sexta-feira, 30 de maio de 2014

E se a Terra parasse de girar? - Ciência Hoje das Crianças


As crianças sempre estão cheias de curiosidade e cheias de perguntas. E o Ciência Hoje sempre tenta respondê-las. E se a Terra parasse de girar?

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Já estamos acostumados a ouvir: a Terra gira o tempo todo, em torno de si mesma e ao redor do Sol. Mas... o que aconteceria se nosso planeta deixasse de fazer esses movimentos? Esta foi a pergunta da leitora Ana Beatriz Kutil Mejia e, para respondê-la, conversei com o astrônomo João Canalle, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.


Já pensou? Se a Terra parasse de girar, estaríamos encrencados! (Imagem: Nasa / Wikimedia Commons).

"Se a Terra parasse de girar em torno de seu próprio eixo de rotação, o dia passaria a ter um ano", explicou o cientista. "Durante seis meses no ano nós veríamos o Sol, logo, estaríamos na parte diurna do dia; mas nos outros seis meses não veríamos a luz solar, e por isso estaríamos na parte noturna do dia".

Que loucura! Segundo João, as consequências seriam desastrosas para a vida na Terra, pois animais e vegetais não são adaptados para viver nessas condições. As noites seriam muito mais frias e os dias, muito mais quentes!

Já se a Terra parasse de girar em torno do Sol, escaparíamos de nossa órbita usual e passaríamos a fazer uma trajetória em linha reta no espaço, cada vez mais longe da nossa estrela. Para entender melhor: imagine que você está girando uma pedrinha amarrada em um barbante. Se, de uma hora para outra, a pedra se soltasse, sairia voando em uma trajetória independente da força que a mantinha em rotação.

"Eventualmente, passaríamos a estar tão longe do Sol que não teríamos mais dias, apenas noites", conta o astrônomo. Nesse caso, as formas de vida que hoje habitam nosso mundo também não sobreviveriam. Felizmente, não há nenhum indício de que a Terra possa parar de girar - nosso planeta deve continuar nesse movimento de gira-gira por muito tempo!


FONTE: Ciência Hoje para Crianças

quinta-feira, 29 de maio de 2014

III Simpósio Nacional de Educação em Astronomia - Segunda Circular

O III Simpósio Nacional de Educação em Astronomia acontecerá entre os dias 21 e 24 de outubro de 2014 e liberou a segunda circular do evento, seguem as datas importantes. Fique ligado.
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Inscrições:
Início 28 de fevereiro de 2014
Término: 20 e setembro de 2014

Submissão de trabalho:
Término: 13 de junho de 2014

O II Simpósio Nacional de Educação em Astronomia (SNEA) será realizado no Campus da Universidade Federal Tecnológica do Paraná sede central, na cidade de Curitiba PR, no período de 21 a 24 de outubro de 2014 com os seguintes objetivos:

- reunir pesquisadores, estudantes e professores interessados na Área de Educação em Astronomia envolvidos em todos os níveis escolares promovendo discussões e ações a respeito das dificuldades e perspectivas na Área;

- apresentar trabalhos de pesquisa e aprofundar reflexões sobre as possibilidades didáticas da Astronomia bem como suas abordagens interdisciplinares e culturais;

- fomentar a interação de grupos de pesquisa que atuam na Área de Educação em Astronomia visando a discussão de metodologias e elaboração de políticas de médio e longo prazo para o Ensino e Divulgação da Astronomia no país, assim como incentivar a eventual criação de outros grupos de pequisa na Área.

A programação do Simpósio será constituída de: comunicações orais, apresentações de painéis, mesas redondas, conferências convidadas, cursos e oficinas.

INSCRIÇÕES
Os colegas interessados em submeter trabalhos deverão preencher a ficha de inscrição on-line na página do Simpósio (http://www.sab-astro.org.br/IIISNEA) a partir de 15 de fevereiro até a data limite de 20 de setembro de 2014. A data final para submissão de trabalhos foi prorrogada para 13 de junho de 2014.

Taxas de inscrição até 25 de julho
- R$ 150,00 (doutores)
- R$ 100,00 (doutorandos e mestrandos)
- R$ 50,00 (graduados e professores do ensino fundamental e médio)

Taxas de inscrição após 25 de Julho
- R$ 200,00 (doutores)
- R$ 150,00 (doutorandos e mestrandos)
- R$ 100,00 (graduados e professores do ensino fundamental e médio)

Membros a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) poderão pagar o valor com desconto até o final das inscrições no dia 20 de Setembro.

SUBMISSÃO DE TRABALHOS
Há duas modalidades de apresentação de trabalhos no III SNEA:
Apresentação em forma de painel
Apresentação Oral

Recomenda-se que trabalhos em Pesquisa empírica e teórico em Educação em Astronomia sejam submetidos na forma de comunicação oral ou painel e Relato de experiências em educação em astronomia para apresentação em forma de painel.

Apresentação como comunicação em forma de painel
É obrigatório a submissão de um resumo e opcional a submissão de um trabalho completo.

Apresentação como comunicação oral.
É obrigatório  submissão de um trabalho completo.

Como submeter um trabalho para o III SNEA:
Faça o cadastro e inscrição no site:
No painel superior clique em cadastro e preencha seus dados
Ao final do cadastro marque a caixa Cadastrar como Autor: Permitido submeter à conferência.
Escreva seu resumo ao trabalho completo utilizando o modelo Word disponível no site http://www.sab-astro.org.br/IIISNEA - Submissão de Trabalho.
Após logar no site, clique em autor e em seguida CLIQUE AQUI PARA INICIAR O PROCESSO DE SUBMISSÃO

Siga as instruções dadas no site e ao final anexe o seu resumo ou trabalho completo.

HOSPEDAGEM
A hospedagem deverá ficar a cargo dos participantes. Uma lista de hotéis na cidade poderá ser consultada oportunamente na página do evento.

RECURSOS FINANCEIROS
O Comitê Organizador do SNEA apenas deverá cobrir despesas de passagem e estadia de membros do Comitê Científico e palestrantes convidados para o evento.
Não está garantida a obtenção de recursos junto a agências financiadoras para cobrir as despesas do evento. Portanto, recomendamos que os participantes procurem apoio financeiro de suas instituições.

DATAS IMPORTANTES
28 de Fevereiro - Início das Inscrições
13 de Junho - Prazo final para submissão de trabalhos
25 de Julho - Prazo para pagamento da inscrição com valor reduzido.
20 de Setembro - fim das Inscrições/Prazo Final para pagamento das Inscrições
21 a 24 de Outubro - Realização do Evento

Para mais informações: iiisnea@uepg.br

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mas, afinal, o que é o "Big Bang"?


Essa é, talvez, a primeira pergunta feita por aqueles que se interessam pelo estudo do Universo. Causa um grande efeito começar um discurso sobre cosmologia dizendo que o Universo foi formado a partir de uma grande explosão, um "Big Bang", que o Big Bang criou as galáxias, que no Big Bang tivemos a origem do tempo, etc. Ocorre que o term "Big Bang" é usado de forma abusiva, e na maioria das vezes errada.

E qual é a dificuldade com esse termo? Porque ele dá margem e tantas interpretações erradas?

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O tiro que saiu pela culatra

O físico inglês Fred Hoyle era um forte critico da teoria que defendia um processo de criação para o Universo. Ele havia proposto uma teoria alternativa na qual o Universo permanecia estático. Essa era a "teoria do Estado Estacionário", uma teoria concorrente àquela que dizia que o Universo tivera uma origem.

no dia 2 de março, de 1949, Hoyle, ministrando uma palestra no BBC Third Programme da rede de rádio e televisão inglesa BBC, e usando sua maneira sarcástica de criticar, ironizou a teoria da criação do Universo referindo-se a ela como "esta ideia de Grande Explosão" ("this 'big bang' idea").

O term foi usado novamente por Hoyle em outras entrevistas radiofînicas no início dos anos da década de 1950, quando ele participou de uma série de cinco palestras com o título "The Nature of Things" ("A Natureza das Coisa"). O texto correspondente a cada uma dessas palestras foi publicado na revista "The Listener" uma semana após o programa ter ido ao ar. Essa foi a primeira vez que o termo "big bang" apareceu impresso.

Ao contrário do que Hoyle pretendia, o nome "Big Bang" passou a ser associado À teoria criada por Georges Lemaître que postulava um momento de criação para o Universo.

Um nome errado (?)

O termo "Big Bang", ou "Grande Explosão", traz ao público uma ideia muitas vezes errada sobre o que essa teoria propõe. Se, por um lado, o termo "Big Bang" parece sintetizar o conceito de Universo em expansão, por outro lado seu uso, sem o devido cuidado, leva a erros abomináveis.

Não houve uma "explosão" (no sentido usual da palavra) que deu origem ao Universo. Entendemos bem o conceito do que é uma explosão por vê-la ocorrer no espaço tridimensional onde existimos. Uma explosão é a liberação violenta de energia por um processo súbito. Como a formação do Universo teria ocorrido com a violenta liberação de uma quantidade anormalmente grande de energia de modo súbito, o nome "grande explosão" pode ser associado, de certo modo, a esse processo. No entanto, é preciso que fique claro que o nome "grande explosão" ("Big Bang") não tem absolutamente nenhuma outra relação com o processo comum de explosão que conhecemos no dia-a-dia. No caso comum uma explosão é um processo químico que ocorre no interior de um espaço tridimensional. No caso do Big Bang essa "explosão" é extremamente especial, um processo de súbita liberação de energia que dá origem ao espaço e ao tempo. O Big Bang não ocorre dentro de um espaço tridimensional. Ele cria o espaço-tempo.

Um começo para o Universo

Considerando que a observação das galáxias tem sido interpretada pelos astrônomos como a indicação de que o Universo se expande, podemos pensar que essa expansão teve início em algum momento no passado. Isso pode nos levar a pensa que o Universo começou a se expandir a partir de um determinado volume inicial. Isso não é correto, pois não existe nada que nos induza a pensar que a matéria existente no Universo já ocupada um determinado volume, embora permanecendo com um comportamento estático, e que a partir de algum momento esse espaço-tempo que formava o volume inicial começou a se expandir.

Somos então levados a pensar que, voltando no tempo, em um determinado momento toda a matéria existente no universo (qualquer que seja o estado em que ela se encontrava) estava concentrada não em um volume inicial, mas em um único ponto. Isso quer dizer que teríamos um loca onde o raio do Universo seria nulo, fazendo com que o seu volume também fosse nulo. Ao mesmo tempo, a densidade da matéria localizada nesse ponto (densidade é igual a massa dividida pelo volume) tenderia ao infinito! Esta seria uma situação completamente não usual. Dizemos então que esse ponto onde toda a matéria do Universo estaria concentrada é uma singularidade do espaço-tempo.

Vemos então que a expansão observada do Universo implica que ele se originou de uma singularidade, um ponto de densidade infinita. A singularidade não existia dentro do Universo. A singularidade era o Universo.

O problema é que a Física odeia singularidades! Isso se deve ao  fato que as leis usuais da física não são válidas em situações onde os parâmetros físicos tende para o infinito. Assim, não sabemos determinar as propriedades dos parâmetros físicos na singularidade que formou o Universo.

Assistindo o "começo" do Universo

Comumente vemos filmes onde o "Big Bang" é representado por um ponto que explode sobre um fundo escuro. Essa representação é absolutamente errada! Como já foi dito acima, a singularidade é o Universo mais primordial e é a expansão dessa singularidade que dá origem ao Universo atual. Os filmes mostram a singularidade explodindo dentro de algo que já existe, no caso um fundo escuro, que podemos ser levados a interpretar como sendo o espaço infinito. Isso seria correto se o Universo já existisse e uma singularidade ao explodir daria origem ao seu conteúdo material.

Não é o caso. É a singularidade que, ao "explodir" (se quiser usar esse termo) dá início ao processo de criação e a expansão contínua que observamos hoje.

Mas, como representar o "nada"? Se o Universo é o "todo" e esse "todo" era uma singularidade, como representá-lo? como representar algo "singular" com "nada" à sua volta?

É importante sublinhar que toda a descrição acima diz respeito à chamada "Teoria do Big Bang". Até o momento essa tem sido a teoria aceita pela maioria dos astrônomos, mas ela é uma teoria. As observações astronômicas tem mostrado, até agora, que a descrição do Universo feita pela teoria do Big Bang é a mais correta. Os dados observacionais se ajustam bem ao que é previsto pela teoria. Exitem muitas teorias, baseadas na ideia de um "Big Bang", que tentam descrever esse instante inicial, mas nenhuma delas pode ser considerada como a teoria correta.

Uma existência finita

Outra conclusão que decorre da aceitação da "Teoria do Big Bang" é o fato de que o Universo passa a ter uma idade finita. Se considerarmos que o Big Bang é o início de tudo, o começo do espaço e do tempo, podemos concluir que o Universo teve uma "data e nascimento". Ele pode, então, ser infinito no espaço, mas sempre será finito no tempo.

A teoria do Big Bang aceita implicitamente que o Universo teve um início, mas em momento algum ela "prova" que o tempo foi criado no mesmo momento da criação do espaço. Esse é um problema extremamente complexo que tem sido rapidamente abordado por alguns físicos, mas que ainda está além da fronteira do nosso conhecimento. Para decidirmos se o tempo foi criado junto com o espaço ou se o tempo sempre existiu, seria preciso primeiro entender muito bem o que é o tempo. O tempo é e continuará a ser, por muito tempo ainda, uma imensa "pedra" no sapato dos cosmólogos.

Críticas à Teoria do Big Bang

Muitas vozes da ciência e levantaram contra a teoria do Big Bang, quase sempre em função de sua proposta de começo para o universo. Um dos importantes críticos dessa teoria foi o físico sueco Hannes Alfven, prêmio Nobel de física em 1970, que considerava o Big Bang um "mito científico inventado para explicar a criação religiosa". Alfven dizia que "Não há razão racional para duvidar que o Universo tenha existido indefinidamente, ao longo de um tempo infinito. É apenas um mito as tentativas de dizer como o Universo passou a existir".

Implicações filosóficas e teológicas de um começo para o Universo

A ideia de que o Universo teve um momento de criação está na base de muitos escritos antigos, em particular na chamada Bíblia Sagrada. Ao mesmo tempo, a ideia de que o Universo é eterno, ou seja, sempre existiu e não passou por qualquer ato de criação também está presente em religiões e filosofias que têm suas origens em épocas bastante remotas (algumas filosofias são recentes).

Durante os anos entre 1920 e 1930, quando ainda não se tinha observado que o Universo expandia, quase todos os físicos interessados em cosmologia apoiavam a ideia de um Universo Eterno, ou seja, um Universo sem indício. Até mesmo Albert Einsten aceitava esse pensamento como fundamental. No entanto, em 1922 o russo Alexandre Friedmann obteve a primeira solução matemática cosmológica das equações da teoria relativística da gravitação que mostravam a possibilidade do Universo estar em expansão.

A discussão se o Universo teve ou não um início, questão extremamente polêmica, só tomou bases científicas a partir da verificação observacional de que o Universo se expandia, feita por Willem de Sitter, ratificada por Edwin Hubble e finalmente pelo físico belga Georges Lemaître, ao que chamou de "átomo primordial". Mais tarde essa ideia foi alimentada e defendida pelo físico ucraniano (naturalizado norte-americano) Georde Gamow.

Mas, porque a polêmica em torno da "teoria do Big Bang"?

Embora sendo uma teoria estritamente científica, e, portanto, continuamente submetida a testes observacionais que visam ou confirmá-la ou mostrar que ela é errada, essa teoria mexe com algo que sempre esteve ligado ao meio religioso ou filosófico: a criação do Universo.

Muitos cientistas viram a ideia de um começo para o Universo com grande desconfiança. Para eles, aceitar um começo do espaço e do tempo significava trazer para a física conceitos religiosos que deveriam permanecer fora da ciência. Mais ainda, a ideia original de uma teoria física que justificava um começo para o Universo foi apresentada por um padre da Igreja Católica Romana, Monsenhor Georges Lemaître. Isso levantou suspeitas em vários meios filosóficos, notadamente grupos ateus ou marxistas, que viam com suspeita esse "casamento" entre um padre e a presentação de ideias sobre a criação do Universo. Como alguns livros religiosos, em particular a Bíblia, apresentava ideias sobre a criação do mundo, esses críticos viram a sugestão de Lemaître com suspeita, achando que ela era, meramente, uma tentativa de dar caráter científico a postulados religiosos.

Quando surgiu a chamada "Teoria do Estado Estacionário", criada pelos físicos Herman Bondi e Thomas Gold e mais tarde defendida e ampliada pelo físico inglês Fred Hoyle, e que concorria com a Teoria do Big Bang quanto à melhor descrição do universo, criticas desse tipo (mistura da religião com a física) ficaram ainda mais evidentes. Os defensores da Teoria do Big Bang de proporem uma teoria com o escancarado propósito de se adaptarem a preceitos religiosos.

Para saber mais, acesse a exposição "O observatório Nacional e a Copa do Mundo de 2014", clique aqui.

Fonte: ON - Divisões de Atividades Educacionais.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Chuva de meteoros decepciona na América do Norte


O fenômeno tinha sido descrito como 'potencialmente espetacular'. Nasa transmitiu imagens ao vivo na madruga deste sábado.
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Meteoro é visto no norte de Costaic Lake, na Califórnia, na madrugada deste sábado; chuva de meteoros decepcionou (Foto: Reuters/Gene Blevins)


Astrônomos profissionais e amadores da América do Norte não esconderam sua decepção neste sábado (24), depois que uma chuva de meteoros anunciada como "potencialmente espetacular" pelo Observatório Natal dos Estados unidos acabou e mostrando quase imperceptível.

Acreditava-se que a chuva de meteoros, chamada de "Cameloprdálidas", seria visível do Canadá e Estados Unidos a partir das 22 h 30 min locais desta sexta-feira (23), mas apenas alguns pontos brilhosos ocasionais iluminaram o céu. Nem a câmera da Nasa, que estava transmitindo imagens do céu ao vivo pelo site da agência, conseguiu captar mais do que passagens escassas de meteoros.

Esse show de estrelas cadentes estava previsto para acontecer quando a Terra cruzasse, pela primeira vez, com um enxame de dejeto procedentes do cometa 209P/LINEAR, descoberto em fevereiro de 2004.

Os astrônomos haviam alertado que não sabiam exatamente o que esperar, já que nunca haviam observado um fenômeno semelhante. "As chuvas de meteoro são como o clima. São difíceis de prever", disse Paul Wiegert, professor associado à Universidade de Westem Ontario, no Canadá.

Os meteoros são restos de corpos celestes que se queimam ao entrar na atmosfera, produzindo uma luz, fenômeno popularmente conhecido como estrelas cadentes.


Fotógrafo aponta suas câmeras para o céu, esperando capturar imagens de meteoros prevista para a madrugada deste sábado no norte de Castaic Lake, na Califórnia (Foto: Reuters/Gene Blevins)


FONTE: G1


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Imagem da semana


Desta vez, para o início da semana, imagem em movimento, confira.
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A Supercell Nuvem de tempestade formando sobre Wyoming 
Vídeo Crédito: Basehunters (BasehuntersChasing) Música: Empire (Shakira)


Explicação: Como formam nuvens de tempestade? A imagem acima é um vídeo time-lapse detalhando a formação de uma tal supercélula violenta no leste de Wyoming, EUA. Começando como parte de uma complexa tempestade grande e escura, a supercélula se reúne, juntamente com uma grande corrente de ar rotativos de ar conhecido como um mesociclone. Mesociclones se formam durante as mudanças bruscas de velocidade e direção do vento com a altura e pode produzir chuva torrencial, danificando granizo, ventos rodopiantes, e às vezes tornados. Observadores da tempestade são vistos estudando, imagens, e, finalmente, correndo da nuvem de tempestade em desenvolvimento durante o vídeo. Durante o meio do vídeo, a super célula de pode ser vista rodando perigosamente com um fundo quase chato. Perto do final do vídeo, girando mais e formando a supercélulas, mas, depois, se dissipa rapidamente. 

FONTE: NASA
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Boa semana a todos!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Brasileiro cria projeto de localização de estrelas e chama atenção de Nobel de Física em feira mundial



O Dr. John Cromwell Mather, laureado com o Prêmio Nobel de Física em 206, visitou nesta terça-feira na feira Intel ISEF 2014 o estande do Projeto Star Tracker, uma criação do brasileiro Leonardo Vasconcelos Lopes, de nova Andradina, Mato Grosso do Sul.

Finalista ostratec da ISFE, maior feira de ciências do mundo, iniciada em Los Angeles na segunda-feira, o projeto "Star Tracker: Um Framework Computacional para Localização de Corpos Celestes" consiste no desenvolvimento de um dispositivo para localizar corpos celestes por meio de um aplicativo para plataforma Android.

Com o céu modelado em interface gráfica 3D desenvolvida em java e usando OpenGL, o usuário seleciona uma estrela no app, cuja interface emula um céu noturno. Com as coordenadas do corpo celeste (ascensão reta e declinação) e cálculos de tempo sideral, é possível conhecer sua direção em relação à posição do observador terrestre, expressa em latitude e longitude. As coordenadas (azimute e elevação) são imediatamente enviadas para o dispositivo apontador por meio da interface sem fio Bluetooth.

Um dispositivo microcontrolador Arduino serve de ponte entre os atuadores eletrônicos, os motores de passo e o software. O Arduino recebe a informação e move os motores de passo do implemento, com precisão de 0,08 graus de arco, para posicionar um laser na direção da estrela, entregando ao usuário informações sobre o corpo celeste. Este laser tem uma particularidade de potência que faz com que seu feixe seja visível.

Leonardo Vasconcelos Lopes é técnico de informática formado pelo IFMS (Instituto Federal do Mato Grosso do Sul). no início de 2014, ele recebeu um prêmio da Febrace 11, o que levou à sua participação no Mostratec.

- Depois da Mostratec, quando estava no aeroporto de Congonhas voltando para casa, comecei a receber diversas mensagens no celular me parabenizando. Só então fiquei sabendo que eu viria para a Intel ISEF 2014 aqui em Los Angeles. Fiquei empolgadíssimo e, em pleno aeroporto e acompanhado de uma amiga de Corumbá, ficamos pulando e gritando comemorando - conta Leonardo. - Através do arcabouço tecnológico do projeto Star Tracker, meu objetivo é levar a observação astronômica para locais remotos ou com poucas condições, onde não existam profissionais capacitados para ministrar uma noite de observação.

Leonardo ainda enfrenta dificuldades com a língua inglesa e teve pouco tempo para se preparar para o ISEF, já que os cursos intensivos do idioma na cidade onde mora são caros demais para seu orçamento familiar.

O projeto de Leonardo tem o código PH009 no catálogo completo do ISEF 2014, que pode ser encontrado aqui.

FONTE: O Globo/GaeA

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Amadores colocam o Brasil no mapa mundial da astronomia

Brasileiros encontram dois cometas e anéis em torno de um asteroide
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O ano de 2014 ficará marcado como aquele em que o Brasil entrou para o mapa da Astronomia internacional. O feito deu-se depois que astrônomos amadores, do observatório privado Sonear, em Minas Gerais, encontraram dois novos cometas e outro grupo, do Observatório Nacional, provou a existência de anéis feito no país", diz o engenheiro civil Cristóvão Jacques, que batiza um dos corpos celestes. "As descobertas colocaram o Brasil no hall das nações que fazem astronomia de maneira séria."

Entre os achados, o mais importante foi o dos anéis no asteroide Chariklo. Publicada na revista Nature de março, a façanha da equipe liderada por Felipe Braga-Ribas, do Observatório Nacional, no Rio,  comprova a existência de anéis em corpos celestes de pequeno porte - algo considerado impossível até então. "As condições para origem, manutenção e tempo de vida precisam ser investigadas e essa análise poderá nos dizer mais sobre os primórdios do Sistema Solar", afirma Braga-Ribas.


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FONTE: Revista Galileu

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Céu da Semana


O programa Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o LAbl - Laboratório Aberto de Interatividade pela Disseminação do Conhecimento Científico e tecnológico - da UFSCar e apresentado semanalmente por Gustavo Rojas.

Tema da semana: Vida Extraterrestre

CLIQUE AQUI e acesse o vídeo da semana.

terça-feira, 20 de maio de 2014

SETE cursos gratuitos para você aprender sobre astronomia


Quer saber mais sobre astronomia?
A revista Galileu listou sete cursos gratuitos de astronomia disponíveis na internet. Veja a matéria:
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Você não precisa passar o fim de semana inteiro entediado, apenas subindo e descendo o feed de notícias do Facebook. A partir de hoje, todas as sextas-feiras, a Galileu vai dar dicas de cursos grátis para você fazer na web.



E a primeira sugestão é astronomia. Diversas instituições que têm cursos na área disponibilizam conteúdo online pra quem tem pouco tempo ou só pode estudar a distância. Olha só que você pode fazer direto da sua casa:


Nos 50 vídeos que compões as disciplinas, o profesor João Steiner, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, passa pelos principais pontos que envolvem o tema. As aulas são em português.


O Veduca oferece uma série de cursos em várias áreas. A plataforma ainda libera quizzes e estudos de caso. Leonard Susskind, da Universidade de Stanford, explica Cosmologia em 15 horas de curso disponíveis no site. Os vídeos são legendados.


As 24 aulas ministradas por Charles Bailyn, da Universidade de Yale, abordam temas como testes da relatividade, buracos negros, Big Bang e matéria escura. O curso tem 19 e é legendado.


Disponível gratuitamente no iTunes, o material - que inclui vídeos, áudios e arquivos do Power Point - dão uma visão geral da cosmologia moderna, incluindo discussões sobre estrelas, a Via Láctea, e evidências para compreensão do universo como ele é hoje. O conteúdo é em inglês.


Estudo do efeito física como base para a compreensão da relatividade geral, astrofísica e elementos da cosmologia. Disponibilizado pelo MIT. Em inglês


Criado pela Universidade Estadual de Ohio, o curso é uma introdução à astrobiologia para quem não é graduado em ciências. Debate questões fundamentais: como se originou a vida Terra, se existe vida em outros planetas, e qual é o futuro (a longo prazo) da vida no universo. Em inglês.


Esse é bem inusitado: trata-se de uma série de vídeos em que o cientista americano Carl Sagan explica a Terra, Marte e o Sistema Solar para crianças, em 1977, durante um especial de Natal. Vale a pena para quem busca uma explicação didática. Em inglês.


Acabou e você ainda tem dúvidas sobre o tema? Calma, a Revista Galileu te ajuda. no dia 23, a Galileu vai realizar um #FacetoFace com Gustavo F. Porto de Mello, astrofísico e professor da UFRJ, que baterá um papo com os leitores sobre gêmeas solares, zonas habitáveis e até a possibilidade de haver vida no espaço.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Imagem da semana

Netuno da Voyager


Crédito e direitos autorais: Montagem / Processamento - Rolf Olsen, Dados - Volyager 2, da NASA Sistema de Dados Planetários

A sonda espacial Voyager 2 fez sua maior aproximação de Neptuno em 25 de agosto de 1989, a nave única para visitar o mais distante planeta gigante de gelo. Com base nas imagens gravadas durante seu encontro e nos dias seguintes, esta cena inspiradora abrange o planeta, maior lua Triton e fraco sistema de anéis. Da órbita de Netuno, a perspectiva interplanetária! Olha para trás em direção ao sol, capturando o planeta e Triton como finas crescentes iluminada pelo sol. Nuvens cirros e uma banda escura do círculo de Netuno na região do Polo Sul, com um vortex nublado acima do pólo em si. Partes do sistema juntamente com os três arcos de anel brilhante, anel muito fraco foi fotografado pela Voyager durante o voo, embora os segmentos menores são modelados nesta imagem composta. Mede 7,5 graus, o fundo, Starfield, é composto de dados de pesquisa do céu centrados na constelação de Camelopardalis, correspondente para a exibição de viajantes de saída do sistema magnífico de Netuno.

FONTE: NASA

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Especial Contagem do Tempo: Afinal, por que uma hora tem exatamente 60 minutos?


Todos sabemos desse fato, mas como chegamos a dividir a hora em 60 minutos e os minutos em 60 segundos?



Estas divisões menores de tempo tem sido usadas há apenas 400 anos, mas foram vitais para o advento da ciência moderna.

Por milênios, as civilizações antigas observavam o céu para medir as grandes unidades de tempo. Havia o ano, que é o tempo que leva a Terra para completar uma órbita ao redor do Sol; o mês, aproximadamente o tempo que leva a órbita da lua ao redor do nosso planeta; da semana, que é aproximadamente o tempo entre as quatro fases da lua; e o dia, que representa a duração de uma rotação da Terra sobre o seu eixo.

O uso de 60 minutos começou com os sumérios, que utilizaram diferentes sistemas numéricos para várias atividades. Esta civilização possuía sua base com 12 números ("duodecimal") e com 60 ("sexagesimal"). Não se sabe exatamente por que eles escolheram esses sistemas, mas sabe-se que muitas culturas antigas usavam os três segmentos de cada dedo para contar até 12. Uma das hipóteses é que os 60 minutos surgiram com cinco dedos de uma mão com os doze segmentos da outra. Doze foi um número importante para os sumérios, e mais tarde para os egípcios. Por exemplo, foi o número de ciclos lunares num ano e o número de constelações do Zodíaco.

No século 24 a.C, os sumérios foram conquistados pelos acádios, que, em seguida, foram derrotados pelos amorreus, que subiram ao poder e construíram a nação-estado da Babilônia, que atingiu o pico no século 18 a.C. Os babilônios inventaram o grau e definiram o círculo como algo que tinha 360 graus. Há um par de teorias a respeito de porque eles escolheram 360:

1. Os babilônios entenderam que um ano poderia ter 360 dias; daí os movimentos ao longo da eclíptica seriam de 1 grau por dia.

2. O raio de um círculo forma um hexágono circunscrito de seis triângulos equiláteros, e, assim, um sexto de um círculo constitui uma medida de ângulo natural. Nos números herdados dos sumérios, o valor de um número sexagesimal foi inferido a partir do contexto, por isso seis foi "escrito" da mesma forma que 360.

Astrônomos babilônios começaram a catalogar estelas no século 14 a.c. A Astronomia floresceu conforme eles foram desenvolvendo uma profunda compreensão do sol e dos ciclos da lua, e ainda a previsão de eclipses previstos. Catálogos estelares babilônicos serviram como base da astronomia por mais de mil anos, apesar da expansão do Império Assírio Médio, Império Neo-Assírio, Império Neobabilônico e o Império Aquemênida.

As conquistas de Alexandre, o Grande, entre 335 e 324 a.C, ajudaram a difundir a astronomia babilônica para a Grécia e Índia. Embora os gregos tivessem seus próprios números na base decimal, esses catálogos criaram uma forte associação entre a astronomia e o tal sistema sexagesimal, que os estudiosos gregos (e mais tarde, romanos) continuaram utilizando. Esta associação logo se transformou em poderosa navegação e a criação da trigonometria.

Após a descoberta por Eratóstenes de Cirene que a Terra é redonda, no primeiro século a.C, Hipárco de Nicéia adaptou os graus par quantificar as linhas de longitude e latitude. Dois séculos mais tarde, no Império Romano, Ptolomeu de Alexandria subdividiu o grau em 60 (minutos) e 60 segundos. Esta convenção de "graus, minutos e segundos" é usada ainda hoje para traçar locais da Terra, bem como as posições das estrelas.

Grande parte desse conhecimento foi perdido na Europa durante vários séculos após a queda de Roma no século V d.C. Os impérios islâmicos herdaram muitas ideias romanas com o Rashidum Califado no século VIII, por meio da Península Ibérica, que era então parte do Califado Omíada.

No século X, o Califado de Córdoba tornou-se muito influente na transferência de conhecimento para os estudiosos cristãos medievais. Tais obras incluíram muitos escritos perdidos por estudiosos gregos e romanos, a invenção da álgebra do século IX pelo estudioso persa Al-Khwarizmi, a invenção indiana de números 0-9 e a invenção de um símbolo para zero, no século VII, pelo estudioso indiano Brahmagupta.

Astrônomos medievais foram os primeiros a aplicar valores sexagesimais ao tempo. No século XI, o estudioso persa Al-Biruni tabulou o tempo em novas divisões mais específicas: 60 minutos, 60 de 60 (segundos), 60 de 60 de 60 (terços), e 60 de 60 de 60 de 60 (quartos). As luas cheias foram usando essas mesmas divisões por um estudioso cristão chamado Roger Bacon no século XIII.

Minutos e segundos, no entanto, não foram utilizados para cronometragem por vários séculos. O relógio mecânico apareceu pela primeira vez na Europa no final do século XIV, mas com apenas um ponteiro, inspirado no desenho de relógios de sol e de água. Minutos e segundos eram apenas quantidades de tempo hipotéticas. Os astrônomos do século XVI começaram a perceber fisicamente os minutos e segundos com a construção de melhores relógios, que tinha objetivo de melhorar as medições do céu.

Tycho Brahe foi um desses pioneiros do uso de minutos e segundos, e foi capaz de fazer medições de precisão sem precedentes. Em 1609, Isaac Newton usou essas leis para desenvolver sua teoria da gravitação, mostrando que os movimentos terrestres e celestes eram regidos mesmas leis matemáticas.

Hoje, 5 mil anos depois dos sumérios começarem a usar o número 60, dividimos nossos dias, horas, minutos e segundos. Nos últimos anos, foram alterados o modo como as unidades são medidas. Já não mais obtido pela divisão de eventos astronômicos em partes menores, o segundo é agora definido em nível atômico. Especificamente, um segundo é a duração de 9.192.631.770 transições de energia do átomo de césio.

FONTE: JORNAL CIÊNCIA

quinta-feira, 15 de maio de 2014

5 mentiras que nos contam sobre o espaço


Veja se você também foi enganado durante todo esse tempo e aproveite para derrubar alguns mitos comuns que temos sobre espaço.

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O que você sabe sobre o espaço? De todas as coisas que vêm à sua mente para responder uma pergunta como essa, será que tudo é verdade?! Pois saiba que, infelizmente, acreditar em mentiras sobre o espaço é mais comum do que podemos imaginar.

Isso não significa que tudo o que você aprendeu na escola estava errado. Talvez uma parte dos equívocos que cometemos ao pensar sobre planetas, estrelas e a vida no espaço venha dos inúmeros filmes que já vimos sobre isso. Ainda, costumamos fazer uma série de associações mentais sem muitos critério, o que nos leva a desenvolver conceitos equivocados.

Mas chegou a hora de derrubar todos os mitos que moram na sua mente e entender como as coisas realmente funcionam no universo. Confira cinco mentiras selecionadas a partir do site List Verso e aproveite os comentários para compartilhar outros enganos em que você já acreditou.


# 1 - Você pode explodir no espaço



Umas das mentiras mais comuns em que ainda acreditamos sobre o espaço é que se uma pessoa fica exposta sem proteção no vácuo ela vai explodir. A lógica é que, como não existe pressão, o nosso corpo simplesmente incharia e se partiria em mil pedacinhos. Acontece que o corpo humano é resistente o suficiente para que isso não aconteça. Nos realmente incharíamos um pouco, mas isso não afetaria o organismo.

Prova disso é um teste de um roupa espacial que foi realizado em 1966. Durante a experiência, ocorre uma descompressão equivalente a 12 mil pés, o que fez com que o homem que testava o traje ficasse inconsciente, mas ele não explodiu e se recuperou bem.

# 2 - Você pode congelar no espaço



Quem aqui nunca assistiu a um filme em que uma pessoa desavisada ficou perto de congelar no espaço?! A cena é clássica e mostra o momento de tensão em que a pessoa está sem seu traje espacial e acaba desprotegida do lado de fora da nave, onde ela luta para não virar um pedaço de gelo.

Mas a verdade é que acontece justamente o contrário no espaço - você pode superaquecer. Achou estranho?! Se você se lembrar das aulas de física sobre correntes de convecção tudo ficará mais fácil: quando a água é colocada sobre uma fonte e calor, ela aquece, sobe, esfria, desce para o fundo e esse ciclo se repete. Isso acontece porque quando a água quente chega à superfície, ela perde calor para o ar e retorna ao fundo.

Porém, o mesmo não acontece com uma pessoa no espaço, já que não existe outro elemento que torne possível a transferência de calor, Isso faz com que uma queda de temperatura suficiente para que a pessoa consiga congelar seja impossível. Assim, o corpo continua gerando calor como de costume.

# 3 - Seu sangue pode ferver e evaporar



Parece natural pensar que, se o corpo vai superaquecer, haverá um ponto em que seu sangue começará a ferver, mas não é bem assim. Essa ideia vem do fato de que o ponto de ebulição de um liquido está diretamente relacionado à pressão do ambiente. Quanto mais alta a pressão, mais alto o ponto de ebulição e vice-versa. Assim, é mais fácil que um líquido se transforme em gás quando há menos pressão agindo sobre ele.

Por uma questão lógica, esse tipo de raciocínio nos faz assumir que no espaço - onde não há pressão - os líquidos ferveriam, incluindo o nosso sangue. Talvez isso faça sentido para boa parte dos líquidos, mas definitivamente não se aplica ao sangue porque ele está protegido por um sistema fechado (que é o seu corpo) e ainda tem as veias que o mantém comprimido em seu estado líquido.

Porém, os especialistas sabem que outros fluídos corporais realmente podem sofrer alterações. O já mencionado homem que sofreu uma compressão de 12 mil pés disse que sentiu a saliva ferver na sua língua. No entanto, em vez da sensação de calor em que todos nós pensamos, ele relata que sentiu um ressecamento.

# 4 - Mercúrio é o planeta mais quente



Desde que Plutão foi destituído do cargo de planeta, Mercúrio ficou com o título de menor planeta do Sistema Solar. E por estar tão próximo do Sol, também é natural imaginarmos que ele seja o planeta mais quente, não é mesmo?! Bem, se você já pensou nisso, você precisa saber que Mercúrio pode ser um lugar bem frio.

Primeiramente, precisamos nos lembrar de que, nos períodos mais quentes, o astro alcança a marca de 427º C. Mesmo que essa temperatura se mantivesse durante o ano inteiro, o planeta vermelho ainda seria mais frio do que mais distante do Sol - é sua atmosfera de dióxido de carbono, que segura o calor, enquanto Mercúrio não tem atmosfera.

Além disso, a órbita e a rotação do astro fazem toda a diferença na sua temperatura. O pequeno planeta demora 88 dias para dar uma volta no Sol e 58 dias para dar uma volta em torno do próprio eixo - esses dois fatores nos mostram que existe tempo de sobra para que uma parte do planeta esfrie bastante, chegando até -173º C.

# 5 - O espaço tem gravidade zero

Você pode até não acreditar, mas satélites, espaçonaves e astronautas não tem uma experiência espacial livre de gravidade, afinal, a verdadeira gravidade zero quase não existe no espaço. Mas, por algum motivo, temos a sensação de que os astronautas e as espaçonaves estão flutuando. Pensamos isso porque eles estão tão distantes da Terra que parecem não ser ais afetados pela força gravitacional, quando, na verdade, é justamente a presença da gravidade que permite que eles flutuem.

O que acontece é que, ao orbitar a Terra ou outro corpo celestial grande o suficiente para ter gravidade, um objeto está caindo. Mas como a Terra está constantemente se movendo, não ocorrem colisões. A gravidade da Terra tenta puxar o objeto para a sua superfície, mas como ela contínua se movendo, o objeto em questão continua caindo - e é isso que nos dá a ilusão de gravidade zero.

Os astronautas também estão em queda dentro da aeronave, mas como eles se movem na mesma velocidade, parece que estão flutuando. Para simular esse fenômeno, algumas cenas do filme "Apollo 13" foram filmadas em um avião usado para treinar astronautas. A aeronave subiu a 30 mil pés para se soltar em uma espécie de queda livre que resultava em 23 segundos de gravidade (quase) zero.

FONTE: MEGA CURIOSO



quarta-feira, 14 de maio de 2014

Fases da Lua

Fases da Lua do mês de maio
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terça-feira, 13 de maio de 2014

Observatório da USP começa a promover 'Noite com as estrelas'

Para o pessoal de São Paulo ou para você que está de passagem pela cidade...
Vale a pena reservar um horário para observação!
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O professor de física Ramachrisna Teixeira, diretor do Observatório, explica que serão recepcionados três grupos por noite, um grupo ás 20 h e o último às 21:30. Cada turma tem uma lotação limite de 35 pessoas.

"A observação dura em média uma hora. Durante as atividades, o público terá a disposição dois telescópios de 12 polegadas - 'Prometheus' e 'Asterix' - e serão observados a Lua, o planeta Júpiter, Saturno e outros objetos como aglomerados de estrelas, entre outros".

Ainda de acordou com Ramachrisna, em caso de tempo nublado, as observações serão substituídas por uma palestra ou passeio para que os visitantes conheçam os instrumentos de pesquisa, o que permite explicar como são feitas algumas descobertas na área da astronomia.

Os interessados devem fazer o agendamento das 8 h às 12 h e das 13 h às 17 h, pelos telefones (19) 3876 1444 e 38886 4439. Recomenda-se calçados confortáveis e agasalhos para prevenção de mudanças bruscas de temperatura.

FONTE: Jornal de Vinhedo

Céu da semana

O programa Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o LAbl - Laboratório Aberto de Interatividade pela Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar e apresentado semanalmente por Gustavo Rojas.

Tema da semana: Kepler 186f

CLIQUE AQUI e acesse o vídeo da semana.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Asteroide do tamanho de um ônibus passa próximo à Terra


Rocha espacial com grande potencial de destruição foi descoberta poucos dias antes de chegar perto do planeta



Sem o conhecimento da maioria de nós aqui na Terra, um grande asteroide, do tamanho de um ônibus de dois andares, passou rapidamente por nosso planeta durante o fim de semana.
Dias depois de ser observado, a rocha espacial passou a cerca de 300 mil quilômetros da Terra, segundo o site Space.com, dentro da órbita da Lua.

O asteroide, conhecido como HL 129, tem cerca de 7,6 metros de comprimento e sua maior aproximação com a Terra foi às 4h 13 min (no horário de Brasília) no sábado.

Astrônomos da equipe de pesquisa de Mount Lemmon, no Arizona (EUA), viram a rocha espacial pela primeira vez no sábado. Cientistas da Nasa e pesquisadores do mundo inteiro fizeram uma vigília constante da trajetória potencialmente perigosa do asteroide, que poderia chocar-se com a Terra, provocando graves consequências.

O ex-astronauta Ed Lu afirmou, no início do ano, que era apenas uma questão de "sorte cega" que o planeta não tenha sido atingido um golpe catastrófico de um asteroide.

-Embora muitos grandes asteroides com o potencial de destruir países ou continentes inteiros já tenham sido detectados, menos de 10 mil dos mais de 1 milhão deles já foram identificados por observatórios terrestres - afirmou. - Como nós sabemos quando ou onde estes grandes impactos podem ocorrer, a única coisa que evita o choque com estas grandes rochas espaciais é a uma sorte cega.

Em 2013, cerca de mil pessoas foram feridas após a explosão de um asteroide na cidade russa de Chelyabinsk.

FONTE: GAEA / G1

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Construa seu próprio sistema planetário

Jogo on-line desafia internautas a montar estrutura estável com o máximo de planetas habitáveis e variações de tamanho.



(O Globo) Para poder abrigar vida como conhecemos, um planeta deve ter, entre outros fatores, distância suficiente de sua estrela - nem muito perto, nem muito longe -, de forma a poder ter água líquida correndo em sua superfície. É a chamada "zona habitável', na qual a Terra está justo dentro das fronteiras em nosso Sistema Solar. A posição de um planeta em um sistema, no entanto, depende de um complexo processo de dinâmica orbital, com a interações gravitacionais entre os corpos presentes ao longo de milhões de anos podendo fazer com que colidam ou lançando-os para longe. E este complicado processo agora é "brincadeira de criança" em um jogo on-line.

Lançado nesta segunda-feira, o Super Planet Crash desafia os internautas a construir seu próprio sistema planetário em torno de uma estrela com o máximo de planetas possíveis em uma posição estável ao longo de sua zona habitável, com bônus em pontos para maiores variações nos tamanhos dos corpos. Desenvolvido pela Universidade da Califórnia em Santa Cruz, EUA, o jogo segue a última versão do Systemic Console, programa científico usado para ajudar na descoberta de planetas extrassolares em dados obtidos por instrumentos como o Automated Planet Finder (buscador automático de planetas, numa tradução livre, instalado no Observatório Lick, em um dos telescópios da instituição).

Por não emitirem luz própria, é muito difícil ver um planeta extrassolar diretamente. Assim, para descobrir a maior parte dos mais de 2 mil hoje conhecidos, os cientistas usaram basicamente dois métodos. O primeiro pela chamada velocidade radial, que mede as pequenas oscilações na posição da estrela produzida pela atração gravitacional de um planeta em sua órbita, o que dá uma boa estimativa de sua massa. Já o segundo, conhecido como de trânsito, aproveita a passagem de um planeta em rente de sua estrela do ponto de vista da Terra para ver as ínfimas variações que isso provoca em seu brilho, e é muito útil para conhecer o raio e a órbita do corpo planetário.

FONTE: O Globo

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Via Láctea no seu bolso com aplicação Star Chart

A aplicação Star Chart permite-lhe melhorar os seus conhecimentos de astronomia.



(Correio da Manhã - Portugal) A Star Chart é uma aplicação para smartphone, disponível para Android e IOS, que calcula em tempo real a localização exata dos planetas e das estrelas. Esta aplicação de realidade aumentada permite aos utilizadores guardar no bolso ou na mala toda a nossa galáxia, tudo o que tem de fazer é apontar o seu telemóvel para o céu. Mas, se por acaso, estiver mais interessado no céu que se vê do outro lado do hemisfério basta apontar o chão. Agora já é possível perceber que o que parece uma estrela de grandes dimensões e na realidade um planeta e basta acionar a função de zoom para analisar o céu com ainda mais detalhes.

Esta aplicação mostra todos os planetas da nossa galáxia, o sol, a lua e cerca de 120 mil estrelas. Além disso exibe 88 constelações com imagens baseadas nos desenhos do astrônomo polaco do século XVII Johannes heve. A Star Chart é gratuita e está traduzida em português.

FONTE: Correio da Manhã - Portugal

terça-feira, 6 de maio de 2014

Curso "Falando de Física"



O curso nasceu de uma vontade dos alunos de se aprofundar em certos mecanismos que ão suporte aos fenômenos astronômicos. Como entender a natureza das estrelas sem falar de Teoria da Relatividade? Como compreender o Big Bang sem o suporte da Mecânica Quântica? Deste modo, o longo de quatro dias, e sem nenhum conhecimento prévio exigido dos alunos, o curso terá um diálogo sobre este dois temas: a Teoria da Relatividade e a Mecânica Quântica. A taxa de inscrição é R$20, incluindo certificado e material didático para acompanhar as aulas. As inscrições estão abertas a partir de 12/05

Clicando AQUI!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica



Um evento aberto para participação de escolas públicas e privadas, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos. Podem participar alunos do ensino fundamental e médio.

A Olimpíada ocorre anualmente, e em 2014 a prova ocorrerá em 16 de maio nas escolas já inscritas. Se interessou? Procure saber em sua escola, PARTICIPE!

PARA MAIS INFORMAÇÕES: http://www.oba.org.br



O Instituto Federal do Rio de Janeiro está inscrito, se você é estudante do IFRJ não deixe de participar. Se informe com os professores de Física e se inscreva.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Por que a semana tem sete dias?


Você já deve ter se questionado isso e o pessoal da revista Ciência Hoje das Crianças fez uma matéria especial para isso.
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A resposta você encontra olhando para o céu!



Aposto que você acha a semana longa e o fim de semana, curto. E que já sonhou trocar as bolas para ir à escola só dois dias e brincar por outros cinco! Mas por que os nossos calendários são organizados de sete dias?

A resposta está no céu. Ao olharem para a Lua, povo antigos notaram que ela mudava de forma em intervalos regulares de tempo: aparecia cheia como uma bola (lua cheia), depois ia diminuindo até ficar pela metade (quarto minguante), continuava a diminuir até virar um aro bem fininho e desaparecer (lua nova) e, em seguida, voltava a crescer até ficar pela metade (quarto crescente). A separação entre fase dura sete dias e algumas horas e é resultado do movimento da Terra em torno do Sol.

Talvez só isso já fosse suficiente para que o homem contasse períodos de sete dias, mas houve outro fator importante. Da Terra, observamos sete astros que se movem no céu - o Sol, a Lua e os cinco planetas que podemos avistar a olho nu: Mercúrio, Vênus, Júpiter e Saturno. Os antigos babilônicos (povos que viveram na região onde hoje é o Iraqeu) acreditavam que cada um dos dias era regido por um desses astros.

Na maioria das línguas latinas - isto é, que tem origem na Roma Antiga - os dias da semana recebem nomes que homenageiam os deuses romanos simbolizados por esses corpos celestes. Em espanhol, por exemplo, segunda-feira é lunes, ou "dia da Lua". Terça-feira, em francês, é mardi, que quer dizer "dia de Marte". E assim por diante.

Depois de saber disso tudo, você ficou convencido de que a semana deve ter sete dias? Pois saiba que nem todo mundo concorda. Ao longo da história, diversos povos adotaram semanas com durações bem diferentes. Alguns antigos habitantes da Europa, como ceitas, etruscos e primeiros romanos, tinham semanas de oito dias. Outros, como os povos bálticos, adotavam semanas de nove dias. Há, ainda, registros de semanas de dez dias entre chineses e egípcios antigos. E até hoje, os javaneses - habitantes da ilha de Java, na Indonésia - tem semana de cinco dias, que eles chamam de ciclo Pasaran. Mas vamos guardar tudo isso para uma outra conversa!

FONTE: Ciência Hoje das Crianças