segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estrela gêmea


Representação artística de CoRoT Sol 1 e uma cronologia da evolução do Sol
(Foto: Reprodução/DFTE-UFRN)


Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) anunciaram a descoberta da 
CoRoT Sol 1, nome dado à estrela gêmea solar conhecida como a mais distante da Via Láctea.
De acordo com os cientistas, a análise do astro ajuda a prever o futuro do Sol, além de dar aos astrônomos 
a oportunidade de testar as atuais teorias da evolução estelar e solar.

O líder da equipe de pesquisadores, José Dias do Nascimento, explica que a CoRoT Sol 1 é cerca de
2 bilhões de anos mais velha que o Sol, mas o período de rotação de ambos é quase o mesmo.
A massa e composição química de ambas é semelhante, conforme o estudo desenvolvido na UFRN.
No entanto, ao contrário das outras gêmeas solares, que são relativamente brilhantes, o brilho da
CoRoT Sol 1 é 200 vezes mais fraco do que o do Sol.

O fato de a estrela gêmea estar em um estágio ligeiramente mais evoluído que o Sol será utilizado para 
análises sobre o futuro do Sistema Solar. "Em 2 bilhões de anos, na idade que o Sol terá a idade atual da 
gêmea solar CoRoT Sol 1, a radiação emitida pelo Sol deve aumentar e tornar a superfície da Terra tão 
quente que a água líquida não poderá mais existir em seu estado natural", comenta Nascimento.

As informações analisadas pela equipe foram captadas pelo satélite CoRoT, lançado em 2006 e
operado no Havaí, nos Estados Unidos.


Leia a reportagem completa AQUI, no site G1.

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