teoria alternativa na qual o Universo permanecia estático. Essa era a "teoria do Estado Estacionário", uma teoria concorrente àquela que dizia que o Universo tivera uma origem.
no dia 2 de março, de 1949, Hoyle, ministrando uma palestra no BBC Third Programme da rede de rádio e televisão inglesa BBC, e usando sua maneira sarcástica de criticar, ironizou a teoria da criação do Universo referindo-se a ela como "esta ideia de Grande Explosão" ("this 'big bang' idea").
O term foi usado novamente por Hoyle em outras entrevistas radiofînicas no início dos anos da década de 1950, quando ele participou de uma série de cinco palestras com o título "The Nature of Things" ("A Natureza das Coisa"). O texto correspondente a cada uma dessas palestras foi publicado na revista "The Listener" uma semana após o programa ter ido ao ar. Essa foi a primeira vez que o termo "big bang" apareceu impresso.
Ao contrário do que Hoyle pretendia, o nome "Big Bang" passou a ser associado À teoria criada por Georges Lemaître que postulava um momento de criação para o Universo.
Um nome errado (?)
O termo "Big Bang", ou "Grande Explosão", traz ao público uma ideia muitas vezes errada sobre o que essa teoria propõe. Se, por um lado, o termo "Big Bang" parece sintetizar o conceito de Universo em expansão, por outro lado seu uso, sem o devido cuidado, leva a erros abomináveis.
Não houve uma "explosão" (no sentido usual da palavra) que deu origem ao Universo. Entendemos bem o conceito do que é uma explosão por vê-la ocorrer no espaço tridimensional onde existimos. Uma explosão é a liberação violenta de energia por um processo súbito. Como a formação do Universo teria ocorrido com a violenta liberação de uma quantidade anormalmente grande de energia de modo súbito, o nome "grande explosão" pode ser associado, de certo modo, a esse processo. No entanto, é preciso que fique claro que o nome "grande explosão" ("Big Bang") não tem absolutamente nenhuma outra relação com o processo comum de explosão que conhecemos no dia-a-dia. No caso comum uma explosão é um processo químico que ocorre no interior de um espaço tridimensional. No caso do Big Bang essa "explosão" é extremamente especial, um processo de súbita liberação de energia que dá origem ao espaço e ao tempo. O Big Bang não ocorre dentro de um espaço tridimensional. Ele cria o espaço-tempo.
Um começo para o Universo
Considerando que a observação das galáxias tem sido interpretada pelos astrônomos como a indicação de que o Universo se expande, podemos pensar que essa expansão teve início em algum momento no passado. Isso pode nos levar a pensa que o Universo começou a se expandir a partir de um determinado volume inicial. Isso não é correto, pois não existe nada que nos induza a pensar que a matéria existente no Universo já ocupada um determinado volume, embora permanecendo com um comportamento estático, e que a partir de algum momento esse espaço-tempo que formava o volume inicial começou a se expandir.
Somos então levados a pensar que, voltando no tempo, em um determinado momento toda a matéria existente no universo (qualquer que seja o estado em que ela se encontrava) estava concentrada não em um volume inicial, mas em um único ponto. Isso quer dizer que teríamos um loca onde o raio do Universo seria nulo, fazendo com que o seu volume também fosse nulo. Ao mesmo tempo, a densidade da matéria localizada nesse ponto (densidade é igual a massa dividida pelo volume) tenderia ao infinito! Esta seria uma situação completamente não usual. Dizemos então que esse ponto onde toda a matéria do Universo estaria concentrada é uma singularidade do espaço-tempo.
Vemos então que a expansão observada do Universo implica que ele se originou de uma singularidade, um ponto de densidade infinita. A singularidade não existia dentro do Universo. A singularidade era o Universo.
O problema é que a Física odeia singularidades! Isso se deve ao fato que as leis usuais da física não são válidas em situações onde os parâmetros físicos tende para o infinito. Assim, não sabemos determinar as propriedades dos parâmetros físicos na singularidade que formou o Universo.
Assistindo o "começo" do Universo
Comumente vemos filmes onde o "Big Bang" é representado por um ponto que explode sobre um fundo escuro. Essa representação é absolutamente errada! Como já foi dito acima, a singularidade é o Universo mais primordial e é a expansão dessa singularidade que dá origem ao Universo atual. Os filmes mostram a singularidade explodindo dentro de algo que já existe, no caso um fundo escuro, que podemos ser levados a interpretar como sendo o espaço infinito. Isso seria correto se o Universo já existisse e uma singularidade ao explodir daria origem ao seu conteúdo material.
Não é o caso. É a singularidade que, ao "explodir" (se quiser usar esse termo) dá início ao processo de criação e a expansão contínua que observamos hoje.
Mas, como representar o "nada"? Se o Universo é o "todo" e esse "todo" era uma singularidade, como representá-lo? como representar algo "singular" com "nada" à sua volta?
É importante sublinhar que toda a descrição acima diz respeito à chamada "Teoria do Big Bang". Até o momento essa tem sido a teoria aceita pela maioria dos astrônomos, mas ela é uma teoria. As observações astronômicas tem mostrado, até agora, que a descrição do Universo feita pela teoria do Big Bang é a mais correta. Os dados observacionais se ajustam bem ao que é previsto pela teoria. Exitem muitas teorias, baseadas na ideia de um "Big Bang", que tentam descrever esse instante inicial, mas nenhuma delas pode ser considerada como a teoria correta.
Uma existência finita
Outra conclusão que decorre da aceitação da "Teoria do Big Bang" é o fato de que o Universo passa a ter uma idade finita. Se considerarmos que o Big Bang é o início de tudo, o começo do espaço e do tempo, podemos concluir que o Universo teve uma "data e nascimento". Ele pode, então, ser infinito no espaço, mas sempre será finito no tempo.
A teoria do Big Bang aceita implicitamente que o Universo teve um início, mas em momento algum ela "prova" que o tempo foi criado no mesmo momento da criação do espaço. Esse é um problema extremamente complexo que tem sido rapidamente abordado por alguns físicos, mas que ainda está além da fronteira do nosso conhecimento. Para decidirmos se o tempo foi criado junto com o espaço ou se o tempo sempre existiu, seria preciso primeiro entender muito bem o que é o tempo. O tempo é e continuará a ser, por muito tempo ainda, uma imensa "pedra" no sapato dos cosmólogos.
Críticas à Teoria do Big Bang
Muitas vozes da ciência e levantaram contra a teoria do Big Bang, quase sempre em função de sua proposta de começo para o universo. Um dos importantes críticos dessa teoria foi o físico sueco Hannes Alfven, prêmio Nobel de física em 1970, que considerava o Big Bang um "mito científico inventado para explicar a criação religiosa". Alfven dizia que "Não há razão racional para duvidar que o Universo tenha existido indefinidamente, ao longo de um tempo infinito. É apenas um mito as tentativas de dizer como o Universo passou a existir".
Implicações filosóficas e teológicas de um começo para o Universo
A ideia de que o Universo teve um momento de criação está na base de muitos escritos antigos, em particular na chamada Bíblia Sagrada. Ao mesmo tempo, a ideia de que o Universo é eterno, ou seja, sempre existiu e não passou por qualquer ato de criação também está presente em religiões e filosofias que têm suas origens em épocas bastante remotas (algumas filosofias são recentes).
Durante os anos entre 1920 e 1930, quando ainda não se tinha observado que o Universo expandia, quase todos os físicos interessados em cosmologia apoiavam a ideia de um Universo Eterno, ou seja, um Universo sem indício. Até mesmo Albert Einsten aceitava esse pensamento como fundamental. No entanto, em 1922 o russo Alexandre Friedmann obteve a primeira solução matemática cosmológica das equações da teoria relativística da gravitação que mostravam a possibilidade do Universo estar em expansão.
A discussão se o Universo teve ou não um início, questão extremamente polêmica, só tomou bases científicas a partir da verificação observacional de que o Universo se expandia, feita por Willem de Sitter, ratificada por Edwin Hubble e finalmente pelo físico belga Georges Lemaître, ao que chamou de "átomo primordial". Mais tarde essa ideia foi alimentada e defendida pelo físico ucraniano (naturalizado norte-americano) Georde Gamow.
Mas, porque a polêmica em torno da "teoria do Big Bang"?
Embora sendo uma teoria estritamente científica, e, portanto, continuamente submetida a testes observacionais que visam ou confirmá-la ou mostrar que ela é errada, essa teoria mexe com algo que sempre esteve ligado ao meio religioso ou filosófico: a criação do Universo.
Muitos cientistas viram a ideia de um começo para o Universo com grande desconfiança. Para eles, aceitar um começo do espaço e do tempo significava trazer para a física conceitos religiosos que deveriam permanecer fora da ciência. Mais ainda, a ideia original de uma teoria física que justificava um começo para o Universo foi apresentada por um padre da Igreja Católica Romana, Monsenhor Georges Lemaître. Isso levantou suspeitas em vários meios filosóficos, notadamente grupos ateus ou marxistas, que viam com suspeita esse "casamento" entre um padre e a presentação de ideias sobre a criação do Universo. Como alguns livros religiosos, em particular a Bíblia, apresentava ideias sobre a criação do mundo, esses críticos viram a sugestão de Lemaître com suspeita, achando que ela era, meramente, uma tentativa de dar caráter científico a postulados religiosos.
Quando surgiu a chamada "Teoria do Estado Estacionário", criada pelos físicos Herman Bondi e Thomas Gold e mais tarde defendida e ampliada pelo físico inglês Fred Hoyle, e que concorria com a Teoria do Big Bang quanto à melhor descrição do universo, criticas desse tipo (mistura da religião com a física) ficaram ainda mais evidentes. Os defensores da Teoria do Big Bang de proporem uma teoria com o escancarado propósito de se adaptarem a preceitos religiosos.
Para saber mais, acesse a exposição "O observatório Nacional e a Copa do Mundo de 2014", clique aqui.
Fonte: ON - Divisões de Atividades Educacionais.
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