quarta-feira, 30 de abril de 2014

O senhor dos anéis


Astrônomo do Observatório Nacional, Felipe Braga-Ribas inscreve seu nome na história da exploração espacial ao descobrir massas de fragmentos cósmicos que orbitam um pequeno asteroide nos confins do sistema solar.



A cada dois meses, Felipe Braga-Ribas, de 31 anos, se dirige ao Galeão para embarcar rumo a destinos remotos, como os confins do Deserto do Atacama ou a Ilha da Tasmânia, junto à costa da Austrália. Cada temporada no exterior dura em média quinze dias e costuma envolver altas doses de aventura. Não, o jovem com pinta de surfista não é aventureiro nem esportista radical. Quando chega a esses lugares remotos, ele olha para o céu. Mais especificamente, para um ponto a mais de 2 bilhões de quilômetros da Terra. Braga-Ribas é astrônomo do Observatório Nacional, em São Cristóvão, onde realiza um pós-doutorado em astrofísica planetária. E percorre o mundo em busca de melhores pontos para observar e desvendar os segredos do espaço. Na quarta (26), a publicação de um estudo coordenado por ele na prestigiada revista Nature causou alvoroço na comunidade científica, sendo noticiado por redes de televisão internacionais como a britânica BBC e a americana CNN. Ao observar um pequeno asteroide batizado de Charklo, que vaga quase nos limites, o cientista identificou dois anéis de fragmentos cósmicos girando ao seu redor. Com isso, derrubou uma espécie de consenso entre os especialistas de que apenas grandes planetas, como Saturno e Urano, possuem tais estruturas. Graças às suas observações, sabe-se agora que pequenos blocos de rocha, corpos infímos dentro da imensidão sideral, também podem ser circundado por esses fenômenos. Para um leigo, a revelação pode ser irrelevante, mas ela está provocando uma revisão completa do que se conhece sobre o assunto. "Essa formação pode nos dar pistas preciosas sobre a formação do sistema solar", acredita Braga-Ribas. "Assim como ajudar a entender melhor a origem os planetas", conclui o descobridor, que batizou as duas formações identificadas por ele como Oiapoque e Chuí.

Tratado como feito histórico, a descoberta de Braga-Ribas o coloca no primeiro time de estudiosos do cosmo. O momento-chave da pesquisa se deu na noite de 3 de junho do ano passado. Sob a coordenação do astrônomo do Observatório Nacional, uma equipe de sessenta especialista de diversos países, distribuídos entre Chile, Argentina, Brasil e Uruguai, voltou os olhos e telescópios para o Chariklo, uma espécie de pelota cósmica de 250 quilômetros de diâmetro ou menos de um décimo do tamanho da Lua. O objeto passaria na frente de uma estrela longínqua, provocando um eclipse. Chamando por estudiosos de "ocultação estelar", esse fenômeno é utilizado para observar detalhes de corpos que vagam no espaço e que se tornam visível contra a luz de estrela. Apesar da duração curtíssima, de apenas doze segundos, o eclipse permitiu aos cientistas ver que o asteroide não viaja sozinho, mas em companhia de duas aglomerações de partículas de água de gelo (veja detalhes no quadro ao lado). "Foi um desafio enorme. Para efeitos de comparação, é como se observássemos uma moeda de 1 real a mais de 200 quilômetros de distância", conta.

Nascido em Curitiba, Braga-Ribas apaixonou-se pelos mistérios do céu quando estudava física na Universidade Federal do Paraná. Motivado pela família, mudou-se para o Rio, em 2007, para cursar astronomia no observatório do Valongo, na UFRJ. Em 2011, partiu para uma temporada de dois anos de estudos no Observatório de Paris-Meudon, na França. A obsessão com que vasculha o sistema solar rendeu ainda passagens engraçadas. Certa vez, quando ainda morava com os pais em Curitiba, decidiu construir um observatório no telhado, com direto a teto retrátil e telescópio. "Antes, tive de convencer minha mãe de que a casa não alagaria quando chovesse", lembra, às gargalhadas.


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terça-feira, 29 de abril de 2014

Saturno: o dono do tempo sem fim


"Saturno é o segundo maior planeta do sistema solar, está aproximadamente a um bilhão e meio de quilômetros do nosso Sol"


Saturno está de volta ao céu noturno exibindo seus belíssimos anéis que podem ser vistos até mesmo através de pequenos telescópios. É o mais esplendoroso do planetas - chamado pelos astrônomos amadores de "A maravilha do céu". Ao contrário do que muita gente pensa, Saturno não é o único planeta que possui anéis. Júpiter, Urano e Netuno também são rodeados por anéis, embora que imperceptíveis por pequenos telescópios.

Para os gregos antigos, Saturno era chamado de Ouranós (divindade que representava o céu e  universo). Era o planeta mais distante conhecido e visível a olho nu pelos povos antigos. Gata muito tempo para se deslocar entre as estrelas, por isso lhe foi atribuído também o nome Cronos (tempo).

Na mitologia, profetizavam que Saturno - o deus do tempo -, seria destronado por um de seus filhos. Para garantir seu trono, Saturno devorava seus filhos logo ao nascer. Mas quando Júpiter nasceu, a mãe Reia escondeu o menino do pai e lhe entregou várias pedras embrulhadas num pano. O deus do tempo engoliu tudo rapidamente e foi para o descanso. O jovem Júpiter cresceu, destronou Saturno e foi para o Olimpo tornando-se o deus dos deuses, ladeado por outros onze deuses.

Vendo-se de perto, os anéis de Saturno não são como vistos nas fotos. Na verdade, eles são formados por milhares de fragmentos sólidos como rochas e pedras de vários tamanhos e também por gases congelados, que ficam girando em torno do planeta. A distância entre o planeta e os anéis é tão grande que o a Terra passa com folga entre eles.

Mas devido à inclinação do seu eixo e ao seu movimento em torno do Sol, a cada 15 anos os anéis ficam de perfil (parecido com uma "azeitona enfiada num palito"), não ficando muito atraente para observação através de telescópios.

Saturno é o segundo maior planeta do sistema solar, está aproximadamente a um bilhão e meio de quilômetros do nosso Sol, isso equivale a dez vezes a distância da Terra ao Sol. Seu ano dura quase 30 anos dos nossos, u seja, ele gasta quase 30 anos para dar uma volta em torno da nossa estrela. Ele também gira muito rápido como Júpiter, seu dia dura pouco mais de 10 horas. Saturno é um planeta gasoso, sua atmosfera é composta de 73% de hidrogênio e 3% de hélio. A temperatura chega a 180 graus abaixo de zero. Sua densidade é menor do que a da água, isso significa dizer que de pudéssemos colocar Saturno dentro de um gigantesco oceano, ele ficaria boiando na água.

Saturno possui 62 satélites conhecidos. Um deles, o Titã, é o maior do que o planeta Mercúrio. O globo de Saturno é quase do tamanho de Júpiter e seu diâmetro é quase 10 vezes o diâmetro da Terra.

Novidade
Agora descobriu-se que não só Júpiter, Saturno, Urano e Netuno tem anéis. Recentemente, uma pesquisa liderada pelo cientista brasileiro Felipe Braga-Ribas, do Observatório Nacional, descobriu um sistema de anéis ao redor do asteroide Chariklo, pertencente ao grupo de pequenos corpos do Sistema Solar.


FONTE: Dermeval Carneiro - O Povo

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Fevre inaugura Centro de Astronomia


Foi inaugurado no dia dez de abril pela Fundação Educacional (Fevre) o Centro de Observação Astronômica. O projeto "Fevre de olho no céu" irá atender 720 estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio, períodos matutinos e noturno, dos colégios Getúlio Vargas, João Batista de Athayde, João XXIII e Delce Horta Delgado.


Todas as noites de terça-feira uma turma de 30 alunos irá participar de sessões de observação astronômica no centro, que será montado em um mirante no 3º andar do prédio do Colégio Getúlio Vargas, no bairro Laranjal. Quatro professores da rede Fevre, Carlos Henrique Magalhães, Vagner Franklin, Paulo Roberto Porto e Otília Maria Abreu Moura, são os responsáveis pelo projeto que tem o objetivo de introduzir a astronomia de uma maneira atraente, através do uso de um telescópio, despertando o interesse dos estudantes em observar o céu.

O professor Carlos Henrique, que há 26 anos leciona História e Geografia na Fevre, explicou que o projeto quer despertar a curiosidade científica dos estudantes. Ele declarou que o mirante que já existia passou por umas pequenas melhorias com a instalação de um gradil protetor e terá a montagem do telescópio adquirido em convênio com a Fundação Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). O objetivo é fazer com que os estudantes possam observar o céu, os ciclos da lua, identificar os planetas e as constelações, entender melhor as noções de criação e expansão do universo com a teoria do Big Bang, a explosão que teria criado o universo.

Ainda segundo o professor, não irão escrever nada, anotar nada, mas irão despertar a curiosidade deles com noções de astronomia, Segundo ele, o projeto é uma iniciativa da implementação pedagógica da fundação.

O professor disse ainda que, antes de olhar para o céu os estudantes vão assistir a um vídeo de seis minutos e terão informações no laboratório da fundação, próximo ao mirante, sobre astronomia, com o uso do programa de computador Stellarium, que detém informações básicas de astros, planetas, constelações. Os estudantes irão receber ainda explicações dos calendários dos povos Maia e Tupi Guarani, e como observando as fases da lua esses povos sabiam o tempo certo para o plantio e a colheita.

"Nós temos um planetário da Fevre, que será utilizado nesse projeto para despertar a curiosidade científica dos estudantes", frisa o professor, lembrando que a visão multidisciplinar que a astronomia apresenta como ciência será absorvida pelos estudantes do ensino médio, o que pode ajudá-los mais tarde para a escolha da carreira profissional.

A Fevre vai disponibilizar um ônibus par levar ao mirante os alunos das outras unidades da fundação. O grupo de alunos será dividido enquanto um recebe noções no laboratório, o outro olha o céu no telescópio com dois a três minutos e observação para cada estudante.

FONTE: A Voz da Cidade

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Imagem da Semana


Credito da Imagem: Yuichi Takasaka / TWAN / www.blue-moon.ca

Eclipse no Lago Waterton

Tirada no dia 15 de abril, sequencia do eclipse lunar total sobre o Parque Nacional Lagos Waternon em Alberta, no Canada. O horizonte mais distante inclui picos do Parque Nacional Glacier, nos EUA. Uma exposição a cada 10 minutos capturando as posições da Lua e as fases do eclipse, que arqueou da esquerda para direita, acima do horizonte acidentado e as luzes da cidade de Waterton. De fato, a sequencia mede aproximadamente a duração total de 80 minutos. Por volta de 270 aC, o astrônomo grego Aristarco também mediu a duração de eclipses lunares - embora, sem o benefício de relógios digitais e câmeras. Ainda assim, usando a geometria, ele inventou uma maneira simples e impressionantemente precisa para calcular a distância da Lua, em termos do raio do planeta Terra, a partir da duração do eclipse. Esta sequencia de eclipse moderno também rastreia as sucessivas posições de Marte, acima e à direita da Lua, Spica estrela brilhante ao lado do disco lunar avermelhado e Saturno à esquerda e abaixo.

FONTE: NASA

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Céu da Semana


O programa Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria como o LAbl- Laboratório Aberto de Interatividade pela Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar e apresentado semanalmente por Gustavo Rojas.

Tema da semana: Os Anéis de Chariklo.

CLIQUE AQUI e acesse o vídeo da semana.




quinta-feira, 17 de abril de 2014

Nota de esclarecimento


Boa noite queridos leitores!

A equipe EOA gostaria de informar que suspenderá suas postagens até o dia 23, por conta dos feriados. Voltaremos normalmente com postagens no dia 24 (quinta-feira). Céus limpos a todos!

Att,
Equipe EOA.

Imagem da Semana


Nuvens Mammatus sobre Nebraska
Crédito de imagem e direitos autorais: Jorn Olsen Ftografia


Quando é que nuvens aparecem como bolhas?

Normalmente, nuvem são planas. Isto é porque o ar quente e úmido que sobe e esfria irá condensar-se em gotículas de água, a uma temperatura específica. Como as gotas de água crescem, umas formam grandes gotas de água ou gelo, que evaporam. Essas bolsas podem ocorrer em ar turbulento perto de um tempestade. Resultando em nuvens mammatus que podem aparecer especialmente se iluminado de lado. As nuvens mammatus, foto acima, foram fotografadas sobre Hastings, Nebraska em junho de 2004.


Fonte: NASA

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Céu da Semana


O programa Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o LAbl - Laboratório Aberto de Interatividade pela Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar e apresentado semanalmente por Gustavo Rojas.

Tema da semana: O Eclipse Lunar de 15/04/2014 e as "Luas Sangrentas".


CLIQUE AQUI e acesse o vídeo da semana.


terça-feira, 15 de abril de 2014

II EPEFís – 2º Encontro de Pesquisa e Ensino de Física




O objetivo principal desse evento é discutir como ensinar a Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio. Para isso contaremos com pesquisadores da área de ensino e também de outras áreas de pesquisa tais como: Física de partículas elementares, astrofísica e física da matéria condensada. Haverá também apresentação de posters.

Informações no site: http://epefis.ca.ifes.edu.br/o-evento.php

LOCAL: Instituto Federal do Espirito Santo (IFES) - Campus Cariacica - ES
28, 29 e 30 de maio de 2014

Palestrantes confirmados:
Dr. José Abdalla Helayël - Neto (CBPF - Rio de Janeiro)
Dra. Fernanda Ostermann (UFRGS - Rio G. do Sul)
Dr. Frederico Firmo de Souza Cruz (UFSC - Santa Catarina)
Dr. Enos Picazzio (IAG - USP - São Paulo)
Dr.Fernando José Lira Leal (IFES - Cariacica)
Dr. Emmanuel Marcel Favre Nicolin (IFES - Cariacica)
MsC. Márcio de Souza Bolzan (IFES - Cariacica)
MsC. Filipe Leoncio Braga (IFES - Cariacica)

Fonte: SBF

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Lua entra em eclipse total nesta madrugada; saiba como ver


A Lua entrará em eclipse total na madrugada desta terça-feira. Por mais que sua visibilidade seja ampla, os locais situados mais para o oeste do Brasil e do continente, principalmente na parte final do evento, serão favorecidos.

O astrônomo João Batista Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), destaca que, durante a evolução do fenômeno, a Lua estará entre a estrela Espiga e Marte. "E por estar mais próximo da estrela, fará do evento algo particularmente atraente", diz.

"A tonalidade alaranjada que o nosso satélite natural costuma apresentar durante a fase de totalidade é uma característica desses eclipses. A luz proveniente do Sol que atinge a atmosfera da Terra é desviada sobre a Lua eclipsada, mas a atmosfera da Terra retém o lado azul do espectro de cores do Sol, resultando na cor alaranjada", explica o astrônomo.

Segundo o astrônomo do Observatório Nacional Jair Barroso, os dados das fases do eclipse mais importantes, em relação ao horário de Brasília são o início do evento, aproximadamente às 3h, no meio do eclipse total, às 4h46min (já próximo ao raiar do dia no Rio de Janeiro, por exemplo) e final do fenômeno, às 6h33min. "A duração do eclipse total, ou seja, a Lua imensa no cone de sombra da Terra, será de 78 minutos", diz.


FONTE: Terra
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E mais:

Pela internet: A agência espacial americana, a NASA, fará cobertura do evento pelo seu site e redes sociais. Os usuários poderão acompanhar a cobertura a partir das 3h. O evento terá duração de três horas. O pico do eclipse, quando a Lua entra na sombra da Terra, vai acontecer às 4h45min.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Oficina para professores no Museu Ciência e Vida



O Museu Ciência e Vida realizará, no dia 12 de abril, de 9 h às 12 h, a oficina Relógio Solar, voltada para professores. O curso é gratuito e os interessados deverão se inscrever pelo telefone (21) 2617-7797.

A oficina abordará, de forma lúdica, os diferentes fenômenos naturais que permitem registrar a passagem do tempo, especialmente sobre o movimento anual do sol. O Museu fica na Rua Aíton da Costa, s/n - 25 de agosto, 2617-7797.

Mais informações, clicando AQUI!

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Evento: Oficina Relógio Solar
Quando: 12 de abril de 2014
Onde: Museu Ciência e Vida
Horário: 9h ao 12h
Endereço: Rua Aíton da Costa, s/n - 25 de agosto, em Duqeu de Caxias.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Imagem da Semana



Along the Western Veil
Image Processing: Oliver Czernetz


Explicação: Delicado na aparência, estes filamentos de gás brilhante envolto no céu do planeta Terra na direção da constelação de Cygnus, compõem a parte ocidental da Nebulosa Veil. A Nebulosa Veil em si é uma grande remanescente de supernova, uma nuvem de expansão nascida da explosão da morte de uma estrela massiva. A luz da explosão da supernova original susceptível chegou à Terra mais de 5.000 anos atrás. Blasted no evento cataclísmico, a onda de choque interestelar arados através do espaço varre o material interestelar. Os filamentos brilhantes são realmente mais como longas ondulações em uma folha de visto muito bem separada em hidrogênio atômico (vermelho) e gás oxigênio (verde-azul). Também conhecida como Cygnus Loop, a Nebulosa Veil agora se estende por cerca de 3 graus ou cerca de 6 vezes o diâmetro da Lua cheia. Enquanto isso se traduz em mais de 70 anos-luz , na sua distância estimada de 1.500 anos-luz, esta imagem ampla da porção ocidental abrange cerca de metade dessa distância. Partes mais brilhantes do Véu ocidental são reconhecidos como nebulosas separadas, incluindo vassoura-de-bruxa (NGC 6960), na parte superior deste ponto de vista e Triângulo de Pickering (NGC 6979) abaixo e à direita do centro.

Fonte: NASA

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Eclipse lunar poderá ser visto de todo o Brasil entre 14 e 15 de abril

Fenômeno deixará a Lua avermelhada e deve acontecer com tempo bom e céu claro.
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Eclipse lunar total poderá ser observado a partir das 2 h no Brasil. Sérgio Moraes / Reutes

Um Eclipse lunar total - quando a terra fica entre o Sol e a Lua - acontecerá entre 14 e 15 de abril e poderá ser visto de todo o Brasil por volta das 2 h horas da manhã, além do leste da Ásia, leste da Austrália, EUA e Canadá, oceanos Atlântico e Pacífico.

Durante o fenômeno, que pode durar até quatro horas e ser observado a olho nu, a lua cheia passa pela sombra da Terra, que bloqueia a luz solar que ilumina o satélite. A Lua poderá ficar com uma coloração avermelhada (na área da penumbra) ou mais escura e cinza (quando a Lua entra na umbra da Terra)

Astrônomos dizem que a melhor coisa sobre o eclipse lunar no dia 15 de abril é o fato de acontecer com tempo bom e céu claro.

FONTE: O Globo

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Horários eclipse (tempo universal - U.T.)
ATENÇÃO, fusos com Horário de Brasília: diminuir 3 horas.

Lua entra na penumbra: 4 h 51 min 18 s
Lua entra na sombra (Início parcialidade): 5 h 57 min 15 s
início totalidade: 7 h 05 min 51 s
Máximo eclipse: 7 h 45 min 07 s
Fim totalidade: 8 h 23 min 39 s
Lua sai da sombra (Fim parcialidade): 9 h 32 min 40 s
Lua sai da penumbra: 10 h 38 min 34 s

terça-feira, 8 de abril de 2014

10 fenômenos científicos que vão deixar você de queixo caído


[Hiperscience] O mundo é mais do que os olhos podem ver. Mas nada que uma ajuda da tecnologia, principalmente no que diz respeito à captação de imagens, não resolva pelo menos um pouco desse nossa dificuldade de ver o que realmente está acontecendo a nossa volta. Pronto para ficar de queixo caído?


Clique aqui e veja no Hipercience os DEZ fenômenos.


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Dedicação de professores inspira alunos a se interessar por ciências


Já parou para imaginar como um professor pode mudar a vida de um aluno?
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Alunos estudam astronomia na Agência Espacial Brasileira - Divulgação OBA

O estudante Richard Martin iniciou o ensino médio vislumbrando cursas faculdade de música, mas ao final mudou de ideia e agora vai se tornar professor de física. A razão disso foi a dedicação do seu próprio mestre de física André Tato, que despertou o talento de Richard, ao repassar conteúdos além dos estabelecidos no currículo. André Tato leciona física no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro e, desde 2007, coordena um grupo de alunos para o aprendizado de astronomia e participação nos eventos da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Ele conta que as atividades do grupo não valem nota para a disciplina e consegue reunir por volta de 35 alunos.

"Conseguimos fazer um debate civilizado sobre astronomia e a única coisa que ganha é o conhecimento, que vai além da questão conteudista", diz Tato, explicando que aqueles com mais potencial formam uma equipe mais focada em olimpíadas.
O professor conta que o aluno Richard Martim foi medalhista da OBA em 2009 e 2010 e medalha de ouro na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia, em 2010, na Colômbia. "Chega a um ponto em que não consegui acompanhar o aprendizado dele e tive que passá-lo para outro professor mais especializado".

E foi durante esse trabalho de orientação que Tato acabou sendo o exemplo. "O conhecimento extrapola muito o do ensino médio, então a gente vê que pra se forma na faculdade é um pulo. Muitos colegar se formaram como bacharéis em física e eu preferi seguir a carreira acadêmica, muito inspirado no trabalho do André Tato", disse Richard, que está no quarto ano de licenciatura em Física na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para o futuro professor, é preciso uma mudança no ensino da ciência. "As escolas têm uma meta muito restrita, preparam muito só para o vestibular, fazem sua propaganda em cima do número de alunos aprovados. Mas quando o ensino está focado no ser humano, no cidadão, a visão de mundo dos alunos muda e esse tipo de ganho é que vai despertar o interesse profissional".

Enrick Magalhães, também ex-aluno de André Tato, diz qeu não encontrou outro professor que se comparasse a ele em termo motivacionais. "O que o Tato faz é louvável, ele faz com que a galera que não quer estudar física se interesse, gasta o tempo dele e não ganha nada mais por isso. A experiência para mim não vai render profissionalmente, mas teve um apelo tão forte que foi insubstituível na minha vida, me faz ser uma pessoa melhor", disse Enrick, que faz faculdade de Desenho Industrial.

Para o professor João Batista Garcia Canalle, do Instituto de Física da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, astrônomo e coordenador nacional da OBA, é uma satisfação encontrar professores que extrapolam o que se vê. "O professor não pode ser um burocrata, ele precisa ir além do trabalho em sala de aula, envolver os alunos no que está acontecendo a sua volta".

Assim com André tato, a professora Maria Salete Battilani, que leciona ciências, química e física na escola Estadual Antônio de Almeida Prado, em Iepê (SP), também vai além e coordena vários projetos e viagens com os alunos, organiza e participa de encontros de astronomia com os professores da região, prepara os estudantes para a OBA e é uma entusiasta do conhecimento científico.

"Ela é uma pessoa fora do normal, a melhor professora que já tive, incentiva os alunos, é uma amiga e dou muita força para ela. Por ser professora de uma escola pública, sem muitos recursos, o que ela faz não é pouco", disse o estudante Rafael Engel Ducatti, ex-aluno de Salete.

Segundo o professor Canalle, a professora Salete faz um trabalho exemplar. "Ela tem iniciativa, e os alunos respondem participando dos eventos que ela organiza. São exemplos como esse que gostaríamos de ver em toda escola, um professor que faz muito mais".

A prova deste ano da OBA está marcada para o dia 16 de maio, e as inscrições para escolas ainda não participantes já estão abertas.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Imagem da Semana


Credito da imagem e direitos autorais: Ian Sharp

Um brilho azul estranho e colunas sinistras de poeira escura destacam M78 e outra nebulosa de reflexão brilhante na constelação de Orion. O pó escuro filamentar não só absorve a luz, mas também reflete a luz de várias estrelas azuis brilhantes que se formaram recentemente na nebulosa. Das duas nebulosas de reflexão na foto acima, a mais famosa nebulosa é M78, no centro da imagem, enquanto NGC 2071 pode ser visto ao seu canto inferior esquerdo. O mesmo tipo de dispersão que colore o céu diurno aumenta ainda mais a cor azul. M78 é cerca de cinco anos-luz de diâmetro e visível através de um pequeno telescópio. M78 aparece acima apenas como era 1600 anos atrás, no entanto, porque esse é o tempo que a luz leva para ir de lá para cá. M78 pertence ao maior complexo de Orion nuvem molecular que contém a grande nebulosa em Orion e a Nebulosa Cabeça de Cavalo.

Fonte: NASA

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Canal Livre, da Band, debate as ciências do universo


Dividido em cinco blocos, o programa Canal Livre, da emissora Band, discute assuntos interessantes como ciência do universo.
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[PARTE 1] O programa recebe Douglas Galante, que é doutor em astronomia pela USP, pesquisador em aplicações de astrobiologia e astroquímica. Outro convidado é Sylvio Ferraz-Mello, doutor Honoris Causa do Observatório de Paris e editor-chefe da publicação norte-americana "Astronomia Dinâmica e Mecânica Celeste". Neste primeiro bloco, o debate se concentra na procura de vida inteligente for do planeta.

[PARTE 2] Entrevistados comentam sobre as condições favoráveis que um planeta precisaria para que desenvolvesse vida ou recebesse o ser humano.

[PARTE 3] Neste bloco os convidados discutem sobre o quanto a religião ajuda ou atrapalha a ciência, além da importância do Observatório do Vaticano para as novas descobertas.

[PARTE 4] Neste bloco os convidados analisam condições na Terra para A evolução das espécies, assim como os mecanismos que poderiam fazer que houvesse vida em outro planeta.

[PARTE 5] Entrevistados discutem o estudo de planetas fora do sistema solar e a participação brasileira nessas pesquisas, como por exemplo a Missão Poirot ou a Missão Kepler que estão paradas, ou a recente Missão Platum, ainda em atividade.

Segue os links de cada bloco:

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5


quarta-feira, 2 de abril de 2014

terça-feira, 1 de abril de 2014

II Concurso Nacional de Astrofotografias abre inscrições em abril


Para os amantes da astrofotografia.
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As inscrições para participar da segunda edição do Concurso Nacional de Astrofotografias (CNDA) começam dia 07 de abril, exclusivamente no site oficial do Concurso: http://concursodeastrofotografia.weebly.com/ . Qualquer pessoa, desde qeu resida em território nacional e tenha pelo menos uma astrofotografia, ou seja, uma fotografia que tenha elementos relacionados à astronomia, e que esta seja de autoria própria, pode participar do concurso. As inscrições são gratuitas e o participante deverá informar no ato de inscrição o seu nome, e-mail, título da astrofotografia e informações técnicas.

Após o término das inscrições, no dia 31 de julho, no site do concurso, será disponibilizado a página oficial para a votação pública. As astrofotografias mais votadas durante o período de votações poderão ser premiadas com brindes, que são disponibilizados por empresas e instituições parceiras, como a Tellescópio, que forneceu o brinde para o primeiro colocado na edição anterior.

Neste ano, os prêmios serão disponibilizados de acordo com o número total de votos recebidos, sendo que haverá uma vaga reservada para astrofotografias feitas apenas com câmera fotográfica, uma vaga reservada para astrofotografia feitas com auxílio de telescópio com abertura maior ou igual 70 mm  e uma vaga reservada para astrofotografias feitas com auxílio de telescópio com abertura maior do que 70 mm. Outras informações podem ser acessadas no regulamento oficial: http://concursodeasstrofotografia.weebly.com/regulamento.html .

O objetivo do Concurso é a divulgação da astronomia no Brasil, e a exposição dos trabalhos brasileiros na área de astrofotografia.