segunda-feira, 28 de abril de 2014

Fevre inaugura Centro de Astronomia


Foi inaugurado no dia dez de abril pela Fundação Educacional (Fevre) o Centro de Observação Astronômica. O projeto "Fevre de olho no céu" irá atender 720 estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio, períodos matutinos e noturno, dos colégios Getúlio Vargas, João Batista de Athayde, João XXIII e Delce Horta Delgado.


Todas as noites de terça-feira uma turma de 30 alunos irá participar de sessões de observação astronômica no centro, que será montado em um mirante no 3º andar do prédio do Colégio Getúlio Vargas, no bairro Laranjal. Quatro professores da rede Fevre, Carlos Henrique Magalhães, Vagner Franklin, Paulo Roberto Porto e Otília Maria Abreu Moura, são os responsáveis pelo projeto que tem o objetivo de introduzir a astronomia de uma maneira atraente, através do uso de um telescópio, despertando o interesse dos estudantes em observar o céu.

O professor Carlos Henrique, que há 26 anos leciona História e Geografia na Fevre, explicou que o projeto quer despertar a curiosidade científica dos estudantes. Ele declarou que o mirante que já existia passou por umas pequenas melhorias com a instalação de um gradil protetor e terá a montagem do telescópio adquirido em convênio com a Fundação Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). O objetivo é fazer com que os estudantes possam observar o céu, os ciclos da lua, identificar os planetas e as constelações, entender melhor as noções de criação e expansão do universo com a teoria do Big Bang, a explosão que teria criado o universo.

Ainda segundo o professor, não irão escrever nada, anotar nada, mas irão despertar a curiosidade deles com noções de astronomia, Segundo ele, o projeto é uma iniciativa da implementação pedagógica da fundação.

O professor disse ainda que, antes de olhar para o céu os estudantes vão assistir a um vídeo de seis minutos e terão informações no laboratório da fundação, próximo ao mirante, sobre astronomia, com o uso do programa de computador Stellarium, que detém informações básicas de astros, planetas, constelações. Os estudantes irão receber ainda explicações dos calendários dos povos Maia e Tupi Guarani, e como observando as fases da lua esses povos sabiam o tempo certo para o plantio e a colheita.

"Nós temos um planetário da Fevre, que será utilizado nesse projeto para despertar a curiosidade científica dos estudantes", frisa o professor, lembrando que a visão multidisciplinar que a astronomia apresenta como ciência será absorvida pelos estudantes do ensino médio, o que pode ajudá-los mais tarde para a escolha da carreira profissional.

A Fevre vai disponibilizar um ônibus par levar ao mirante os alunos das outras unidades da fundação. O grupo de alunos será dividido enquanto um recebe noções no laboratório, o outro olha o céu no telescópio com dois a três minutos e observação para cada estudante.

FONTE: A Voz da Cidade

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