sexta-feira, 29 de junho de 2012

ANO LUZ

Por indução, podemos pensar que o termo ano luz está relacionado a tempo; mas a medida é de distância.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Novo mineral a partir de um Meteorito

Em 1969 uma bola de fogo explodiu no céu do México e espalhou milhares de pedaços de meteorito no estado de Chihuahua. Mais de 40 anos depois, o meteorito Allende ainda é uma rica fonte de informações sobre o início da evolução do Sistema Solar. Recentemente, cientistas do Instituto de Tecnologia Californiana (Caltech) descobriram nele um novo mireral que acredita-se estar entre os mais antigos formados no Sistema Solar.

Apelidado de panguite, o novo óxido de titânio receber seu nome em homenagem a Pan gu, o gigante da mitologia chinesa que, segundo reza a tradição, separou o Yin do Yang para criar a Terra e o céu. O mineral e seu nome já foram aprovados pela Comissão de Novos Minerais, Nomenclatura e Classificação da Associação Internacional de Mineralogia. Um artigo sobre a descoberta e as propriedades do novo mineral será publicado na edição de julho do periódico American Mineralogist.

"Trata-se de uma descoberta animadora porque não é apenas um novo mineral, mas um material desconhecido até aqui para a ciência", diz Chi Ma, autor do estudo.

O meteorito Allende é o maior condrito, classe de meteoritos primitivos descobertos considerados por muitos os mais bem estudados da história. Como resultado de uma pesquisa de meteoritos primitivos que Ma vem conduzindo desde 2007, nove novos minerais, foram descobertos.

"Os estudos no meteorito tem uma enorme influencia no pensamento sobre os processos e a química do primitivo Sistema Solar", diz o coautor do estudo, George Rossman.

De acordo com os autores, os estudos sobre os novos minerais são um esforço para aprender mais sobre as condições em que foram formados. "Essas investigações são essenciais para compreender as origens do Sistema Solar", diz.

Fonte: Estadao.com

terça-feira, 26 de junho de 2012

Hubble observa Aglomerado Messier, que foi descoberto no século 18

O Telescópio Hubble da agência espacial americana (Nasa) registrou imagens do aglomerado de estrelas Messier 10, identificado pela primeira vez em 1774, pelo astrônomo francês Charles Messier.

Aglomerado Messier 10 descoberto no século 18.
A "bola" de estrelas antigas está localizada na constelação de Ophiuchus ou Serpentário, no Hemisfério Sul, a 15 mil anos-luz de distância da Terra.

Em aproximadamente 80 anos-luz, esse objeto poderia aparecer no céu da Terra à noite com cerca de dois terços do tamanho da Lua. No entanto, suas regiões externas são extremamente difusas, e até mesmo o núcleo relativamente brilhante é muito fraco para ser visto a olho nu.

O Hubble, no entanto, não tem problemas de visualizar corpos celestes mais fracos. Com sistema infravermelho, o telescópio detectou que a parte mais brilhante do aglomerado, no centro, tem cerca de 13 anos-luz de uma ponta à outra.
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Fonte: G1

segunda-feira, 25 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pesquisa da Nasa indica presença de gelo em cratera no polo sul da Lua

A agencia especial americana (NASA) divulgou nesta quarta-feira (20) que dados Orbitador de Reconhecimento Lunar indicam que gelo pode representar até 22% da superfície de uma cratera localizada no polo sul do satélite natural da Terra. Os resultados estão publicados na edição desta semana da revista "Nature".

A equipe, formada por funcionários da Nasa e cientistas de universidades como o Intituto de Tecnologia de Massachesetts (MIT), usou uma luz a laser para examinar o solo da cratera Shackleton, que tem 2km de profundidade, 12 km de largura, é escura e extremamente fria.

Descobriu-se dela é mais brilhante que o de crateras próximas, o que pode ser um indicativo consistente da presença de pequenas quantidades de gelo. As paredes da Shackleton são ainda mais brilhantes que o fundo. Como recebem iluminação de vez em quando, poderiam evaporar o gelo que se acumula.

A informação vai ajudar os pesquisadores a compreenderem melhor a formação dessa cratera e estudar outras áreas desconhecidas da Lua. Segundo Gregory Neumann, funcionário da Nasa e coautor do estuddo, essas medidas de brilho já intrigam os cientistas há dois anos.

Os estudiosos também usaram o instrumento a laser para mapear o relevo do terreno da cratera com base no tempo que luz levou para voltar da superfície. Quanto mais tempo, menor a elevação do lugar.

Além da possível evidência de gelo, o trabalho revela que a Shackleton está incrivelmente preservada desde a sua formação, há mais de 3 bilhões de anos. O piso dela é formado por várias outras pequenas crateras, que podem ter surgido como parte da colisão que a criou.

FONTE: G1

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PROGRAMAÇÃO - PLANETÁRIO DO RIO


Em função do Rio+20 a programação do Planetário do Rio será contida na cúpula Galileu Galilei com quatro filmes.

Mas visitando o  Planetário ainda conhecerá 60 experimentos do Museu do Universo que revelam os mistérios que cercam o espaço e explicam uma série de curiosidades sobre o Sistema Solar. Divididos em Astronomia Fundamental, Astrofísica e Nave-Escola, eles explicam uma série de conceitos sobre as ciências afins de maneira interativa, tornando o passo ainda mais divertido.

Você pode saber por exemplo quanto pesa se estivesse na Lua, no Sol ou em outro planeta do Sistema Solar. Em outro experimento o público fica sabendo a influência do satélite natura na formação das mares.

No espaço Museu do Universo, encontra se ainda a exposição temporária "Números e cores". Ela conta a história da Astronomia, a partir da evolução dos registros e imagens construídas por nossos antepassados até os dias atuais, com ênfase às observações realizadas por Galileu e a chegada do homem à Lua.

CRÉDITOS: Planetário do Rio
Agenda - Junho

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Serviço: Planetário da Gávea

Endereço: Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100. Gávea. Rio de Janeiro
Horário de Visitação: De terça a sexta, das 9h às 17h (somente Museu do Universo), e sábados, domingos e feriados, das 14h30 às 18h.
Ingresso: R$ 16 (R$ 8 meia)*, com direito a Sessão de Cúpula (Galileu Galilei ou Carl Sagan) e visitação ao Museu do Universo. R$ 8 (R$ 4 meia)*, somente visitação ao Museu do Universo. Maiores de 60 anos têm direito à gratuidade.
Informações: 2274-0046 ou www.planetariodorio.com.br

terça-feira, 19 de junho de 2012

IMAGEM DA SEMANA

Transito de Vênus sobre o mar Báltico;
ocorrido no ano de 2012.

CRÉDITOS: NASA

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Universo, segundo History Channel

          The History Channel, desde 2007 traz uma série científica no formato de documentário. O universo está em sua 7ª temporada exibindo alguns dos maiores segredos e mistérios do universo; onde é apresentado fatos e teorias por depoimentos e análise de especialistas nos campos da astrofísica, cosmologia e astronomia.

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1ª temporada - 1º episódio (Além do Big Bang):

*Na própria descrição dos vídeos o link dos outros/próximos episódios.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

De Planetas Extrassolares à Energia Escura

Palestra gratuita no Planetário do Rio, dia 28 de junho, às 19:30h.

"De planetas extrassolares à energia escura: como o Sloan Digital Sky Survey está mudando a nossa visão sobre o universo", será ministrada pelo Dr. Michael Wood-Vasey, da Universidade de Pittsburg (EUA).

quinta-feira, 14 de junho de 2012

AFÉLIO e PERIÉLIO


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quarta-feira, 13 de junho de 2012

IMAGEM DA SEMANA

Um berçário estelar localizado a cerca de 5.900 anos-luz de distância na direção da constelação de Centaurus.


CREDITO: NASA

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mistérios da Astronomia - (Explosões Estelares)


Science, uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo nos traz uma série de artigos sobre questões que intrigam os cientistas. Em Mistérios da Astronomia (Mysteries of Astronomy), a revista aborda fenômenos que os especialistas não sabem explicar. http://www.sciencemag.org/site/special/astro2012/index.xhtml


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Explosões Estelares

Desde 1941, conhecemos a principal causa da explosão das estrelas, descoberta pelo brasileiro Mário Schenberg. Segundo ele isso decorreria de um jogo de forças entre a energia gerada no interior das estrelas, ligada ao movimento de expansão e à formação de elementos mais pesados responsáveis pelo aumento da força gravitacional, agindo a favor da contração. Porém, sobre detalhes do fenômeno e sua simulação em supercomputadores ainda não estão completos.
Uma supernova é a explosão de uma estrela maciça em estágio avançado de evolução. Essas supernovas despertam a atenção especial por sua explosão resultar em uma gigante bola de fogo, produzindo o brilho de múltiplos sóis, ofuscando galáxias inteiras.
As supernovas já são objeto de estudo científico há décadas, mas ainda não está claro para os astrônomos quais são os processos que antecedem a explosão dentro das estrelas.

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mais em: G1 e Exame

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Animação em 3D da NASA da nova visão do asteroide Vesta


        Uma nova animação em 3D da Nasa (agência espacial americana) mostra a variedade da topografia do asteroide Vesta com imagens de alta resolução em falsa cor, captadas pela sonda Dawn, que dão uma nova visão do corpo celeste.
        A Nasa divulgou o vídeo no qual é possível observar a superfície rugosa do asteroide e permite uma visão detalhada da variação nas propriedades do material que é composto.
        O vídeo está disponível no site do Laboratório de Propulsão de Jato da Nasa (http://www.jpl.nasa.gov/video/index.cfm?id=1085).
        As cores foram escolhidas para realçar as diferenças na composição da superfície, que são leves demais para serem notadas à primeira vista, assim como de altura em alguns terrenos ao redor de suas crateras.
        A sonda Dawn fotografou com seus instrumentos a maior parte da superfície do asteroide para proporcionar este mapa em 3D.
        Em comunicado, a Nasa indicou que, devido à posição geométrica na qual se encontrava a nave, não pôdecartografar com exatidão parte de uma montanha localizada no Polo Sul.
        O mesmo aconteceu com algumas áreas no norte do asteroide, que estavam na sombra no momento em que a câmera da sonda capturou as imagens, mas a expectativa é que a sonda melhore a cobertura do hemisfério norte do Vesta com observações adicionais.
        A sonda Dawn, lançada em setembro de 2007, chegou à órbita do asteroide Vesta em 15 de julho de 2011. No final de agosto, depois de mais de um ano de estudos, ela seguirá rumo a seu segundo destino, o planeta anão Ceres.
        O Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar e, graças aos dados proporcionados pela sonda, os cientistas puderam confirmar que se assemelha mais a um pequeno planeta e à Lua (da Terra) do que a outro asteroide.
        Além disso, pôde-se verificar que, como se imaginava, o Vesta é a fonte de parte dos meteoritos que caem na Terra, ao ser confirmado que em sua superfície há restos de piroxênio, ferro e minerais ricos em magnésio, materiais que compõem 6% dos meteoritos que chegam a nosso planeta.

FONTE: Estadão


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Escola de Inverno - Astronomia

O Observatório Nacional (O.N.) realizará uma Escola de Inverno em Astronomia. É voltara prioritariamente para alunos de graduação de Ciências Exatas, assim como diplomados nessa área. Outros níveis de escolaridade vão ser aceitos se houver vaga.
As inscrições para o curso já estão abertas; curso que ocorrerá entre os dias 30 de julho e 02 de agosto de 2012, no auditório do Observatório Nacional. E o curso será totalmente gratuito. 

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Para inscriçõeshttp://www.on.br/escola_inverno_astro_2012/inscricao.html
e informações no site do O.N.: http://www.on.br/

Observatório Nacional se encontra na Rua General José Cristino, 77
Bairro Imperial de São Cristóvão - Rio de Janeiro / RJ

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mistérios da Astronomia - (Energia Escura)

A Science, uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo nos traz uma série de artigos sobre questões que intrigam os cientistas. Em Mistérios da Astronomia (Mysteries of Astronomy), a revista aborda fenômenos que os especialistas não sabem explicar. http://www.sciencemag.org/site/special/astro2012/index.xhtml


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O que é energia escura?

Há 14 anos, os cientistas descobriram a energia escura, mas ainda não conseguiram explicar exatamente o que ela é. Pelos conhecimentos que a humanidade tem de física, a expansão do Universo deveria ser cada vez mais lenta. Porém, a expansão está, na verdade, se acelerando. A desconhecida - causa dessa aceleração recebeu o nome de energia escura.
Os astrônomos têm três possíveis explicações para o fenômeno. Ela pode ser alguma propriedade desconhecida do espaço no vácuo, em novo tipo de campo de força - chamado de 'quintessência' - ou ainda, sinal de que as teorias científicas a respeito da gravidade estão incorretas. O grande problema é que os especialistas não têm nem pistas de como poderão fazer experiências para chegar a uma conclusão.

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terça-feira, 5 de junho de 2012

IMAGEM DA SEMANA

O raro evento de Vênus transitando diante o Sol. Bela fotografia, captada em 2004.
Fenômeno ocorrerá hoje e após isso apenas a partir de 2117.

CRÉDITO: NASA

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Trânsito de Vênus

       Nesta terça feira observaremos a passagem do Planeta Vênus pelo Sol. Esse fenômeno poderá ser observado em praticamente toda a Terra, segundo a Nasa. Esse trânsito de Vênus é raro e ocorre aproximadamente a cada século. De acordo com especialistas a previsão é que o fenômeno não se repita até 2017.
       Na região do Pacífico comecará o fenômeno por volta das 15h (16h em Brasilia). A Nasa informou que essa passagem poderá ser vista a olho nu em alguns países, como o Chile, por exemplo. Mas é recomendado não observar diretamente (sem proteção), pelo fato da luz intensa.
       A orientação é usar algum tipo de proteção e os que tiverem oportunidade podem procurar os clubes de astronomia que dispõem de telescópios solares, específicos para fenômenos como esse do dia 5 de junho.

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Dados da Nasa - os primeiros trânsitos de Vênus foram identificados no século 18. O astrônomo Edmund Hally observou os movimentos de Vênus ao analisar o Sol e a Terra. Em 1760, o navegador e cartógrafo inglês Jaes Cook foi enviado pelas autoridades da época para observar os trânsitos de Vênus do Tahiti.