quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Precisamos mesmo de tanta luz?


Um assunto que é tão debatido em simpósios e congressos de astronomia foi tema da reportagem da revista Galileu. O excesso de luminosidade que acaba por atrapalhar observações de um lindo céu estrelado.

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A poluição luminosa não só acaba com a visibilidade do céu noturno, como também acarreta um prejuízo anual e U$$ 110 bilhões, causa danos à saúde humana e compromete o meio ambiente.



Para os gregos antigos, a visão da Via Láctea no céu noturno representava o leite materno da deusa Hera, esposa de Zeus, derramado enquanto amamentava o bebê Hércules; os bosquímanos de Botsuana interpretavam o mesmo rastro esbranquiçado de gás, poeira e estrelas como sendo a coluna vertebral do céu - era ela que evitava que o firmamento desabasse sobre suas cabeças.

Mas e nós, seres humanos do século XXI, que vivemos em grandes centros urbanos (ou próximos a eles), como vemos a Via Láctea? Simplesmente não vemos: segundo este artigo, para 2% da população mundial, a visão a olho nu da nossa galáxia por perdida por completo. O motivo é o uso inadequado da luz elétrica, desperdiçada através de um sistema público de iluminação ineficiente.

"Muitas cidades têm luminárias antigas, que acabam juntando poeira e insetos. O ideal é que tenham vidro plano, um bom rendimento, e esteja o mais próximo possível de 90º com o poste", explica Saulo Gargaglioni, engenheiro energético especializado em poluição luminosa que trabalha no Laboratório Nacional de Astrofísica, em Itajubá (MG). "A luz deve ser jogada apenas para baixo - se tiver um mínimo feixe para cima, é desperdício", diz. As luminárias redondas são as menos eficientes de todas, pois projetam luz desnecessária para todos os lados. Outdoors, refletores de estádios e letreiros luminosos frequentemente fazem uso inadequado da luz elétrica.

LEIA TODA A MATÉRIA AQUI, NA REVISTA GALILEU.

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