quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

NÃO PERCA!

Amanhã, dia 15 de fevereiro, um evento astronômico está marcado para acontecer!

O asteróide 2012DA14, identificado no ano passado por um grupo de astrônomos amadores espanhóis, passará muito próximo da Terra, a cerca de 27,5 mil quilômetros de distância.


 Leia mais informações na reportagem publicada pelo site G1, abaixo:

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O visitante celestial, chamado 2012 DA14, foi descoberto no ano passado por um grupo de astrônomos amadores da Espanha. O asteróide tem o tamanho aproximado de uma piscina olímpica, com 46 metros de diâmetro, e deve passar a cerca de 27,5 mil quilômetros da Terra no dia 15 de fevereiro de 2013.

Essa será, portanto, a maior proximidade desde que cientistas começaram a monitorar rotineiramente os asteróides, 15 anos atrás. Satélites de meteorologia e telecomunicações pairam cerca de 800 quilômetros acima disso. A Lua fica 14 vezes mais distante. Apesar da proximidade, "nenhum impacto com a Terra é possível", disse a jornalistas o astrônomo Donald Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena.
 
O momento de maior aproximação do asteróide será às 17h24 (hora de Brasília), quando será dia no Brasil, mas noite na Europa Oriental, Ásia e Austrália, onde astrônomos profissionais e amadores estarão a postos com seus telescópios e binóculos. O DA14 vai cruzar o céu a cerca de 13 quilômetros por segundo. A essa velocidade, um objeto que colidisse com a Terra causaria um impacto equivalente a cerca de 2,4 milhões de toneladas de dinamite. A última vez em que isso ocorreu foi em 1908, quando um asteróide ou cometa explodiu sobre a Sibéria, derrubando 80 milhões de árvores numa área de 2.150 quilômetros quadrados. "Embora não fosse uma catástrofe global se (asteróides) impactassem a Terra, eles mesmo assim causariam bastante destruição regional", disse Lindley Johnson, que supervisiona o Programa de Observações de Objetos Próximos à Terra, na sede da Nasa, em Washington.

A Nasa tenta atualmente monitorar todos os objetos com pelo menos 1 quilômetros de diâmetro nos arredores da Terra. O objetivo é permitir que os cientistas saibam com a maior antecedência possível se há um asteróide ou cometa em rota de colisão com a Terra, na esperança de que seja possível enviar uma nave espacial ou tomar outras medidas para evitar uma catástrofe. Há cerca de 66 milhões de anos, um objeto com dez quilômetros de diâmetro teria caído no que hoje é a península do Yucatán (México), levando à extinção de muitas espécies de plantas e animais, inclusive os dinossauros. Mas objetos menores caem diariamente do espaço, segundo Yeomans, num total de cem toneladas diárias. "Objetos do tamanho de bolas de basquete vêm diariamente. Objetos do tamanho de um Fusca vêm a cada par de semanas", afirmou ela, explicando que quanto maior o objeto, menor a frequência das colisões. Algo do tamanho do DA14 provavelmente cai na Terra a cada 1.200 anos.
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Boa observação!!!
 

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