Concepção artística do pulsar (resto da explosão de uma
supernova) PSR J0348+0432 e da sua companheira anã branca
(Foto:
Divulgação/ESO)
Um raro par de estrelas, identificado pelo Observatório Óptico de Cerro
Paranal, no deserto do Atacama,
no norte do Chile, permitiu confirmar
até agora a Teoria da Relatividade de Albert Einstein.
O estudo foi
publicado na última sexta-feira, dia 26 de abril, na revista "Science".
Uma equipe internacional de astrônomos identificou "uma estrela de
nêutrons, a mais maciça encontrada até
agora, orbitada por uma
anã-branca", uma estranha formação que permitiu comprovar a Teoria da
Relatividade de Einstein. "Até agora, as novas observações se encaixam
exatamente nas previsões da
Relatividade Geral e são inconsistentes com
algumas teorias alternativas".
Pulsares são estrelas de nêutrons que giram e emitem ondas de rádio,
captadas na Terra pelo potente
telescópio Green Bank Telescope e outros
radiotelescópios, o que permitiu investigar o par de estrelas e pôr
à
prova os limites da teoria física.
A Teoria da Relatividade Geral de Einstein, que explica a gravidade
como uma consequência da curvatura
espaço-tempo, criada pela presença de
massa e energia, passou em todas as provas desde que foi
apresentada
pela primeira vez há quase cem anos.
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Fonte: Site G1
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