Uma missão da Nasa,
que estudou a Lua ao longo de nove meses, conseguiu desvendar alguns
segredos
sobre a gravidade do satélite natural da Terra. A gravidade da
Lua varia de regiões para regiões, e essa
irregularidade afeta o projeto
de naves que fiquem na órbita lunar.
Desde 1968, os cientistas sabem que a Lua tem áreas com grande
concentração de massa.
No
entanto, até o momento, não se sabia por que essas áreas existiam e nem
como identificá-las com imagens.
O Laboratório de Interior e Recuperação de Gravidade (Grail, na sigla
em inglês) estudou a estrutura da
Lua durante nove meses e chegou a essa
resposta em um estudo publicado na semana passada pela revista “Science”.
Segundo o artigo, essas áreas foram formadas pelo impacto de asteróides e
cometas sobre a superfície da Lua.
O Grail consiste de duas sondas “gêmeas” que ficaram na órbita lunar
estudando a superfície com
equipamentos especializados na análise da
força gravitacional, em busca dessas concentrações de massa.
Elas
revelaram a localização exata dessas áreas mais densas, algo que as
câmeras ópticas tradicionais nunca
conseguiriam mostrar. Como essas variações gravitacionais afetam o percurso de sondas na
órbita da Lua, a melhor compreensão do fenômeno vai aumentar a precisão
da navegação desses satélites. A técnica pode
ainda ser repetida em
outros corpos celestes que a Nasa venha a explorar.
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Fonte: Site G1
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