sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

“Apenas uma teoria”: 7 termos científicos mal empregados


De "significativo" a "natural", eis sete conceitos científicos que poem mostra-se confusos ou problemáticos para o público geral e através das distintas disciplinas de pesquisa.
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Hipótese. Teoria. Lei. Recorre-se a estas palavras científicas regularmente, mas o público em geral, normalmente, tem delas um sentido errado.
Recentemente, um cientista vem argumentando que devemos abandonar completamente estas palavras mal compreendidas e substituí-las pelo termo "modelo". Mas essas não são as únicas palavras de ciência que causam problemas, e simplesmente substituí-las por outras só vai levar a novos termos, amplamente mal entendidos, afirmam vários outros cientistas.
"Uma palavra tal como teoria é um termo técnico-científico", disse Michael Fayer, um químico da Universidade de Stanford. "O fato de que muitas pessoas não entendam o seu significado científico corretamente não significa que devamos parar de usá-la. Significa é que precisamos de uma melhor educação para a Ciência".

De "teoria" a "significativo", eis aqui sete palavras científicas que muita vezes são mal utilizadas.


# 1 - Hipótese

O público em geral abusa tanto das palavras hipótese, teoria e lei que os cientistas deveriam para de usar esses termos, escreveu o física Rhett Allain da Southeastern Louisiana University, em uma postagem no blog Wired Science.
"Eu não acho que esse momento valha a pena tentar recuperar essas palavras", Allain disse ao LiveSciense.
Uma hipótese é uma proposte de explicação para algo que pode realmente ser testado. Mas "se você perguntar a qualquer leigo o que uma hipótese é, eles provavelmente dirão imediatamente: um palpite", disse Allain.

# 2 - Apenas uma teoria?

Negadores das mudanças climáticas e criacionistas têm ampliado o uso da palavra "teoria" para incutir dúvidas sobre a mudança climática e a evolução.
"É como se não fosse verdade, porque isso é apenas uma teoria", disse Allain.
Isso apesar do fato de que uma enorme quantidade de evidências apoia tanto de o papel humano nas alterações climáticas quanto a teoria da evolução de Dawin.
Parte do problema é que a palavra "teoria" significa algo muito diferente nas linguagens leiga e científica: uma teoria científica é uma explicação para algum aspecto do mundo natural que foi comprovada através de experimentos ou testes repetidos. Mas, para uma pessoa mediana, uma teoria é apenas uma ideia que vive na cabeça de alguém, ao invés de uma explicação enraizaa na experiência e testes.

# 3 - Modelo

No entanto, a teoria não é o único conceito científica que causa problemas. Mesmo o tempo preferido de Allain para substituir hipótese, teoria e lei - "modelo" - tem suas inadequações. A palavra não se refere apenas a carrinhos de brinquedo e celebridades da moda, mas também significa coisas distintas em diferentes campos científicos. Um modelo climático é muito diferente de um modelo matemático, por exemplo.
"Os cientistas de áreas diversas usam esses termos de forma distinta uns dos outros", John Hawks, antropólogo da Universidade de Wisconsin-Madison, escreveu em um e-mail para LiveScience. "Eu não acho que o termo modelo melhore a questão. Ele tem hoje em dia uma aparência sólida em Física principalmente por causa do Modelo Padrão. Pelo contrário, na Genética e Evolução, modelos são usados de forma muito diferente". (O Modelo Padrão é a teoria dominante que rege a Física de Partículas).

# 4 - Cético

Quando as pessoas não aceitam que mudanças climáticas sejam causadas pelo homem, a mídia muitas vezes as descreve como "céticos do clima". Mas isso é dar-lhes muito crédito, Michael Mann, um climatologista da Universidade do Estado da Pensilvânia, escreveu em um email.
"Simplesmente negar a ciência convencional com base em críticas frágeis, inválidas e, também, muitas vezes ideológicas não é o ceticismo coisa nenhuma. É negacionismo ... ou querer ser do contra", Mann disse LiveScience.
Em vez disso, os céticos de verdade estão abertos à evidência científica e dispostos a avaliá-la desapaixonadamente.
"Todos os cientistas devem ser céticos. O verdadeiro ceticismo é, como [Carl] Sagan o descreveu, a maquinaria de autocorreção da ciência", disse Mann.

# 5 - Inato versus adquirido

A oposição inato vs. adquirido também dá aos cientistas uma grande dor de cabeça, porque simplifica radicalmente um processo muito complicado, disse Dan Kruger, biólogo evolucionista da Universidade de Michigan.
"Isso é algo que atormenta os evolucionistas modernos", disse Kruger ao LiveScience.
Genes podem influenciar os seres humanos, mas assim também o fazem as mudanças epigenéticas. Essas modificações alteram quais genes são ativados, e são tanto hereditárias quanto facilmente influenciáveis pelo ambiente. O ambiente que molda o comportamento humano pode ser qualquer coisa, desde os produtos químicos aos quais um feto é exposto no útero, ou o quarteirão no qual a pessoa cresceu ao tipo de comida que ingeriu quando criança, disse Kruger. Todos esses fatores interagem de uma forma confusa, imprevisível.

# 6 - Significativo

Outra palavra que deixa os cientistas de cabelo em é "significativo".
"Isso é uma palavra traiçoeira. Significa estatisticamente significativa, ou significa importante?", disse Michael O'Brien, decano da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Missouri.
Em Estatística, algo é significativo se uma diferença observada tem pouca probabilidade de ser devida ao acaso. Mas isso não pode se traduzir numa diferença significativa, em, digamos, os sintomas de dor de cabeça ou na quantificação do QI.

# 7 - Natural

"Natural" é outro bicho-papão para os cientistas. O termo torno-se sinônimo de ser virtuoso, saudável ou bom. Mas nem tudo o que é artificial é daninho, e nem tudo que é natural é bom para você.
"O urânio é natural, e se você injetar em seu corpo uma boa quantidade dele, irá morrer", disse Kruger.
Seu irmão conceitual "orgânico" igualmente possui um significado problemático, disse ele. Enquanto orgânico significa para os cientistas tão somente "baseado na química do carbono", o termo agora também é usado para descrever pêssegos livres de pesticida e lençóis de alta qualidade.

Educação ruim

Ainda que estas palavras possam ser rotineiramente mal interpretadas, o verdadeiro problema, segundo os cientistas, é que as pessoas não recebem uma educação científica rigorosa durante os ensinos fundamental e médio. Resulta daí a população não compreender como as explicações científicas são formadas, testado e aceitas.
Além do mais, o cérebro humano pode não ter evoluído para compreender intuitivamente os principais conceitos científicos, tais como hipóteses ou teorias, disse Kruger.
A maioria das pessoas tende a usar atalhos mentais para dar sentido à cacofonia de informações que lhes é apresentada diariamente.
Uma dessas tendências é fazer uma "distinção binária entre algo que é verdade num sentido absoluto e algo que é falso ou uma mentira", disse Kruger. "Na ciência, há um contínuo entre esses polos. Estamos construindo continuamente o nosso entendimento"

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Autor: Tia Ghose e LiveScience
FONTE: GGN

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Estudo questiona a diferença entre asteroides e cometas


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(REVISTA GALILEU) Ao analisar Ceres, o maior asteroide conhecido, pesquisa mostra que os dois tipos de corpos celestes que se pensava.

Desenho de Ceres criado pela NASA, que ilustra o vapor saindo do asteroide (Foto: NASA - Divulgação)

Asteroides são formados por rocha e metal, enquanto cometas são feitos de uma mistura de gelo, rocha e poeira. Enquanto a maioria dos asteroides que conhecemos fica entre Marte e Júpter, os cometas gostam de passear pelas bordas do Sistema Sola, além de Plutão, embora andem por regiões mais próximas de vez em quando. Essas são as diferenças entre os dois tipos de corpos celestes consideradas por cientistas.

Mas agora, um novo estudo publicado na NATU}RE questiona essas definições. Cientístas da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), encontraram evidências de vapor saindo de Ceres - o maior asteroide conhecido no Sistema Solar. E isso está sendo encarado como um sinal de que a enorma rocha de 933 km de comprimento tem uma subsuperfície similar à cometas - cheia de gelo.

Não é a primeira vez que Ceres chama a atenção dos astrônomos. Pelos idos de 1970, telescópios mostraram que a luz do sol era refletida pelo asteroide, o que é uma evidência de minerais congelados. E, nos anos 1990, pesquisadores encontraram sinais de hidroxila, cuja forma é OH-, quase uma molécula de água (com um átomo de hidrogênio a menos).

Estudos recentes também mostraram que o asteroide seria muito esférico, o que é suspeito já que um corpo rochoso deveria assumir uma forma achatada por sua velocidade. No entanto, se o corpo tiver uma quantidade suficiente de gelo em seu interior, ele assume uma forma redonda.

E, agora, observadores testemunharam a emissão de vapor. Cientistas criaram duas hipóteses para 
explicar o fenômeno: ou Ceres possui 'vulcões' de gelo, que expelem vapor por serem aquecidos por elementos radioativos em seu interior, ou ele é aquecido pelo sol e o derretimento do gelo gera o vapor - fenômeno comum em cometas.

Então Ceres é um cometa gigante?

Provavelmente não. Apenas a nossa definição de cometas e asteroides não está tão clara. Por enquanto, astrônomos estão comparando suas descobertas dobre Ceres com o segundo maior asteroide que conhecemos - Vesta, que tem, claramente, um interior metálico. A explicação para a diferença entre os grandes asteroides é que, enquanto Ceres se formou nas partes mais distantes do sistema Solar, onde é mais provável que se encontre gelo, Vesta teria sido formado em regiões interiores, próximas ao Sol.

Mais dados deverão ser reunidos quando a sonda Dawn tiver seu segundo encontro com Ceres - programado para fevereiro de 2015. Lá, cientistas esperam entender melhor o que se esconde por baixo do manto do maior asteroide conhecido.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cosmonautas russos concluem caminhada espacial com sucesso


(G1) Eles instalaram câmeras de alta resolução no casco do módulo russo. Câmeras anteriores estavam com problemas e não enviavam imagens.
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Imagem da TV Nasa mostra imagens da câmera no capacete do cosmonauta Sergey Ryzanskiy durante caminhada espacial nesta segunda-feira (27). Ele e Oleg Kotov instalaram câmeras do lado de fora da ISS. (Foto: Nasa TV/AFP)


Os cosmonautas russos oleg Kotov e Sergei Riazanski, tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), concluíram todas as tarrefas durante a caminhada espacial que fizeram ontem à noite, informou nesta terça-feira o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

"Saída ao espaço aberto terminou de forma bem-sucedida. Os cosmonautas retornaram à Estação", declarou um porta-voz do CCVE, que destacou que Kotov e Riazanski cumpriram todos os trabalhos previstos em sua saída ao espaço.

Segundo a Roscosmos - a agência espacial russa - a caminhada teve duração de 5h58min e foi encerrada à 0h08 de Moscou (18h08 de Brasília da segunda-feira).

Os cosmonautas russos intalaram câmeras de alta resolução 'UrtheCast', de fabricação canadense, no caso do módulo russo Zvezda.

Esta tarefa estava pendente, já que as câmeras tinham sido instaladas em uma caminhada espacial anterior, mas tiveram que ser desmontadas já que não enviavam informações às estações terrestres.

A falha, conforme foi detectada pelos cosmonautas assim que voltaram à ISS com as câmeras, estava em uma conexão dos cabos.

Nesta caminhada, Kotov e Riazanski também fotografaram o cabeamento do suporte no qual foram instaladas as câmeras.

Os cosmonautas retiraram do módulo Zvezda um contêiner de lixo com amostras dos materiais com os quais foi construída a Estação Espacial, que servirão para o estudo dos efeitos do espaço sobre a própria plataforma espacial.

Além de Kotov e Riazanski, a atual tripulação da ISS é composta pelo também russo Mikhail Tyurin, o japonês Koichi Wakata e os astronautas americanos Rick Mastracchio e Mike Hopkins.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cometa pode se chocar com Marte em 2014


NASA/JPL-Caltech/UCLA

         Um cometa recém-descoberto parece estar a caminho de passa muito perto do planeta Marte em outubro de 2014, e existe uma chance - ainda que pequena - de colidir com o planeta.
      O novo cometa C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo escocês-australiano Robert H. McNaught, um prolífico observador de cometas e asteroides que tem 74 descobertas de cometas no currículo.
         McNaught é um dos participantes do Siding Spring Survey, um programa que caça asteroides que podem se aproximar muito da Terra. Descobriu o novo cometa usando o Telescópio Uppsala Schimidt, de 50 metros, no Observatório Siding Spring, em New South Wales, na Austrália.
        Imagens anteriores à descoberta do cometa, feitas em 8 de dezembro de 2012 pelo Catalina Sky Survey, no Arizona, foram encontradas rapidamente. Como o cometa foi descoberto como parte de sua busca por asteroides, ele tem o nome do observatório, Siding Sping. Oficialmente ele está catalogado como C/2013 -A1.
        Quando foi descoberto, o Cometa Siding Spring estava a 1,07 bilhões de quilômetro do sol. Com base na excentricidade de sua órbita, ele parece ser um cometa novo, ou "virgem", viajando em uma órbita parabólica e fazendo sua primeira visita á vizinhança do sol. Espera-se que seu periélio (o ponto em que ele passa mais perto do Sol) seja em 25 de outubro de 2014, em uma distância de 209 milhões de quilômetros.
         Menos de uma semana antes disso, porém, em 19 de outubro de 2014, o cometa - com um núcleo estimado entre 8 e 50 km de diâmetro - deve cruzar a órbita de Marte e passar muito perto do planeta. Cálculos preliminares sugerem que nominalmente, em sua maior aproximação, o Cometa Siding Spring chegará a 101 mil km de Marte.
       No entanto, como o cometa está a uma distância muito grande e está sendo estudado há menos de três meses, as circunstâncias de sua órbita provavelmente precisarão ser refinadas nas semanas e meses futuros. Dessa forma, a aproximação marciana do cometa pode acabar sendo maior ou menor do que sugerem nossas previsões atuais. De fato, na quarta-feira passada (27 de fevereiro), observações feitas por Leonid Elenin, um respeitável astrônomo russo que trabalha no Instituto de Matemática aplicada Keldysh, sugeriu que o cometa poderia passar ainda mais perto - a apenas 41.300 km do centro de Marte.
         De acordo com Elenin: "Em 19 de outubro de 2014, o cometa pode atingir uma magnitude aparente de -8 ou -8.5 se visto de Marte!" (Isso deixaria o cometa de 15 a 25 vezes mais brilhante que Vênus). "Talvez sja possível conseguir imagens de alta resolução da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO)", adicionou ele.
          E também existe a pequena possibilidade de o cometa colidir com Marte.
       Movendo-se a 56 km por segundo, uma colisão dessas criaria uma cratera de impacto em marte com até 10 vezes o diâmetro do núcleo do cometa, e até 2 km de profundidade, com uma energia equivalente a 2x10¹º megatons!
         A maioria dos leitores se lembrará do mergulho do Cometa Shoemaker-Levy em Jupter, em 1994, que deixou escuras cicatrizes na cobertura de nuvens do planeta durante muitos meses após a colisão.
       Colidindo ou não, o Cometa Siding Spring definitivamente chegará extremamente perto de Marte em menos de 20 meses. Incrivelmente, essa será a segunda passagem de um cometa perto de Marte em pouco mais de um ano.
         Em 1º de outubro desse ano, o muito aguardado Cometa ISON deve passar a 10,5 milhões de quilômetros de Marte até passar raspando o Sol em novembro. Esse encontro é próximo o suficiente para ser categorizado como excepcional e, mesmo assim, o Siding Spring passará 100 vezes mais perto.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Primeiro cometa 'brasileiro' é reconhecido por órgão internacional


C/2014 A4 Sonear foi visto por astrônomos amadores de Minas Gerais. Cometa foi encontrado a partir de observatório privado instalado no país.
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Na imagem é possível ver o cometa C/2014 A4 Sonear dentro do círculo. No canto ireito acima, está o telescópio que fez a observação, instalado no interior de Minas Gerais (Foto: Divulgção/Facebook/Sonear Observatory)

(G1) Pela primeira vez, brasileiros descobriram um cometa a partir de observações feias no país. Batizado de C/2014 A4 Sonear, o corpo celeste foi visto pela primeira vez por Cristívão jacques, João Ribeiro e Eduardo Pimentel, astrônomos amadores de Minas Gerais.

Jacques, que concedeu entrevista ao G1 nesta quinta-feira (23), disse que o C/2014 A4 Sonear foi visto no último dia 12 e sua confirmação foi feita no dia 16 pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês).

O telescópio utilizado na descoberta está instalado em um observatório particular batizado de Sonear (sigla em inglês para Observatório Austral para Pesquisa de Asteroides Rasantes a Terra), montado a 5 km da cidade de Oliveira, a 120 hm de Belo Horizonte.

Como o nome já diz, o equipamento tem a finalidade de rastrear asteroides que passam próximo da Terra. Para isto, é necessário realizar uma varreduta no céu e foi um desses rastreios que o cometa foi encontrado.

"Inicialmente não notamos que era um cometa. Quem constatou foi o astrônomo italiano Ernesto Guido (que trabalha em Castellammare di Stabia, na Itália), que é meu amigo", explico Jacques ao G1.

O mais surpreendente, de acordo com o astrônomo amador, é que o observatório mineiro tem pouco mais de um mês de funcionamento e já relatou uma descoberta notória. "Ficamos felizes porque não esperávamos uma descoberta tão rápida. Outras virão pela frente".

O cometa C/2014 A4 - Sonear tem aproximadamente 20 km de diâmetro e está a 900 milhões de km distância da Terra. O mais importante: não está em rota de colisão com o nosso planeta.

De acordo com Cristóvão, o máximo que o corpo celeste deve chegar próximo é a 450 milhões de km, previsto para acontecer em setembro de 2015.

O projeto do Sonear começou em 2009 e "deslanchou mesmo" a partir de 2012, de acordo com Jacques.

Ele é controlado remotamente, ou seja, de qualquer parte do mundo os astrônomos conseguem acessar seus dados via internet.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Galáxias espirais em Colisão

Crédito de imagem: Debra Meloy Elmegreen (Vassar College) et al. & The Hubble equipe da herança (AURA / STScI / NASA)

 Bilhões de anos a partir de agora, apenas uma dessas duas galáxias permanecerá. Até então, as galáxias em espiral NGC 2207 e IC 2163 lentamente vão puxar a outra para além, criando ondas de matéria, folhas de gás chocado, faixas de poeira escura, rajadas de formação de estrelas, e correntes de estrelas elenco-away. Astrônomos preveem que NGC 2207, a galáxia maior, à esquerda, acabará por built-in IC 2163, a galáxia menor na direita. No encontro mais recente, que atingiu um pico de cerca de 40 milhões de anos, a galáxia menor está balançando em torno anti-horário, e é agora um pouco atrás da galáxia maior. O espaço entre as estrelas é tão grande que, quando as galáxias colidem, as estrelas em si geralmente não colidem.


Fonte: NASA

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Escala Interativa do Universo


Motivados por um vídeo assistido em sala de aula, dois irmãos criaram uma animação em flash que nos permite comparar objetos construídos pelo homem, átomos e objetos astronômicos. E clicando nos objetos ele nos fornece mais informações. Divirta-se com a navegação!

ESCALA INTERATIVA.

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Aproveite para ler a matéria do Ciência Hoje sobre a ferramenta desenvolvida pelos dois irmãos.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A Nebulosa Helix

Imagem: Don Goldman

A apenas setecentos anos-luz da Terra, na constelação de Aquário, uma estrela parecida com o Sol está morrendo. Seus últimos milhares de anos produziram a Nebulosa Helix (NGC 7293), um exemplo bem estudado e nas proximidades de uma nebulosa planetária, típico desta fase final da evolução estelar. Um total de 28,5 horas de tempo de exposição ter ido para a criação dessa visão profunda da nebulosa. Combinando os dados de imagem de banda estreita de linhas de emissão de átomos de hidrogênio em átomos vermelhos e de oxigênio no tons de azul e verde, que mostra detalhes marcantes da região mais brilhante interior da Helix, a cerca de 3 anos-luz de diâmetro, mas também segue características mais fracas halo exterior que dão a nebulosa um período de mais de seis anos-luz. O ponto branco no centro do Heliz é quente, estrela central desta nebulosa do Planetário. Uma nebulosa olhando à primeira vista, o Helix é agora compreendida para ter uma geometria surpreendentemente complexa.

Crédito: NASA.gov

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Nebulosa de Orion


Aglomerado fica a 1500 anos-luz de distância. Imagem foi captada pelo telescópio espacial Spitzer.

foto: NASA/JPL-Caltech/Divulgação

A Nasa divulgou nesta quarta-feira (15) uma imagem capturada pelo telescópio espacial Spitzer da Nebulosa de Órion, localizada a cerca de 1500 anos-luz de distância. Com ajuda de raios infravermelhos, o telescópio conseguiu captar imagens e cores de astros de 40 anos-luz de toda a região.

Os pontos em vermelho revelam as estrelas em processo de formação, enquanto que a parte mais brilhante da nebulosa mostra o Trapézio Cluster, onde ficam as estrelas jovens de Orion.

Fonte: G1

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

6 tipos de fenômenos astronômicos que você poderá ver em 2014



No ano de 2014 teremos fenômenos astronômicos fascinantes! E o blog da Super Interessante, com informações de Alexandre Amorin da Secção de Cometa/REA, listou os fenômenos, com datas e locais que os eventos serão visíveis. Entre eles veremos eclipses solares, eclipses lunares, chuvas de meteoros, passagem de cometas, superlua e planetas em conjunção e oposição.

"O destaque é o eclipse total da Lua que poderá ser visto em todo o Brasil no mês de abril." comenta Gustavo Rojas, astrofísico da UFCar, que apresenta a série "Céu da Semana" da Universp TV.

VEJA AQUI, a matéria: 6 tipos de fenômenos astronômicos que você poderá ver em 2014.

Céu limpo para todos!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Precisamos mesmo de tanta luz?


Um assunto que é tão debatido em simpósios e congressos de astronomia foi tema da reportagem da revista Galileu. O excesso de luminosidade que acaba por atrapalhar observações de um lindo céu estrelado.

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A poluição luminosa não só acaba com a visibilidade do céu noturno, como também acarreta um prejuízo anual e U$$ 110 bilhões, causa danos à saúde humana e compromete o meio ambiente.



Para os gregos antigos, a visão da Via Láctea no céu noturno representava o leite materno da deusa Hera, esposa de Zeus, derramado enquanto amamentava o bebê Hércules; os bosquímanos de Botsuana interpretavam o mesmo rastro esbranquiçado de gás, poeira e estrelas como sendo a coluna vertebral do céu - era ela que evitava que o firmamento desabasse sobre suas cabeças.

Mas e nós, seres humanos do século XXI, que vivemos em grandes centros urbanos (ou próximos a eles), como vemos a Via Láctea? Simplesmente não vemos: segundo este artigo, para 2% da população mundial, a visão a olho nu da nossa galáxia por perdida por completo. O motivo é o uso inadequado da luz elétrica, desperdiçada através de um sistema público de iluminação ineficiente.

"Muitas cidades têm luminárias antigas, que acabam juntando poeira e insetos. O ideal é que tenham vidro plano, um bom rendimento, e esteja o mais próximo possível de 90º com o poste", explica Saulo Gargaglioni, engenheiro energético especializado em poluição luminosa que trabalha no Laboratório Nacional de Astrofísica, em Itajubá (MG). "A luz deve ser jogada apenas para baixo - se tiver um mínimo feixe para cima, é desperdício", diz. As luminárias redondas são as menos eficientes de todas, pois projetam luz desnecessária para todos os lados. Outdoors, refletores de estádios e letreiros luminosos frequentemente fazem uso inadequado da luz elétrica.

LEIA TODA A MATÉRIA AQUI, NA REVISTA GALILEU.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Calendário APOD - Astronomy Picture of the Day


Está disponível para download o calendário da Astronomy Picture of the Day - APOD. Tendo um calendário para cada hemisfério, ele traz fases da lua, equinócios, pico das chuvas de meteoro, conjunções, explicação das imagens e mais informações.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Almanaque Astronômico Brasileiro 2014


Estamos de volta! E para acompanhar, desde o inicio do ano, voltamos com o link do Almanaque Astronômico Brasileiro de 2014. O Almanaque é preparado pelo Antônio Rosa Campos e disponibilizado pelo Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais - CEAMG.


Clique aqui e confira!